O deputado federal e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disseque a equipe do presidente eleitor, Jair Bolsonaro (PSL), vai anunciar "alguns nomes técnicos" para o governo de transição entre quarta e quinta-feira desta semana.
Maioria no Congresso
Em entrevista às rádios CBN e Eldorado, Onyx disse que o governo Bolsonaro vai acabar com o "toma lá dá cá" e com o loteamento de cargos e estatais por razões políticas e de coalizão. "Não vamos lotear cargos, queremos servir o país. Vamos quebrar o toma lá dá cá e formar maioria de outra forma", disse.
O futuro ministro também disse que há "se separar Previdência da Assistência Social" e que não houve tratativa para usar proposta da reforma da Previdência do governo Temer. A possibilidade é defendida pela equipe econômica do governo do emedebista, como o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.
O deputado federal criticou a baixa durabilidade da reforma que tramita na Câmara dos Deputados. "Não se pode olhar caixa de curto prazo, como na proposta de Temer", disse ao reforçar que defende uma reforma "que se faça de uma única vez. O atual governo propôs apenas um remendo, mas a reforma tem de ser de longo prazo", disse.
PIB
Sobre o PIB brasileiro, Onyx afirmou que o "crescimento econômico voltará num ciclo diferente dos últimos 20 anos". "Vamos mudar a relação que tínhamos com ditadores e de expressões comunistas", disse. O futuro ministro afirmou que o governo Bolsonaro vai buscar se relacionar mais com Chile, EUA, Canadá, Coreia do Sul, entre outras nações "que conseguiram dar prosperidade para o seu povo". Ele também relatou que os caminhoneiros terão atenção, respeito e valorização no futuro governo, referindo-se à greve que parou o País no fim do primeiro semestre e prejudicou a produção e o consumo.
*Com Estadão Conteúdo