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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Risk-on

Trump paz e amor e BC Europeu impulsionam tomada de risco. Mas até quando?

Presidente americano, Donald Trump, abrandou o tom com os chineses, mas já desceu caneladas no Fed, após BCE reduzir juros e anunciar compra de ativos

Eduardo Campos
Eduardo Campos
12 de setembro de 2019
10:26 - atualizado às 12:05
Presidente dos EUA, Donald Trump
Presidente dos EUA, Donald Trump - Imagem: shutterstock

Um cenário positivo para os ativos de risco começou a se desenhar na noite de ontem, depois que um Donald Trump “paz e amor” anunciou que vai postergar a entrada em vigor de tarifas contra a China. Agora pela manhã, o foco está no Banco Central Europeu (BCE), que adotou taxas ainda mais negativas, retomou a compra de ativos e anunciou medidas para dar fôlego aos bancos.

As bolsas europeias passaram a operara em alta após o BCE e os índices futuros americanos também apontam para cima, mas com modestas variações na casa dos 0,2%. Mas o tom positivo perdeu um pouco de ímpeto com a entrevista do presidente do BCE, Mario Draghi, que pediu ajuda da política fiscal para dar suporte à atividade econômica.

Mas o tom conciliador de Trump, se restringe aos chineses. Pois pouco depois do BCE anunciar sua decisão, o presidente já foi ao “Twitter” dar mais umas caneladas no Federal Reserve (Fed), banco central americano.

Segundo Trump, enquanto o BCE age rapidamente e consegue desvalorizar o euro, o Fed fica sentado e esperando. “Eles recebem para pegar dinheiro emprestado, enquanto nós estamos pagando juros”.

Além do BCE e de Trump, o mercado também digere declarações do secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, que entre outras coisas falou que Trump está considerando reduções de impostos nos EUA. Além disso, ele voltou a falar na possibilidade de emitir um título de 50 anos do Tesouro já em 2020.

Os investidores receberam, ainda, dados sobre a inflação ao consumidor nos EUA. O índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,1% em agosto, acumulando 1,7% em 12 meses. Já o núcleo, que tira alimentos e energia, subiu 0,3% no mês e 2,4% em 12 meses, maior leitura em 13 meses.

Risk-on até quando?

A questão que fica é como o Fed vai interpretar todas essas informações na sua reunião do dia 18. O presidente Jerome Powell não fez mudanças no seu discurso de olhar os dados e atuar conforme o necessário para sustentar a expansão da economia americana. Por isso mesmo, a expectativa é de que teremos nova redução de 0,25 ponto no juro, que está entre 2% e 2,25%, no encontro da semana que vem.

O grande “se” é se o Fed optar por não fazer nada ou cortar os juros e não acenar continuidade no movimento de baixa. Algo que pode despertar, novamente, a ira de Trump, como vimos após a reunião de agosto. Insatisfeito com a postura do Fed, Trump anunciou novas tarifas contra os chineses e classificou o país de manipulador cambial, dando início a um mês negativo para os mercados globais.

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