Desemprego fica em 11,8% em setembro e atinge 12,5 milhões
Já população subutilizada chegou a 27,5 milhões de pessoas, recuando 3,4% frente ao trimestre móvel anterior, segundo dados do IBGE

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada total chega a 12,5 milhões de pessoas, um recuou de 2,0%, ou menos 251 mil pessoas, frente ao trimestre de abril a junho de 2019 (12,8 milhões de pessoas). O número está estatisticamente estável frente a igual trimestre de 2018, de 12,5 milhões de pessoas.
Segundo o IBGE, a população ocupada chegou a 93,8 milhões, crescendo em ambas as comparações: 0,5% em relação ao trimestre anterior e 1,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018. No entanto, a categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a um novo recorde: 24,4 milhões de pessoas - crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior.
Fora da força de trabalho
A população fora da força de trabalho permaneceu estável em ambas as comparações, chegando a 64,8 milhões de pessoas. A taxa composta de subutilização da força de trabalho variou -0,8 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior, chegando a 24,0%. O número não variou em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018.
A população subutilizada chegou a 27,5 milhões de pessoas, recuando 3,4% frente ao trimestre móvel anterior, diz o IBGE. Enquanto a população desalentada diminuiu para 4,7 milhões. O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%) variou -0,2 p.p em relação ao trimestre anterior (4,4%) e ficou estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (4,3%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado chegou a 33,1 milhões, com estabilidade em ambas as comparações. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) foi recorde na série histórica e cresceu nas duas comparações: 2,9% (ou mais 338 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 3,4% (mais 384 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
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