Bolsonaro afirma que pode adiar escolha para a PGR
Presidente, que havia sinalizado que poderia bater o martelo na próxima segunda-feira, afirmou hoje que cerca de 80 nomes estão no páreo

O presidente Jair Bolsonaro declarou, nesta sexta-feira, 9, que pode adiar a escolha do comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) para sexta-feira da semana que vem. "Porque é uma escolha muito importante, né?", declarou após ser perguntado sobre o motivo de estender a decisão quando deixava o Palácio da Alvorada.
Anteriormente, ele havia falado que poderia bater o martelo sobre a PGR na próxima segunda-feira, 12. "O mesmo de quando você se casou na tua vida. Você não escolheu bastante para se casar? E ela também escolheu bastante para casar contigo", comentou, ao comparar a situação à escolha para a Procuradoria-Geral.
O presidente declarou ainda que "uns 80" nomes estão no páreo. "Todo mundo está no páreo". Bolsonaro concedeu a entrevista ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, com quem disse estar conversando sobre a PGR. "Em grande parte eu me aconselho com ele. Eu sou técnico de um time de futebol, ele é um jogador. Então jogador conversa comigo, dá sugestão: 'esse nome talvez não dê certo, aquele seja melhor'."
A atual ocupante do cargo, Raquel Dodge, não integra a lista tríplice eleita pela classe dos procuradores do Ministério Público Federal, mas está na disputa para ser reconduzida ao posto.
Seu mandato atual vai até 17 de setembro. Também fora da lista, o subprocurador-geral Augusto Aras, o procurador-regional Vladimir Aras, o procurador regional Lauro Cardoso e o subprocurador Paulo Gonet são outros nomes cotados.
Lista tríplice
A lista tríplice formada após eleição feita pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e apresentada ao presidente conta com o subprocurador-geral Mário Luiz Bonsaglia, a subprocuradora-geral Luiza Cristina Frischeisen e Blal Dalloul, que foi secretário-geral na gestão do ex-procurador-geral Rodrigo Janot. De perfil conservador, Bonsaglia é o que mais tem chances de ser escolhido dentro dos que estão na lista tríplice.
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O chefe do Executivo não é obrigado a indicar alguém da lista tríplice, mas desde 2003 essa tem sido a tradição. A partir de 2001, a ANPR passou a promover a escolha da lista, que representa os nomes preferidos da categoria para o cargo.
A lista então é apresentada ao presidente, que tradicionalmente escolhe dali o nome a ser sabatinado pelo Senado Federal antes de assumir o mandato de dois anos à frente da Procuradoria-geral da República (PGR). O mandato é dois anos. Até 2001, a escolha do presidente era feita de forma livre, como ocorre, por exemplo, com os membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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