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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Juros

Ata do Fed mostra maior preocupação com crescimento nos EUA

Documento também faz comentários sobre chance de recessão apontada por modelos estatísticos e inversão da curva de juros

Eduardo Campos
Eduardo Campos
9 de outubro de 2019
16:20
Fed banco central americano
Sede do Federal Reserve (Fed) - Imagem: Federal Reserve

A ata da reunião de 18 de setembro do Federal Reserve (Fed) mostra um banco central mais preocupado com o ritmo de crescimento da atividade nos Estados Unidos em comparação com as discussões de julho.

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Entre os vetores de preocupação estão a guerra comercial, o Brexit e as tensões geopolíticas em Hong Kong e Oriente Médio. Esses eventos podem resultar em queda dos investimentos e no ritmo de contratação, trazendo consequências negativas sobre o consumo e a economia como um todo.

O documento também mostra que alguns participantes comentaram sobre os modelos de previsão e inversão da curva de juros mostrando um “aumento notável” na probabilidade de recessão nos próximos meses. Por outro lado, também foi destacada a dificuldade de se extrair os sinais corretos desses modelos de projeção.

Corte ou manutenção?

Nas discussões sobre política monetária, a maioria dos participantes achou apropriada a redução de 0,25 ponto percentual no juro, para o intervalo entre 1,75% e 2%. Mas sabemos que o placar não foi unânime, pois tivemos dois votos por manutenção e outro por corte de meio ponto.

Nessas discussões, a ata nos mostra que mais gente chegou a apoiar tanto a estabilidade, quanto o corte de meio ponto.

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A parte predominante viu uma piora nos indicadores econômicos e inflação ainda longe da meta como vetores a favorecer o corte de 0,25 ponto. Para alguns deles, esse corte antecipado seria uma forma de dar melhor suporte para a economia enfrentar o ambiente de maior incerteza.

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Os votos pela estabilidade se apoiaram na avaliação de que as projeções para a economia tinham mudado muito pouco desde a última reunião. Esse grupo reconhece o aumento das incertezas, mas não considera que isso seja suficiente para mudar a perspectiva de crescimento da economia. Outra preocupação expressada foi com relação a possíveis desequilíbrios financeiros.

Dois diretores chegaram a defender corte de meio ponto. Para eles, esse movimento ajudaria a reduzir os riscos de desaceleração da atividade e inflação ainda muito baixa. Esses dois membros do Fed também argumentaram que o Fed precisa de uma política de juro suficientemente acomodativa para afastar os EUA de uma combinação pouco desejável já vista em outros países de inflação baixa, atividade fraca e juro próximo de zero.

Sobre os próximos passos da política monetária, o consenso é de que não há um curso predeterminado e que as decisões seguirão dependendo da evolução dos dados.

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O colegiado discutiu, no entanto, a necessidade de sinalizar ao mercado até que ponto o Fed pretende seguir afrouxando sua política. Alguns participantes destacaram que os preços de mercado sugerem mais cortes de juros e que seria interessante promover algum alinhamento de expectativas. Algo que pode acontecer no comunicado da reunião do dia 31 de outubro.

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