CEO da Tesla, Elon Musk fecha acordo com CVM dos EUA para colocar um revisor em seus tuítes
Decisão promete acabar com as várias polêmicas em que o executivo se meteu nos últimos tempos ao usar sua conta pessoal no Twitter

Depois de muitas dores de cabeça envolvendo negócios de peso, o CEO e fundador da Tesla, Elon Musk, fechou um acordo na semana passada com a Comissão de Valores dos EUA (SEC, em inglês) para colocar limites em seus próprios tuítes.
A decisão promete acabar com as várias polêmicas que Musk se meteu nos últimos tempos ao usar sua conta no Twitter para soltar informações-chave sobre os negócios da Tesla.
No acordo, o executivo ficará livre para postar o que bem entender nas redes sociais, exceto quando o assunto for Tesla. Nesses casos, a publicação deverá passar pelo aval de um representante jurídico da companhia antes de ir ao ar.
Entre os casos barrados estão:
- informações sobre a condição financeira da empresa, fusões, aquisições ou joint ventures;
- números de produção, vendas ou entrega;
- dados sobre linhas de negócios da Tesla;
- projeção, previsão ou números de estimativas referentes aos negócios da empresa que não foram publicados anteriormente na orientação oficial;
- eventos relativos aos valores mobiliários da empresa
- decisões legais ou regulamentares não públicas;
- qualquer evento que requeira a apresentação de um Formulário 8-K;
- informações sobre mudanças na diretoria da Tesla.
Uma história de cabeçadas
O embate entre a SEC e Musk começou lá atrás, depois depois que o executivo tuitou, em 7 de agosto de 2018, que tinha "financiamento garantido" para uma aquisição privada da empresa por US$ 420 por ação.
Leia Também
Banrisul será o novo Banco do Brasil? BTG avalia risco da carteira rural do banco gaúcho
https://twitter.com/elonmusk/status/1026872652290379776?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1026872652290379776&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.yourmoney.com.au%2Fbusiness%2Fbig-business%2Felon-musks-fight-tesla%2F
Na ocasião, a SEC apresentou uma queixa alegando que Musk havia cometido fraude de valores mobiliários. Processos também foram movidos por vários investidores, que afirmavam que seus os tuítes influenciaram artificialmente as ações da empresa, já que o executivo é o maior investidor.
Após a reclamação, Musk chegou a um acordo com a comissão. Nele, a Tesla pagaria uma multa de US$ 20 milhões e nomearia diretores independentes para o conselho, enquanto Musk também desembolsaria US$ 20 milhões e renunciaria ao cargo de presidente por um período de pelo menos três anos.
Mas a trégua durou pouco. Em 19 de fevereiro deste ano, Musk voltou a abrir o bico, afirmando que a Tesla produziria cerca de 500.000 carros este ano, corrigindo-se horas depois.
https://twitter.com/elonmusk/status/1098013283372589056?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1098013283372589056&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.yourmoney.com.au%2Fbusiness%2Fbig-business%2Felon-musks-fight-tesla%2F
Para a SEC, o tuíte havia sido uma clara violação do acordo. Já Musk defendia a posição que sua publicação estava dentro da norma. O embate se sustentou por mais de dois meses, até que um novo acordo foi selado.
