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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DO DIA

A explosão de ganhos patrocinada pelo Fed: entenda por que o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones renovaram máximas

O banco central norte-americano elevou pela segunda vez seguida a taxa de juro em 0,75 ponto percentual, mas calibre do aumento não assustou os investidores em Wall Street

Carolina Gama
27 de julho de 2022
17:03 - atualizado às 17:04
O Touro de Wall Street, no distrito financeiro de Manhattan, em Nova York, nos EUA. - Imagem: Shutterstock

Wall Street viveu nesta quarta-feira (27) um dia que estava apenas nas lembranças dos investidores: uma explosão de ganhos do Dow Jones, do S&P 500 e do Nasdaq — patrocinada pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. 

Os três principais índices de ações de Nova York iniciaram o dia já em alta, basicamente embalados pelos balanços das grandes empresas de tecnologia dos EUA. 

E se mantiveram em campo positivo após o anúncio da decisão do Fed de elevar, mais uma vez, a taxa de juro em 0,75 ponto percentual (pp) para tentar conter a maior inflação nos EUA em 41 anos. 

Essa é a ação consecutiva mais rigorosa desde que o Fed começou a usar a taxa básica como principal ferramenta de política monetária, no início dos anos 1990.

Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:

  • Dow Jones: +1,37%, 32.196,00 pontos
  • S&P 500: +2,61%, 4.023,32 pontos
  • Nasdaq: +4,06%, 12.032,42 pontos

Powell deixa a porta aberta e S&P 500 entra

O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq atingiram máximas da sessão à tarde, quando Powell deixou a porta aberta sobre o tamanho do movimento do juro na próxima reunião, em setembro, e indicou que a tendência era de redução da magnitude dos aumentos. 

Apesar de ter dado esperanças aos investidores de que o Fed seguirá aumentando a taxa básica, mas em ritmo menor, Powell tentou manter os pés no chão. 

“Não vamos medir esforços para trazer a inflação para a meta no longo prazo e se precisarmos ser mais agressivos do que já estamos sendo agora, não vamos hesitar”, disse ele. 

Mas a cereja do bolo veio quando Powell negou que a economia dos EUA esteja em recessão. O presidente do Fed afirmou que haverá uma desaceleração do crescimento diante da magnitude do aperto monetário. 

Ele alegou que esse crescimento menor era o preço que o Fed teria que pagar para manter a inflação sob controle — o que, segundo ele, é um dano aceitável para não comprometer o futuro da maior economia do mundo. 

Veja também: É hora de investir em ações do exterior ou em BDRs?

E as bolsas na Europa?

Os mercados europeus fecharam antes do anúncio da decisão do Fed, mas ainda assim terminaram a sessão em alta como o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones. 

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,5%, com as ações de viagens e lazer avançando 3% para liderar os ganhos.

  • Londres: +0,57%
  • Paris: +0,75%
  • Frankfurt: +0,53%

Os investidores globais estavam focados hoje na decisão de política monetária nos EUA. Como muitos bancos centrais ao redor do mundo, o Fed está agindo agressivamente para conter a inflação em um cenário de desaceleração da atividade econômica.

As preocupações com a economia global se aprofundaram na terça-feira (26), depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou as projeções de crescimento mundial para 2022 e 2023, classificando as perspectivas como “sombrias e mais incertas”.

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