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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Banco Central

Ilan: Vocês vão me aguentar aqui até março

Transição na presidência do Banco Central vai até o primeiro trimestre de 2019 e não haverá mudança na política cambial ou de reservas internacionais

Eduardo Campos
Eduardo Campos
28 de novembro de 2018
12:48 - atualizado às 14:11
Presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn. - Imagem: Beto Nociti/BCB

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, começou sua entrevista coletiva sobre a Agenda BC mais jogando um balde de água fria nos presentes. “Não comento questões ligadas à política monetária”, afirmou. De fato, ele não tocou no tema, mas ao longo da sessão de perguntas e respostas falou da transição na presidência da instituição e sobre a condução da política cambial.

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Roberto Campos Neto foi indicado para a presidência do BC no governo de Jair Bolsonaro, mas seu ingresso no cargo depende de um trâmite que envolve a presidência da República e o Senado Federal.

Ilan disse acreditar que a sabatina de Campos Neto pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado deve ocorrer em fevereiro. Assim a transição se estenderia até março.

“Vocês vão me aguentar aqui até março”, disse Ilan, em tom bem-humorado.

Assim, Ilan estará presidindo o Comitê de Política Monetária (Copom) por ao menos mais duas reuniões. Dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. Há reunião do Copom em março, nos dias 19 e 20, mas não é possível afirmar que Ilan ainda estará no comando da instituição.

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Ainda de acordo com o presidente, a mesma diretoria deve permanecer ao longo do período de transição e até depois disso. Por ora, apenas o diretor de Política Econômica, Carlos Viana, já está confirmado na gestão de Campos Neto.

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Câmbio e reservas

Segundo Ilan, a política cambial é da instituição e vai continuar sendo da instituição. “Não prevejo mudança nenhuma”, disse.

Ainda de acordo com o presidente essa transição até março também serve para dar essa segurança ao mercado.

“As intervenções, como qualquer outra política, não são de um presidente ou de outro. É da instituição”, afirmou.

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A mesma avaliação foi feita sobre a continuidade da Agenda BC mais, que o presidente tem certeza que continuará nas próximas administrações.

Sobre as insistentes perguntas sobre reservas internacionais e declarações de Paulo Guedes sobre o tema, Ilan disse que “não tem mudança” com relação a isso. Sobre a venda de reservas com dólar a R$ 5, Ilan disse que o futuro ministro já se explicou, mas que é melhor perguntar para ele.

Para Ilan, antes de discutir qualquer mudança nas reservas internacionais, “temos de pensar nas reformas”, fiscais e de produtividade.

“O BC continua o mesmo não vejo mudança nessa área”, concluiu.

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Entre ontem e hoje o BC já ofertou US$ 3 bilhões no mercado à vista de câmbio para dar liquidez às saídas de moeda americana que se concentram no fim do ano, quando empresas fecham seus balanços.

Autonomia do BC

Perguntado se gostaria de ver o projeto de autonomia do BC aprovado ainda em 2018, Ilan disse que a discussão está no Congresso e que “não cabe se antecipar ao Congresso e dizer o que ele deve fazer ou não”.

Para o presidente, a Câmara dos Deputados vai debater o projeto e deve discutir o tema também com o novo governo.

O projeto de autonomia fixa mandatos não coincidentes para o presidente do BC e diretores com a eleição do presidente da República.

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Saída do BC

Ilan também foi perguntado se poderia dar mais detalhes sobre as razões pessoais que o levaram a deixar o comando do BC.

“Não posso me estender mais. De fato, são questões mais pessoais e continuam sendo pessoais”, disse.

O presidente disse que está satisfeito com o trabalho e com a equipe e que vê “com bons olhos o novo governo e as medidas que estão sendo pensadas”.

Compulsórios

Na semana passada, o BC fez uma simplificação e uma nova redução na alíquota dos depósitos compulsórios, parcela dos nossos depósitos que os bancos são obrigados a depositar no BC.

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Segundo Ilan, as medidas já tomadas desde 2016 deixam o modelo brasileiro de compulsórios mais próximos do que se vê no mercado internacional, mas que o trabalho ainda não acabou.

“São distorções criadas ao longo de décadas e estamos mudando ao longo de anos. Vamos continuar nesse processo de simplificação e redução de alíquotas”, disse.

Custo de crédito

Ilan defendeu as medidas da Agenda BC mais como essenciais para a redução do custo do crédito no Brasil de forma sustentável. Segundo o presidente, há diversos custos no Brasil que acabam se refletindo nos spreads bancários (diferença entre o que o banco paga pelo dinheiro e cobra do consumidor final).

A ideia das ações do BC é justamente atacar estruturalmente muitos desses custos, como falta de garantias, melhora de informações (cadastro positivo) e aumento da competição (estímulo às fintechs de crédito).

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“Resoluções de curto prazo não são sustentáveis. Oferecemos uma mudança sustentável. O Brasil ainda tem várias distorções e precisa fazer ajustes e reformas”, disse.

Balanço da Agenda BC mais

Antes de apresentar o resultado da agenda, Ilan destacou a queda da inflação nos últimos dois anos e a permanência da taxa básica de juros, a Selic, em patamar historicamente baixo de 6,5% ao ano.

O presidente também ressaltou que a economia está em recuperação, “gradual, mas uma recuperação” depois de dois anos de queda. Para 2018, o BC trabalha com alta de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e 2,4% em 2019.

Organizada por Ilan na sua chegada à instituição em meados de 2016, a Agenda BC mais tem quatro pilares: cidadania financeira, melhoria da eficiência do sistema financeiro, arcabouço legal do BC e redução do custo de crédito.

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Das 68 ações propostas, como projetos lei, resoluções do CMN e ações do próprio BC, 41 delas já foram concluídas entre 2016 e 2018 e outras 27 estão em andamento.

A autonomia do BC faz parte dessa agenda, bem como a revisão no relacionamento entre o BC e o Tesouro Nacional, duplicas eletrônicas e cadastro positivo de crédito.

Para frente, Ilan disse que a agenda vai propor medidas para o funcionamento do “open banking”, padronizando a troca de informações dos clientes entre as instituições financeiras. Pagamentos instantâneos, algo que está sendo incentivado pelo BC. Criação de uma lei que institui um comitê de coordenação entre diversos órgãos do governo para atuar em momentos de crise financeira e a lei de resolução bancária, que define o que pode ser feito no caso de falência de instituições financeiras.

“É uma agenda viva que não acaba em 2018 e não acaba em 2019 ou 2020. Ela vai continuar. A agenda BC mais é algo que me dá bastante satisfação para além da política monetária”, afirmou.

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