Minha Casa Minha Vida dá fôlego às construtoras: MRV (MRVE3) e Direcional (DIRR3) chamam atenção, diz BB-BI
Prévias do terceiro trimestre mostram que construtoras listadas seguem em um bom momento de vendas e lançamentos
Adeus, Google Chrome? Como é o novo navegador da dona do ChatGPT — e como acessar o Atlas
OpenAI lança nesta terça-feira o ChatGPT Atlas e coloca à prova o domínio de duas décadas do Google Chrome como principal navegador dos internautas
Shopee investe R$ 36 milhões em cupons de desconto e entra na guerra da Black Friday
Iniciativa inclui R$ 20 milhões em descontos no “11.11” e R$ 16 milhões para a Black Friday
Produção de minério da Vale (VALE3) atinge o maior nível desde 2018 e preços melhoram; confira os números do 3T25
De acordo com a mineradora, a execução bem-sucedida da estratégia de portfólio de produtos ajudou a produção a subir e também apoiou a realização de preços
Imposto no Brasil abocanha lucro da Netflix (NFLX34) e streaming tem resultado abaixo do esperado
Gasto inesperado de US$ 619 milhões no Brasil diminuiu a margem operacional da Netflix e impediu o streaming de atingir a meta
‘R$ 4 milhões por dia’: Conheça a sonda com que a Petrobras vai perfurar a Margem Equatorial
Sonda da Petrobras tem capacidade para perfurar até 12,1 mil metros de profundidade; mais de R$ 180 milhões já foram gastos
Com ouro em disparada, BTG vê mineradora Aura (AURA33) em “momento imparável”
As ações da Aura Minerals (AURA33) já subiram 50% no ano, e o BTG diz que espera que a produção continue crescendo
Com o agro em crise, Banco do Brasil (BBAS3) dá início à renegociação de dívidas rurais
Nova linha BB Regulariza Agro permite renegociar dívidas de produtores afetados por perdas de safra em meio a pressão da inadimplência no agro sobre o balanço do banco estatal
O céu é o limite: Embraer (EMBR3) quebra recorde e fecha terceiro trimestre com US$ 31,3 bilhões em pedidos
Com contratos firmes com Latam e Avelo, o backlog da empresa atinge o maior patamar da história — e a Embraer projeta nova aceleração a partir de 2026
Ambipar (AMBP3) finalmente pede recuperação judicial. Entenda a história do colapso da empresa
A companhia afirma que suas operações seguem normalmente. No entanto, o valor total da dívida da empresa não foi revelado
Bancões na corrida do ouro: as estratégias do Banco do Brasil, Bradesco e Santander para conquistar a alta renda
Em período de inadimplência crescente, bancos aceleram planos para cativar clientes endinheirados, com cartão de crédito, concierges, Fórmula 1 e mais
Petrobras (PETR4) assina acordo de equalização de Jubarte; valor devido à União é de R$ 1,54 bilhão
A estatal informou que as negociações com os parceiros do campo de Argonauta — Shell Brasil, Enauta (Brava) e ONGC Campos — ainda estão em andamento
Exclusivo: segunda instância deve confirmar decisão inédita que colocou a Oi (OIBR3) de cara com a falência
Decisão inédita que afastou toda a diretoria da Oi (OIBR3) deve ser mantida no Tribunal de Justiça do Rio; empresa tenta reverter medida que destituiu o conselho
O gigante acordou: a nova ‘arma secreta’ da Amazon na batalha do e-commerce brasileiro
Batendo de frente com Mercado Livre, uma nova funcionalidade da norte-americana tem potencial de fidelizar o cliente — apesar das margens baixas
Quer morar em uma base da Nasa? Governo dos EUA coloca imóvel com planetário e 25 telescópios à venda, mas o preço não é uma pechincha
Construída em 1963, a antiga base da Nasa na Carolina do Norte teve papel importante na Guerra Fria e agora está à venda por US$ 30 milhões (R$ 162 milhões)
Depois de anos de embate, Petrobras (PETR4) obtém licença histórica para perfurar Margem Equatorial
Após anos de disputa com órgãos ambientais e pressões políticas, estatal inicia perfuração em águas profundas do Amapá, em uma das regiões mais promissoras — e controversas — do país
Cogna (COGN3) é destaque no Ibovespa com alta de mais de 6% — e analistas ainda veem espaço para mais
Com alta de 210% desde janeiro, as ações da empresa conquistaram o posto de melhor desempenho na carteira do Ibovespa em 2025
Fleury (FLRY3) diz que negociações com Rede D’Or (RDOR3) continuam, mas ações caem na bolsa; qual a chance de um acordo?
Para o BTG, comunicação do Fleury reforça que conversas ainda estão de pé e que acordo é ainda mais provável
Isa Energia (ISAE4) confirma captação de R$ 2 bilhões em debêntures — mercado segue de olho na dívida da companhia
Recursos serão usados no reembolso de despesas de um projeto de transmissão elétrica; captação ocorre em meio ao avanço da alavancagem da companhia
Em crise, Invepar entrega controle da Linha Amarela no RJ ao fundo Mubadala para quitar dívidas e estende trégua com credores
Negócio marca mais um capítulo da reestruturação da Invepar, que busca aliviar dívidas bilionárias e manter acordos com credores enquanto o Mubadala assume o controle da Linha Amarela, no Rio de Janeiro