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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

DE SÃO PAULO A WALL STREET

Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?

Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante

Bia Azevedo
Bia Azevedo
5 de novembro de 2025
19:03 - atualizado às 8:32
Jay Heller fala durante painel, usando terno azul e microfone, em frente a um fundo azul com elementos gráficos
Jay Heller, vice-presidente e chefe de Mercados de Capitais e Execução de IPOs da Nasdaq - Imagem: Divulgação/Marina Malheiros

Com a seca de IPOs no Brasil desde 2021 e cada vez mais empresas fechando o capital na B3, a nossa boa e velha (além de única) bolsa de valores parece ter mais uma preocupação pela frente: a competição. E isso não é nem falando sobre as empresas que querem abrir novas bolsas por aqui, mas sim da concorrência estrangeira. Neste caso, a da Nasdaq.

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A norte-americana promoveu um evento em São Paulo, nesta quarta-feira (5), em parceria com 3Dots Capital Advisory, para convencer os empresários — grandes, médios e até pequenos — de que abrir o capital lá fora não é um sonho tão distante quanto parece, muito menos reservado às companhias monumentais do Brasil, como Nubank (ROXO33) e JBS (JBSS32).

A bolsa norte-americana inclusive trouxe um de seus principais representantes pela primeira vez ao Brasil: Jay Heller, vice-presidente e chefe de mercados de capitais e execução de IPOs da Nasdaq.

Heller não garantiu nada para um futuro próximo, mas assegurou que a agenda de reuniões com empresários está lotada para os dias de sua estadia no Brasil, até a noite de amanhã (6) — informação que Lucy Pamboukdjian, diretora-executiva de mercado de capitais da Abrasca, e Todd Heinzl, cofundador e presidente da 3Dots Capital Advisory, corroboram.

O interesse das empresas brasileiras

Os executivos não abriram o pipeline de empresas envolvidas nessas conversas para abertura de capital, mas deixaram claro que o número anima: “eu nunca vi um pipeline tão forte. É extremamente robusto”, diz Heller. 

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“Recebemos 35 solicitações de reunião. Só conseguimos acomodar 14”, Heinzl ressaltou. Eles também falaram os setores que mais têm chamado atenção: o de fintechs e o de agronegócio.

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“Também há uma área que geralmente é ignorada: saúde animal — bovinos, equinos, suínos. O Brasil também tem contribuído muito com tecnologia agrícola, e isso me interessa, especialmente considerando o rumo do mundo. Água e comida estão se tornando mais escassas, então é um setor estratégico.”

Por que fazer IPO lá fora, segundo a Nasdaq

Segundo Heller, há conversas tanto com empresas que já estão listadas por aqui, quanto com aquelas que nem são abertas na B3, mas já demonstram interesse em pular direto para fora.

E o motivo é o dinheiro, já que estar no exterior ajuda as empresas a acessarem investidores internacionais — exatamente o que levou a JBS a migrar para lá, por exemplo.

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“As empresas brasileiras com as quais temos conversado estão em diferentes estágios: algumas ainda estão explorando possibilidades, outras já avaliam listagens no Brasil e no exterior, inclusive duplas. O importante é entender o momento certo e construir uma base sólida de relacionamento”, afirma Heller.

Além disso, tem a questão dos ETFs, fundos negociados em bolsa que replicam de forma passiva os índices de mercado, expondo empresas a uma base acionária potencialmente mais robusta. A Nasdaq tem mais de 900 deles, ponderados por capitalização de mercado e ajustados por free float.

De acordo com Salvatore Bruno, estrategista de investimentos da Nasdaq que também falou no evento, ter a oportunidade de estar em um índice significa acessar mais recursos.

O mercado de ETFs supera os US$ 19 trilhões no mundo; US$ 14 trilhões estão nos EUA e mais de 90% são fundos passivos.

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“Isso significa que há entre US$ 11,5 trilhões e US$ 12 trilhões de capital passivo que você pode acessar. Se você abrir capital e for listado lá fora, há espaço para ser incluído em um índice e surfar essa onda, conquistando até mesmo um grupo de acionistas de longo prazo”, diz Bruno.

O que a Nasdaq quer com as empresas brasileiras?

Com nomes gigantescos entre suas companhias listadas — como a Nvidia, Apple e Microsoft —, a Nasdaq está com o olho bem aberto para as companhias brasileiras, com os executivos reforçando a relevância estratégica das conversas por aqui.

“Não estaríamos aqui se não acreditássemos, não viemos por acaso. Estamos investindo tempo aqui. Essa visita estreita ainda mais nossa relação com o país, embora nós já estejamos nessa construção há 18 anos”, afirmou Heller.

Ele ainda afirma que, diferente do que o senso comum destaca, não é necessário ser uma mega companhia para estar listado na Nasdaq.

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“Embora a Nasdaq seja conhecida por abrigar as maiores empresas de tecnologia do mundo, ela também é um ecossistema diverso, com companhias de biotecnologia, consumo, saúde e muito mais. O objetivo é se conectar com empresas visionárias, sejam de fintech, agricultura, saúde ou tecnologia tradicional”, destacou Heller.

A seca de IPOs no Brasil

O último IPO no Brasil foi o da Vittia (VITT3), em 2 de setembro de 2021, época em que os juros no país estavam na casa dos 2% ao ano, e muitos festejavam a “era do dinheiro grátis”. 

Com o aperto monetário conduzido pelo Banco Central desde o fim da pandemia de coronavírus, o apetite por risco dos investidores diminuiu — e, com ele, o ímpeto das empresas em abrir capital.

Parte do mercado esperava que a janela de IPOs reabrisse em 2025. Mas, com as taxas de juros a 15% ao ano, esse esperança sucumbiu.

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Com eleições no radar para o ano que vem e bastante instabilidade projetada para a corrida eleitoral, Lucy Pamboukdjian, da Abrasca, espera que essa janela só seja aberta novamente em 2027, caso haja uma sinalização de queda contundente nos juros.

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