Lucro líquido da MRV, rainha do imóvel popular, cresce 5,6% em 2018
Número da companhia ficou praticamente em linha com o esperado pelos analistas, que previam um lucro líquido de R$ 680,5 milhões

Os resultados da MRV, maior incorporadora do país, vieram dentro do esperado do mercado, com um lucro líquido de R$ 690 milhões em 2018, alta de 5,6% ante o resultado de R$ 653 milhões registrado em 2017. O aumento do lucro se explica pelo crescimento da companhia, pela redução do ciclo operacional e pela diluição das despesas com vendas, gerais e administrativas.
O resultado ficou praticamente em linha com o previsto pelos analistas, que previam um lucro líquido de R$ 680,5 milhões, segundo a Bloomberg.
A receita líquida da empresa atingiu R$ 5,4 bilhões, alta de 13,8% ante o ano anterior. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 988 milhões em 2018, avanço de 10,8% ante 2017.
E no trimestre?
No quarto trimestre, a companhia teve lucro líquido de R$ 191 milhões, alta de 5,8% ante o mesmo período ano anterior. O resultado foi exatamente igual ao esperado pelos analistas. A receita líquida do quarto trimestre somou R$ 1,52 bilhão, alta de 10,8%, enquanto o Ebitda do trimestre foi de R$ 273 milhões, avanço de 1,2%.
Conforme anunciado na prévia operacional divulgada pela empresa em janeiro, os lançamentos aumentaram 14,2% em 2018, para R$ 6,424 bilhões. As vendas contratadas aumentaram 2,7% e somaram R$ 6,217 bilhões.
Escorregão na margem
A MRV fechou o ano com queda na margem bruta, que foi de 33,2% (em 2017 foi 33,9%). Esta redução já era prevista por alguns analistas e ocorreu devido a um aumento da participação de projetos mais baratos em sua carteira, especificamente na faixa 1,5 do programa Minha Casa Minha Vida, que atende famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil.
Leia Também
A dívida líquida da empresa teve alta de 15% em dezembro de 2018 em comparação com um ano antes, e somou R$ 435 milhões.
Alívio nas despesas
Uma boa notícia veio da diluição das despesas, que contribuiu para o resultado. A relação entre as despesas comerciais e a receita operacional líquida em 2018 foi de 10,8%, 0,7 ponto porcentual abaixo do ano anterior. A relação entre as despesas gerais e administrativas sobre a mesma receita foi de 6,4% em 2018, queda de 0,3 ponto porcentual.
Segundo a empresa, a diluição de despesas ajudou a melhorar o retorno sobre patrimônio (ROE) anualizado, que foi de 17% em 2018, acima dos 13% registrados em 2017.
Outra informação positiva foi a queda das desistências de compra (distratos), que caíram 10,3% em 2018 para R$ 990 milhões.
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell