Fundos de small caps são os mais rentáveis do ano; saiba quanto rendeu cada tipo de fundo até o fim de novembro
Fundos de ações tiveram o melhor desempenho do ano até agora; fundos que investem em títulos públicos de longo prazo também têm se saído bem
 
					Os fundos de ações são os grandes campeões de rentabilidade em 2019. E dentro dessa categoria mais ampla, destaca-se um tipo de fundo de investimento que tem sido especialmente lucrativo até agora: os fundos de small caps.
Os fundos de small caps renderam 35,5% de janeiro a novembro deste ano, ante um Ibovespa de 23,2% no mesmo período. Small caps são as empresas de baixo valor de mercado, que podem ter grande potencial de crescimento e ações de baixa liquidez e alta volatilidade.
Essas ações são, portanto, mais sensíveis às condições de mercado que afetam as empresas. Seus preços costumam apanhar mais quando as perspectivas de mercado são ruins, mas também podem dar grandes porradas quando as perspectivas são boas.
Mas outras categorias de fundos de ações também entregaram rendimentos formidáveis neste ano. Os fundos que podem investir no exterior renderam 33,6%. Já os fundos de valor/crescimento, que investem em empresas que podem estar negociadas muito abaixo de seu valor justo ou que têm grandes perspectivas de crescimento, renderam, em conjunto, 32,8% neste ano.
Finalmente, os fundos mais ativos de ações - tanto os que investem apenas em ações do Ibovespa (Ações Índice Ativo) quanto aqueles que aplicam em quaisquer ações (Ações Livre) - renderam 28,9%. E os de ações que pagam bons dividendos apresentaram retorno de 24,3% até o fim de novembro.

Como você pode ver pela tabela, os desempenhos dos fundos de ações foram bem superiores aos retornos do mesmo período de 2018 - e olha que ano passado já foi bom para a bolsa. E o ano ainda nem terminou.
Leia Também
O outro grande vencedor esteve na renda fixa
Depois dos fundos de ações, os fundos de renda fixa classificados como Duração Alta Soberano foram os mais rentáveis do ano, com retorno de 16,4%. Esses fundos investem apenas em títulos públicos de longo prazo, que geralmente são prefixados ou, sobretudo, títulos atrelados à inflação, as famosas NTN-B. Eles são comumente chamados de fundos de inflação ou fundos IMA-B.
A valorização se deve à forte alta que esses títulos de longo prazo vêm apresentando neste ano, em função das quedas nos juros futuros. Tem papel pagando mais de 50% entre janeiro e novembro.
O retorno dos fundos Duração Alta Soberano, entretanto, está inferior ao IMA-B, índice de renda fixa que replica o desempenho de uma carteira de NTN-B de diferentes prazos. O índice teve alta de 20,5% no ano. Porém, o IMA-Geral, que replica uma cesta de títulos públicos de diferentes perfis e prazos, teve alta de apenas 11,8%.
Entre os multimercados, os desempenhos das diferentes categorias estiveram em linha com o desempenho do ano passado. Vale frisar ainda que, com exceção dos fundos de renda fixa mais conservadores, todos os tipos de fundos superaram o CDI no ano até agora.

Investidor migrou da renda fixa para outras classes de ativos
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5) pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) junto com informações sobre a captação da indústria de fundos e emissões no mercado de capitais entre janeiro e novembro de 2019.
Segundo a entidade, os fundos de investimento captaram R$ 228,1 bilhões no período, frente a uma captação de apenas R$ 69,1 bilhões no mesmo período do ano passado, uma alta de 230%. O patrimônio líquido dos fundos subiu 15,3%, de R$ 4,6 trilhões em dezembro de 2018 para R$ 5,4 trilhões em novembro deste ano.
As classes de fundos campeãs de captação no ano ate agora foram ações (entrada de R$ 67,5 bilhões) e multimercados (R$ 57,4 bilhões). Houve uma captação de R$ 59,7 bilhões em fundos de Direitos Creditórios (FIDC), mas muito impactada por um FIDC específico. Já os fundos de renda fixa tiveram captação líquida negativa de R$ 3,9 bilhões.
Com a queda dos juros, fica nítida a migração do investidor da renda fixa para outras classes de ativos ao longo do tempo. Em dezembro de 2016, 48% do patrimônio líquido dos fundos estava em renda fixa. Esse percentual vem caindo desde então, até atingir 41,1% em novembro de 2019.
Já o patrimônio alocado em ações e multimercados vem crescendo. Em novembro de 2019, os fundos de ações representavam 8,1% do patrimônio líquido dos fundos, e os multimercados, 21,4%, maiores percentuais por categoria desde 2015.

Tal migração também ficou evidente na carteira dos fundos. A participação de ativos mais conservadores, como operações compromissadas e títulos de renda fixa emitidos por bancos vem caindo, enquanto que a de ações vem subindo.
De dezembro de 2018 para outubro de 2019, a participação de renda variável na carteira dos fundos subiu 35,8%, enquanto a de CDB/RDB e DPGE, títulos conservadores emitidos por instituições financeiras, caiu 21,6% e 9,1%, respectivamente. Destaque ainda para o crescimento da participação de debêntures, títulos emitidos por empresas: alta de 40,8% no período.
A participação de títulos públicos tem se mantido mais ou menos estável, mas lembre-se de que muitos fundos andaram ganhando dinheiro com valorização dos títulos mais longos com a queda nos juros.

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3

 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					