🔴 ESTA FERRAMENTA PODE MULTIPLICAR SEU INVESTIMENTO EM ATÉ 285% – SAIBA MAIS

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
PREVISÕES PARA O COPOM

Um dos maiores especialistas em inflação do país diz que não há motivos para o Banco Central elevar a taxa Selic em setembro; entenda

Heron do Carmo, economista e professor da FEA-USP, prevê que o IPCA registrará a terceira deflação consecutiva em setembro

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
10 de setembro de 2022
16:42
banco central, bc, bolsas, juros e renda fixa, inflação e selic
Imagem: Shutterstock

Um dos maiores especialistas em inflação do Brasil não descarta a possibilidade de uma nova variação negativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste mês. Se a previsão de Heron do Carmo, professor sênior da FEA-USP se concretizar, essa seria a terceira deflação consecutiva, após os resultados de julho e agosto.

Por conta disso, o economista não vê razão para uma nova alta da taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central marcada para os próximos dias 20 e 21.

Vale destacar que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, declarou no início desta semana que a autoridade monetária não pensa em queda de juros neste momento e indicou que uma nova alta pode estar por vir.

Campos Neto destacou que a situação atual dos preços ainda inspira cuidados. Segundo ele, o Banco Central “continua navegando em um ambiente de alta incerteza” e a batalha contra o dragão inflacionário não está ganha.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista com Heron do Carmo.

EXCLUSIVO "BOLSONARO X LULA": com 7 de setembro e ânimos à flor da pele para eleições, saiba como as eleições podem mexer com o Ibovespa daqui para frente e o que aconteceu com a Bolsa nas últimas 6 eleições, de 1998 a 2018. Basta liberar o material gratuito neste link

Como o sr. avalia o quadro atual de preços e a deflação pelo segundo mês seguido?

De 2020 para cá, tivemos quatro choques que não foram naturais que afetaram os preços. O choque da pandemia que foi deflacionário. O segundo choque foi o da saída da pandemia, que puxou preços para cima, como o do petróleo. O terceiro choque foi a guerra da Ucrânia, que impulsionou combustíveis e alimentos.

E, agora, no Brasil tivemos um choque deflacionário, com a redução de impostos sobre serviços de utilidade pública e combustíveis. O fato de a guerra da Ucrânia entrar numa certa estabilidade e o mercado de produtos agrícolas reagir com oferta maior por conta de várias safras acabou contribuindo para o arrefecimento dos alimentos.

Qual sua previsão para a inflação no ano?

Em torno de 6%. Cheguei a projetar mais de 10%. Mas, depois das medidas de corte de impostos e da mudança do comportamento do câmbio, reduzi a projeção.

A deflação veio para ficar?

Há possibilidade de termos deflação em setembro, mas, depois, a meu ver, não.

A deflação registrada em agosto, a segunda consecutiva, deve frear a intenção do BC de elevar os juros?

Não vejo razão para aumentar juros. A taxa real de juros já está positiva em relação à inflação passada: é de 13,75% ao ano para uma inflação em 12 meses abaixo de 9%. O efeito de mais uma alta seria muito pequeno.

Como explicar essa dissonância entre a deflação registrada pelos índices e o fato de a população não ter dinheiro para fazer compras no supermercado?

A situação está um pouco mais confortável, mas de jeito nenhum está normalizada. Apesar da deflação, as pessoas vão continuar sentindo desconforto entre a sua renda e os preços. É preciso um tempo suficientemente mais longo para que os preços relativos voltem ao padrão anterior ao das crises.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Compartilhe

SOBE MAIS UM POUQUINHO?

Campos Neto estragou a festa do mercado e mexeu com as apostas para a próxima reunião do Copom. Veja o que os investidores esperam para a Selic agora

15 de setembro de 2022 - 12:41

Os investidores já se preparavam para celebrar o fim do ciclo de ajuste de alta da Selic, mas o presidente do Banco Central parece ter trazido o mercado de volta à realidade

OUTRA FACE

O que acontece com as notas de libras com a imagem de Elizabeth II após a morte da rainha?

9 de setembro de 2022 - 10:51

De acordo com o Banco da Inglaterra (BoE), as cédulas atuais de libras com a imagem de Elizabeth II seguirão tendo valor legal

GREVE ATRASOU PLANEJAMENTO

Banco Central inicia trabalhos de laboratório do real digital; veja quando a criptomoeda brasileira deve estar disponível para uso

8 de setembro de 2022 - 16:28

Essa etapa do processo visa identificar características fundamentais de uma infraestrutura para a moeda digital e deve durar quatro meses

FAZ O PIX GRINGO

Copia mas não faz igual: Por que o BC dos Estados Unidos quer lançar um “Pix americano” e atrelar sistema a uma criptomoeda

30 de agosto de 2022 - 12:08

Apesar do rali do dia, o otimismo com as criptomoedas não deve se estender muito: o cenário macroeconômico continua ruim para o mercado

AMIGO DE CRIPTO

Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto

12 de agosto de 2022 - 12:43

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”

AGORA VAI!

O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar

10 de agosto de 2022 - 19:57

Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair

2 de agosto de 2022 - 5:58

Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas

PRATA E CUPRONÍQUEL

Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420

26 de julho de 2022 - 16:10

As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia

AGRADANDO A CLIENTELA

Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas

21 de julho de 2022 - 16:43

O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC

ESG EM PAUTA

Economia verde: União Europeia quer atingir neutralidade climática até 2050; saiba como

10 de julho de 2022 - 11:00

O BCE vai investir cerca de 30 bilhões de euros por ano; União Europeia está implementado políticas para reduzir a emissão de carbono

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar