Diretora demitida da Apex diz ter sofrido pressão para manter contratos espúrios
Letícia Catelani e Márcio Coimbra, também demitido, são nomes que tinham sido indicados pelo chanceler Ernesto Araújo

A ex-diretora da Agência de Promoção à Exportação (Apex) Letícia Catelani, destituída do cargo na segunda-feira (6) pelo novo presidente da agência, o militar Sérgio Segóvia, disse em suas redes sociais que sofreu pressão do governo de Jair Bolsonaro pela manutenção de "contratos espúrios" e que agora "paga o preço" por ter combatido a corrupção.
"Combati incansavelmente a corrupção e fechei as torneiras que a alimentavam", escreveu Letícia em seu Twitter. "Estou pagando o preço. Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios, além de ameaças e difamações. Não me intimidei! Gratidão pelo apoio e o movimento."
Ela e outro diretor, Márcio Coimbra, também demitido, são nomes que tinham sido indicados pelo chanceler Ernesto Araújo. Desde janeiro, a Apex se tornou um dos principais focos de embate entre "olavistas" - seguidores do escritor Olavo de Carvalho, como o chanceler - e militares, com embates, principalmente, entre Letícia e os dois últimos presidentes. O próprio Olavo de Carvalho está em atrito público com militares ligados ao governo.
No comando da Apex, Segóvia é contra-almirante na Marinha e atuou em diversas áreas do órgão. Em nota, a agência informou que, "na área de comércio exterior, foi responsável pelos processos de logística e de aquisição internacional, quando encarregado do grupo de recebimento de navio no estrangeiro. É fluente nos idiomas inglês e espanhol".
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