S&P 500 vence corrida contra o Fed e fecha em alta — Dow Jones e Nasdaq pegam carona nos ganhos
O índice mais amplo de Nova York chegou a operar em queda assim que a ata da reunião de maio do banco central norte-americano foi divulgada e confirmou que mais elevações de juros vem aí
O S&P 500 oscilou entre perdas e ganhos antes de se firmar em campo positivo e encerrar a quarta-feira (25) em alta — levando com ele na carona o Dow Jones e o Nasdaq.
Os ganhos vieram depois que a ata do Federal Reserve (Fed) mostrou que os dirigentes do banco central norte-americano estão prontos para pisar no acelerador dos juros para conter a inflação.
Mas o Fed irá fazer isso sem elevar o giro do motor: os aumentos da taxa virão na casa de 0,50 ponto percentual (pp) nas próximas duas reuniões — e não 0,75 pp como alguns investidores temiam.
Assim que o documento foi divulgado, o S&P 500 devolveu os ganhos e chegou a operar em queda, afinal, um ritmo agressivo de aperto monetário pode jogar a economia dos EUA em recessão.
Mas os temores foram sendo dissolvidos conforme os investidores foram digerindo a ata e os sinais dos próximos passos do Fed.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:
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- Dow Jones: +0,60%, 32.121,53 pontos
- S&P 500: +0,95%, 3.979,00 pontos
- Nasdaq: +1,51%, 11.434,74 pontos
S&P 500 segue as bolas na Europa
O S&P 500 seguiu os rastros deixados pelas bolsas europeias, que fecharam antes da divulgação da ata do Fed desta quarta-feira.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,8%. As ações de petróleo e gás subiram 2,1% para liderar os ganhos.
- Londres: +0,51%
- Paris: +0,73%
- Frankfurt: +0,63%
O avanço das bolsas europeias ocorreu depois que os mercados regionais recuaram na terça-feira (24), acompanhando o sentimento global negativo, já que os mercados dos EUA lutaram para manter uma recuperação após semanas de perdas.
Houve alguns dados positivos, com uma leitura do índice de gerentes de compras (PMI) para a zona do euro em maio chegando a 55,8, um pouco acima das estimativas, já que o crescimento dos negócios em todo o continente desacelerou, mas permaneceu resiliente.
Ainda assim, as preocupações globais com a inflação e o crescimento limitaram os ganhos.
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