A Nike deu um salto na China — e, agora, suas ações estão nas máximas históricas
As vendas da Nike cresceram no mundo todo, com destaque para o forte desempenho no mercado chinês — resultados que deram força às ações da empresa nesta quarta-feira

O mundo está tenso com a guerra comercial. Com a escalada nas tensões entre EUA e China e as barreiras protecionistas adotadas por ambos os lados, crescem as preocupações em relação à desaceleração da economia global. Mas, ao menos para a Nike, os tão temidos efeitos negativos gerados pela disputa ainda não chegaram.
- LANÇAMENTO: Pela primeira vez um curso completo de análise gráfica acessível para qualquer pessoa. Apenas 97 vagas no preço promocional. Veja agora
Pelo contrário: a gigante do setor de artigos esportivos vendeu como nunca no território chinês. E, com isso, a empresa americana reportou um crescimento expressivo na receita e no lucro líquido — o que fez suas ações decolarem nesta quarta-feira (25).
Os papéis da Nike (NKE) terminaram a sessão de hoje em alta de 4,16% nos Estados Unidos, a US$ 90,81. Assim, os ativos da companhia atingiram uma nova máxima histórica em termos de fechamento — as ações nunca tinham encerrado um pregão acima dos US$ 90.
A Nike terminou o trimestre encerrado em 31 de agosto com uma receita líquida de US$ 10,660 bilhões, cifra 7% maior que a reportada no mesmo intervalo de 2018. A empresa registrou crescimento nas vendas em todas as regiões geográficas, mas o desempenho na China foi particularmente forte.
Sozinho, o mercado chinês gerou US$ 1,679 bilhão em receita para a Nike, um aumento de 27% na base anual, excluindo-se as variações cambiais. A América do Norte continua como a maior divisão da empresa, respondendo por US$ 4,293 bilhões das vendas — a expansão nessa região, contudo, foi bem mais tímida: apenas 4%.
No mercado da Europa, Oriente Médio e África, a Nike obteve receitas da ordem de US$ 2,773 bilhões (+12%), enquanto na Ásia, Pacífico e América Latina foram gerados US$ 1,345 bilhão em vendas (+13%).
Leia Também
Analisando a receita de acordo com cada linha de produto, o setor de calçados foi responsável por gerar US$ 6,521 bilhões de receita (+11%), seguido pelo segmento de calçados esportivos, com US$ 3,121 bilhões (+9%). Os tênis da linha Converse responderam por US$ 555 milhões (+8%), e a área de equipamentos gerou US$ 448 milhões (+11%).
Eficiência
O bom desempenho no mercado chinês não foi o único fator que agradou os mercados. O custo de vendas dos produtos da Nike cresceu apenas 4%, para US$ 5,789 bilhões — portanto, num ritmo inferior ao avanço da receita líquida.
Assim, o lucro bruto da empresa saltou 11% na base anual, chegando a US$ 4,871 bilhões, com a margem bruta passando de 44,2% para 45,7% no trimestre encerrado no último dia 31 de agosto.
Além disso, as despesas gerais e administrativas da Nike no período também mostraram uma expansão relativamente controlada: a linha totalizou US$ 3,328 bilhões, um aumento de 9% em um ano. Esse fator, em conjunto com a redução de outras despesas, culminou num salto firme do resultado final da Nike.
A empresa encerrou o trimestre com um lucro líquido de US$ 1,367 bilhão, cifra 25% maior que a reportada no mesmo intervalo de 2018. Com isso, o lucro por ação (EPS) da companhia — uma métrica muito usada para analisar balanços no exterior — aumentou 28%, chegando a US$ 0,86.
"Mesmo em meio ao ambiente macroeconômico e geopolítico cada vez mais volátil, esperamos que nosso foco implacável na melhoria de atendimento ao consumidor continue impulsionando um crescimento forte e amplo em nosso portfólio global", disse Andy Campion, vice-presidente executivo da Nike.

Apple e Amazon superam expectativas no primeiro trimestre, mas uma decepciona no guidance e a outra sinaliza pagamento de dividendos
As gigantes de tecnologia divulgaram seus resultados no primeiro trimestre do ano e deram previsões do que esperar daqui para a frente
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China
Ficou com ações da Eletromidia (ELMD3) após a OPA? Ainda dá tempo de vendê-las para não terminar com um ‘mico’ na mão; saiba como
Quem não vendeu suas ações ELMD3 na OPA promovida pela Globo ainda consegue se desfazer dos papéis; veja como
Diretor do Inter (INBR32) aposta no consignado privado para conquistar novos patamares de ROE e avançar no ambicioso plano 60-30-30
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Flavio Queijo, diretor de crédito consignado e imobiliário do Inter, revelou os planos do banco digital para ganhar mercado com a nova modalidade de empréstimo
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa
A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio