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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

MERCADOS HOJE

Ibovespa ganha força e sobe quase 2% na cola de Nova York

O noticiário corporativo intenso também movimenta as negociações. Na ponta positiva Hapvida e Intermédica se destacam. Já o GPA recua mais de 70% após a estreia do Assí na bolsa

Renan Sousa
Renan Sousa
1 de março de 2021
10:31 - atualizado às 16:55
Selo de mercados que mostra um Touro e indica a alta do Ibovespa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa começa o primeiro pregão de março em alta firme, surfando o bom humor que chega de fora e revertendo parte da queda brusca que o índice sofreu na semana passada.

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Por volta das 16h55 o Ibovespa subia 1,98 %, aos 112.209 pontos e o dólar à vista recuava 0,23% a R$ 5,5931. Na mínima, a moeda americana voltou a marcar R$ 5,55.

Com uma agenda de divulgações pesada nos próximos dias, o mercado fica de olho no avanço dos debates sobre a volta do auxílio emergencial, o avanço da pandemia no Brasil e a PEC emergencial, que vem sendo desidratada ao longo das últimas semanas.

No exterior, a aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 bilhão na Câmara dos Representantes na última sexta-feira (26) e dados macroeconômicos melhores do que o esperado animam os investidores nesta manhã. No entanto, as sucessivas interferências nas estatais listadas na bolsa e uma nova baixa na equipe econômica de Paulo Guedes limitam o potencial de alta do Ibovespa. 

Enquanto a bolsa brasileira avança, o mercado de juros reflete a cautela local e tem mais um dia de alta. Confira as taxas do dia:

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  • Janeiro/2022: de 3,74% para 3,80%
  • Janeiro/2023: de 5,59% para 5,68%
  • Janeiro/2025: de 7,23% para 7,35%
  • Janeiro/2027: de 7,84% para 7,96%

Ventos favoráveis

Destaque das últimas semanas, os títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries) apresentam mais um dia de alta. Eles chegaram a cair no início das negociações, mas retomaram a trajetória positiva logo em seguida. A leitura é de que os pacotes de estímulos aprovados devem pressionar a inflação, fazendo com que o Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) altere sua política de juros antes do esperado. 

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Para Carlos Heitor Campani, professor de finanças do Coppead/UFRJ, a percepção de risco do calote americano ficou mais baixa ainda, também motivado pelo pacote de estímulos, e o avanço da vacinação, com mais um imunizante aprovado, devem trazer uma melhora para a economia americana.

Os títulos de longo prazo se valorizam com o aumento dos juros futuros dos EUA, o que torna esse tipo de investimento muito atraente para os investidores de todo o mundo. Assim, os recursos que antes iam para ativos de maior risco, como as bolsas, passam a ir para os de menor risco, como esses títulos.

Mas, hoje, o foco é nos aspectos positivos da aprovação do pacote de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão pela Câmara norte-americana. A proposta vai para o Senado americano e deve sofrer alterações na cláusula de aumento do salário mínimo. 

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Essa medida será necessária para ter a aprovação dos senadores republicanos, que são metade do total da Casa. Segundo a proposta original, o salário mínimo sairia de US$ 7,25 por hora para US$ 15 por hora. 

O mercado também recebe positivamente a notícia de aprovação da vacina da Johnson & Johnson contra a covid-19, a única até agora com uma dose única. 

Refletindo esse cenário, as bolsas da Ásia fecharam em alta expressiva, ainda que o índice de atividade industrial chinês tenha caído ao menor nível dos últimos nove meses. Na Europa, o dia é de ganhos, impulsionado pelo bom desempenho do PMI da Zona do Euro.

As bolsas americanas buscam reverter as quedas dos últimos dias e avançam mais de 2%. Agora pela manhã, o índice de gerentes de compras do país (PMI) veio acima das expectativas dos analistas, subindo 60,7 em janeiro. A projeção era de uma alta de 58,9.

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Ventos contrários

A temporada de balanços do varejo desta semana deve animar os investidores, com lucro e revisão de prejuízos de gigantes como Via Varejo, B2W e Magazine Luiza trazendo otimismo para o setor.

Entretanto, os debates sobre a PEC emergencial e a volta do auxílio podem não corroborar com esse otimismo e trazer instabilidade para a bolsa. O projeto de lei deve ser votado na quarta-feira (3), mas vem sofrendo sucessivos desgastes no meio do caminho, assim como a agenda liberal sendo pouco a pouco deixada de lado.

O texto deve passar hoje pela Câmara, sem a parte de desvinculação de gastos mínimos, o que foi motivo de atrito com os deputados na semana passada. O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) já se declarou a favor da desvinculação total dos gastos.

Uma nova baixa na equipe de Paulo Guedes também aumenta a tensão no mercado doméstico. Na manhã desta segunda-feira, o secretário de coordenação e governança das empresas estatais (Sest) do Ministério da Economia, Amaro Gomes, pediu para deixar o cargo. Segundo o Broadcast, Diogo Mac Cord, secretário especial de Desestatização, Amaro Gomes recebeu uma proposta do setor privado, o que não deve ter relação com o atraso na agenda de privatizações do ministério. 

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Mas a saída ocorre em um momento pouco oportuno para a agenda liberal, tendo em vista que o presidente da República, Jair Bolsonaro, já afirmou que quer “colocar o dedo” em mais estatais. O secretário adjunto, Ricardo Faria, deve assumir o lugar de Amaro. Há pouco, o Ministério da Economia confirmou a saída do secretário, que será substituído pelo secretário-adjunto Ricardo Faria.

Sobe e desce

Depois de anunciar um acordo para a combinação dos negócios, as operadoras de saúde Hapvida e Notre Dame Intermédica são os grandes destaques positivos do dia.

Com a operação, a nova empresa dará origem à maior operadora de saúde do país e uma das maiores operadoras verticalizadas do mundo. 

As companhias ainda devem votar em Assembleia a proposta. Inicialmente, cada acionista da Notre Dame receberá 5,2490 ações ordinárias da Hapvida por papel da empresa, além do valor de R$ 6,45. Na nova companhia, acionistas da Hapvida passariam a deter 53,6% do capital social, enquanto os da Intermédica terão 46,4%. O valor total estimado da operação é de R$ 116 milhões. Confira as maiores altas do dia:

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CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
HAPV3Hapvida ONR$ 16,74 8,00%
GNDI3Intermédica ONR$ 92,60 6,78%
KLBN11Klabin unitsR$ 31,18 5,80%
VVAR3Via Varejo ONR$ 12,48 5,14%
JBSS3JBS ONR$ 27,07 4,84%

O Grupo Pão de Açúcar assume disparado o ranking de piores desempenhos do dia, após a separação do braço de atacado, o Assaí, e sua estreia na bolsa.

Enquanto as ações do Assaí disparam 400%, as da varejista recuam mais de 70%. Confira também as principais quedas do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
PCAR3GPA ONR$ 22,40 -67,20%
YDUQ3Yduqs ONR$ 28,65 -4,88%
CIEL3Cielo ONR$ 3,48 -3,33%
CMIG4Cemig PNR$ 11,67 -2,42%
SBSP3Sabesp ONR$ 36,00 -2,17%

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