Nada feito: sem proposta de reajuste em reunião com Campos Neto, servidores do BC seguem em greve
Mais uma vez, a reunião do Copom de junho se aproxima: o encontro está marcado para os dias 14 e 15 e ainda não se sabe em que grau a paralisação pode afetar a divulgação da decisão

Nem mesmo a presença do presidente do banco central (BC), Roberto Campo Neto, foi capaz de resolver o impasse com os servidores da autarquia — que continuarão em greve por tempo indeterminado.
A reunião com os sindicatos foi incluída na agenda de Campos Neto no meio da tarde desta sexta (3). Mas não teve jeito: sem uma proposta de reajuste, a paralisação foi mantida. Os servidores pedem 27% de recomposição salarial.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, não houve avanços no encontro de hoje e nenhuma proposta de reajuste salarial foi feita.
A greve no banco central foi iniciada no dia 1º de abril, mas foi suspensa temporariamente entre 20 de abril e 2 de maio, o que coincidiu com o período pré-Copom do mês passado.
Mais uma vez, a reunião do Copom de junho se aproxima: o encontro está marcado para os dias 14 e 15 e ainda não se sabe em que grau a paralisação pode afetar a divulgação da decisão.
BC liberar o Focus?
Parte das projeções de mercado do Boletim Focus é usada no modelo de inflação do BC, que guia a decisão da taxa Selic.
Hoje, o banco central divulgou que o Boletim Focus, que há um mês está desatualizado, será publicado parcialmente nesta segunda-feira (6) — Faiad negou que isso tenha sido definido na reunião com Campos Neto.
Segundo o BC, a informação será divulgada por meio de uma nota à imprensa, com uma parcial das projeções de mercado feitas até esta sexta-feira (3).
O órgão não detalhou como será a publicação e se terá todos os indicadores da pesquisa ou apenas uma parte.
Também não se sabe se serão divulgadas as medianas das semanas anteriores ou apenas desta última semana.
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