PicPay, da família Batista, avalia buscar sócio para carteira digital
Criada como uma startup por três empreendedores do Espírito Santo, o PicPay foi comprado pelos Batistas em 2015. Dona da JBS, maior companhia de processadora de carne do mundo, a família tem vários outros negócios

O PicPay, carteira digital que pertence à família Batista, dona da JBS, deve buscar um investidor para impulsionar seu crescimento, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. O Bradesco BBI está assessorando a companhia, que estuda qual a melhor estratégia para expandir negócio.
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Controlada pelo Banco Original, o PicPay também não descarta partir para uma abertura de capital. Ainda há várias possibilidades na mesa, afirmou uma fonte a par do assunto. A entrada de um investidor poderá dar maior robustez ao grupo para uma futura ida à Bolsa.
Com 13 milhões de contas, o PicPay é um aplicativo de meios de pagamento pelo celular e um dos líderes do setor de carteiras digitais no Brasil, onde foi o primeiro a oferecer pagamento QR Code. As plataformas Mercado Pago, do Mercado Livre, e o iti, do Itaú Unibanco, estão entre os principais concorrentes do negócio.
Atualmente, o PicPay movimenta cerca de R$ 900 milhões por mês. A expectativa da companhia é alcançar R$ 2 bilhões de transações mensais no ano que vem. Um dos fatores que devem dar impulso para bater essa meta é a implementação do sistema de open banking no Brasil, previsto para o segundo semestre de 2020. Esse sistema permitirá o compartilhamento de informações dos clientes no setor financeiro.
Criada como uma startup por três empreendedores do Espírito Santo, o PicPay foi comprado pelos Batistas em 2015. Dona da JBS, maior companhia de processadora de carne do mundo, a família tem vários outros negócios - é proprietária da Eldorado (papel e celulose), da Flora (de higiene e limpeza), de ativos de energia, além do Banco Original.
Teste
A busca por um investidor para seu carteira digital vai ser um teste para os irmãos Batista. O império da família foi abalado em maio de 2017, quando as delações dos irmãos Joesley e Wesley vieram à tona. Presos em 2017, acusados de corrupção e lavagem de dinheiro, eles foram afastados das funções executivas do grupo.
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Desde que os escândalos foram revelados, o grupo se desfez de vários negócios, como a Vigor e a Alpargatas. Dois anos e meio depois, a família volta a fazer planos mais robustos para os seus principais negócios. Planeja, por exemplo, listar as ações da JBS nos EUA.
Em nota, a assessoria do PicPay informou que "o setor tem despertado cada vez mais o interesse de investidores e do mercado, e a companhia analisa as diversas alternativas estratégicas para acelerar ainda mais seu crescimento." O Bradesco BBI confirmou que está assessorando o negócio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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