Lojas Renner reforça o brilho no olho do mercado com alta de 45% no lucro líquido no 1º trimestre
Resultado da companhia de varejo veio acima das expectativas dos analistas de mercado, que estimavam um lucro de R$ 146 milhões

A Lojas Renner, uma das preferidas do mercado no setor de varejo, voltou a agradar e divulgou hoje lucro líquido de R$ 161,6 milhões no primeiro trimestre de 2019, alta de 45% ante o mesmo período de 2018.
O resultado da empresa ficou acima dos esperados pelos analistas, que estimavam um lucro líquido de R$ 146 milhões no primeiro trimestre.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) total ajustado somou R$ 316,3 milhões, avanço de 26,8% na comparação anual.
A receita operacional líquida foi de R$ 1,89 bilhão, alta de 16,2%. Considerando apenas a área de varejo, a receita líquida atingiu R$ 1,65 bilhão, crescimento de 18%. O Ebitda e a receita também ficaram acima das expectativas dos analistas.
Segundo o balanço divulgado hoje, o bom ritmo de vendas, a assertividade na transição da coleção outono-inverno e o maior fluxo de clientes nas lojas ajudaram a impulsionar a receita. A empresa também citou como fator positivo uma recuperação de créditos fiscais de R$ 29,4 milhões.
Vendas aquecidas
Outra boa notícia da empresa veio do crescimento de vendas em mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses), que foi de 12,7%, enquanto um ano antes havia sido de 6,3%.
Leia Também
A receita líquida da Lojas Renner cresceu 18,1% para R$ 1,49 bilhão, enquanto a receita líquida da Camicado somou R$ 113,5 milhões, alta de 11,7%, e da Youcom foi de R$ 39,3 milhões, alta de 36,8%.
O número de lojas em operação da Renner passou de 326 para 354 unidades, alta de 28%. Na Camicado, o avanço foi de 12% para 110 unidades, enquanto na Youcom a alta foi de 9% para 94 unidades.
A inadimplência teve um leve recuo, passando de 21,5% para 19,4% de contas vencidas sobre a carteira total.
Em relação às condições de pagamento, a empresa registrou um recuo na participação dos cartões Renner, que passou de 42,9% para 41,9% das vendas de mercadorias, na comparação com o primeiro trimestre de 2018. A queda foi explicada pelo comportamento do cliente, que ainda está cauteloso quanto ao parcelamento de compras com juros.
Nem só flores
A margem bruta da operação de varejo foi um dos poucos indicadores que recuaram, passando de 56,2% no primeiro trimestre de 2018 para 55,3% no mesmo período de 2019. A companhia explicou que a queda foi causada pelo aumento do câmbio contratado para os produtos importados.
As despesas com vendas, gerais e administrativas da Lojas Renner somaram R$ 601,2 milhões, queda de 4,6% na comparação anual, mas o indicador foi influenciado pela adoção da regra contábil IFRS 16. Em bases comparáveis, houve alta de 10,9%.
O resultado de produtos financeiros caiu 4,9% no período, para R$ 97,7 milhões, influenciado pelo crescimento da receita menor que o das carteiras e pelo maior provisionamento dos cartões private label.
E a dívida?
Um dado positivo foi a queda da dívida líquida da companhia na comparação anual. O indicador passou de R$ 925,7 milhões no fim de março de 2018 para R$ 748,7 milhões no final do primeiro trimestre deste ano. A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) passou de 0,6 vez para 0,41 vez.
Já na comparação com dezembro de 2018, quando a dívida líquida era de R$ 505,3 milhões, houve um aumento no endividamento. No final do ano, a alavancagem era de 0,28 vez.
Segundo a empresa, este aumento se deve a maiores financiamentos operacionais, em função do funding do Private Label, para preparação da liquidação do FIDC que ocorrerá no segundo trimestre de 2019.
Os investimentos realizados no primeiro trimestre deste ano somaram R$ 78,9 milhões, abaixo dos R$ 94,1 milhões investidos um ano antes.
Shein ainda é a varejista de moda mais barata no Brasil, mas diferença diminui, diz BTG Pactual
Análise do banco apontou que plataforma chinesa ainda mantém preços mais baixos que C&A, Renner e Riachuelo; do outro lado da vitrine, a Zara é a mais cara
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas