O frango com cerveja caiu mal: veja as reações aos balanços de BRF e Ambev
A Ambev segue com dificuldades em manter o amplo domínio do mercado brasileiro de cervejas, enquanto a BRF sofre com margens apertadas
Os tempos não andam bons para quem gosta de um frango com cerveja para acompanhar, principalmente se forem da BRF e da Ambev. As ações de ambas as empresas estão entre os destaques de queda na bolsa hoje depois da divulgação dos resultados do quarto trimestre.
A Ambev segue com dificuldades em manter o amplo domínio do mercado brasileiro de cervejas. No quarto trimestre, o volume de vendas no país apresentou queda de 2,1%.
O desempenho ficou abaixo da expectativa dos analistas do banco suíço UBS, que esperavam estabilidade no volume.
"O resultado foi uma amostra de que a busca da Ambev para recuperar a participação de mercado e as margens perdidas no Brasil pode levar tempo", escreveram os analistas, em relatório a clientes.
A expectativa do UBS é que a cervejaria apresente um aumento de 5% no volume no primeiro trimestre deste ano. O que não significa que os problemas enfrentados pela empresa, como a concorrência acirrada e a mudança na preferência dos consumidores, vão diminuir.
"Permanecemos cautelosos", afirmaram os analistas do banco, que possui recomendação de venda para a Ambev, com preço-alvo de R$ 16. Por volta das 16h15, as ações da empresa eram negociadas em forte queda de 5,28%, a R$ 17,39.
Leia Também
Margens apertadas na BRF
O megaprejuízo de R$ 4,46 bilhões no ano passado, o maior da história, nem foi o ponto mais comentado do balanço da BRF, que já havia anunciado que não entregaria a meta de endividamento nem de venda de ativos.
Assim como a Ambev, as ações da empresa também eram negociadas em queda. Por volta das 16h15, a baixa era de 4,77%, a R$ 20,57. No mesmo horário, o Ibovespa caía 1,77%.
Para o BTG Pactual, as margens da empresa ficaram abaixo do esperado no quarto trimestre, ainda mais considerando que essa é uma época em que a sazonalidade deveria contar a favor da empresa.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou 11% abaixo do esperado pelo banco quando descontado um ganho de R$ 133 milhões obtido com créditos fiscais e liquidação de estoques.
Os analistas do BTG têm recomendação neutra para as ações da BRF, com preço-alvo de R$ 25. "Nós enxergamos riscos para baixo nas nossas estimativas e planejamos atualizar nossos números em breve", escreveram em relatório.
Muito barulho
Mas a reação negativa em relação aos resultados de Ambev e BRF não foi unanimidade no mercado. Para os analistas do Goldman Sachs, apesar do barulho provocado por maiores despesas financeiras, os números da cervejaria no Brasil vieram em linha com o esperado. O banco americano recomenda a compra da ação da Ambev, com preço-alvo de R$ 20.00.
O Goldman também indica a compra de BRF, cujo preço-alvo é de R$30,80. Para os analistas, a empresa entregou bons números no Brasil, mas ainda precisa melhorar nas operações internacionais. "Se os gargalos fossem liberados, a recuperação poderia ser relativamente rápida", avaliam.
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
