🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Mercados sob pressão

Dólar fecha a R$ 4,03, maior nível desde setembro; Ibovespa cai mais de 1,5%

O estresse tomou conta dos mercados brasileiros nesta quinta-feira. As incertezas no front político local fizeram o dólar fechar acima de R$ 4,00 e quase derrubaram o Ibovespa para a faixa de 89 mil pontos

Victor Aguiar
Victor Aguiar
16 de maio de 2019
10:28 - atualizado às 11:50
Nota de dólar
O dólar chegou a tocar o nível de R$ 4,04 na máxima do dia - Imagem: Shutterstock

Quatro reais.

O dólar à vista já vinha flertando com essa marca há alguns dias, mas, até agora, a moeda americana atingia esse patamar e imediatamente perdia força. Ao fim do dia, sempre ficava abaixo do tão temido patamar.

A história foi diferente nesta quarta-feira (16). O dólar não só terminou a sessão na faixa de R$ 4,00 — ele foi além.

Em meio a um dia de ampla tensão no cenário político local (mais um), o dólar à vista terminou em alta de 0,98%, a R$ 4,0357. É o maior nível de fechamento para a moeda americana no mercado à vista desde 28 de setembro — portanto, antes do primeiro turno das eleições presidenciais —, quando terminou a R$ 4,0510.

Na máxima desta quinta-feira, o dólar bateu os R$ 4,0416 (+1,12%), maior nível intradiário desde 1º de outubro (R$ 4,0634). Com o desempenho de hoje, a moeda americana acumula alta de 4,25% desde o início de 2019.

O Ibovespa também sofreu com o pessimismo dos mercados em relação ao noticiário local. O principal índice da bolsa brasileira chegou a mergulhar aos 89.788,11 pontos na mínima do dia (-2,01%), mas conseguiu recuperar parte das perdas e encerrou acima dos 90 mil pontos por um fio de cabelo: no fechamento, caiu 1,75%, aos 90.024,47 pontos.

Leia Também

Incertezas

Por aqui, o clima tenso em Brasília e a percepção de que a articulação política do governo segue frágil trouxeram uma onda de pessimismo aos agentes financeiros. Afinal, há diversos focos de preocupação no radar dos mercados — e, na dúvida, uma postura mais defensiva acaba sendo adotada.

Um dos principais pontos de desconforto diz respeito às investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro apontando indícios de que o senador Flávio Bolsonaro — filho do presidente Jair Bolsonaro — teria se utilizado de processos de compra e venda de imóveis para promover lavagem de dinheiro.

Mas não é só isso. A forte adesão aos protestos populares na quarta-feira (15), a falta de apoio do governo no Congresso para votar projetos, a tensão na Câmara durante a audiência do ministro da Educação, Abraham Weintraub, a fraqueza da economia... tudo contribuiu para trazer cautela ao mercado.

"Esse cenário todo esbarra na questão da incerteza", diz Felipe Fernandes, analista da Toro Investimentos. "Quando o mercado não tem uma definição tão concreta quanto ao que pode acontecer, ele desfaz posições na renda variável — e isso impacta diretamente o Ibovespa".

Os mercados temem que a tramitação da reforma da Previdência seja afetada em meio ao tsunami que atinge o cenário político brasileiro nesta semana. Afinal, o otimismo que ditou os rumos do Ibovespa e do dólar nos primeiros meses de 2019 tinha como premissa a perspectiva de aprovação da proposta.

"Aqui dentro, continuamos sofrendo por causa dos ruídos políticos", diz Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset. Ele ainda destaca que declarações do diretor-executivo da Fitch Ratings para Brasil e Cone Sul, Rafael Guedes, também contribuíram para aumentar o pessimismo dos mercados.

Segundo o Broadcast, o representante da Fitch disse que a reforma da Previdência, sozinha, não vai resolver os problemas do Brasil, e que, sem crescimento, "o perfil de risco do País vai continuar sendo muito fraco".

Vale traz pressão extra

A turbulência no cenário político local já vinha pressionando o Ibovespa desde o início do dia, mas uma notícia referente à Vale derrubou os papéis da mineradora — e arrastou o índice como um todo.

A companha informou ao Ministério Público de Minas Gerais e outros órgãos do Estado que há uma nova barragem com risco iminente de se romper. Segundo a Vale, "foi verificada uma deformação [...] na Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, passível de provocar a sua ruptura".

O documento ainda destaca que "permanecendo a velocidade de aceleração de movimentação do talude norte da Cava da Mina de Gongo Soco, sua ruptura poderá ocorrer no período de 19 a 25 de maio".

As ações ON da Vale (VALE3) vinham apresentando desempenho positivo nesta quinta-feira, beneficiadas pela alta de 2,33% no minério de ferro na China — na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 2,04%. No entanto, após a divulgação da notícia, os ativos da empresa viraram para queda e fecharam com baixa de 3,23%.

A notícia provocou uma piora no sentimento dos investidores. Por volta de 15h15, o Ibovespa sustentava-se perto dos 91 mil pontos, mas perdeu força a partir dos desdobramentos envolvendo a Vale e tocou a mínima intradiária, aos 89.778,11 pontos, por volta de 16h45.

E a guerra comercial?

Segue sem grandes novidades e ainda inspira cautela — o Ministério do Comércio da China afirmou que não tem qualquer conhecimento sobre planos dos Estados Unidos para uma visita de autoridades a Pequim para continuar com as negociações comerciais.

Mas, apesar de a guerra comercial continuar no horizonte, as bolsas americanas tiveram um dia positivo: o Dow Jones (+0,84%), o S&P 500 (+0,89%) e o Nasdaq (+0,97%) subiram em bloco. E a chave desse bom humor está na economia americana.

Mais cedo, foram divulgados os dados referentes aos pedidos de auxílio-desemprego no país na semana ate o dia 11. Ao todo, foram 212 mil novas solicitações, abaixo da previsão de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, de 220 mil.

Além disso, a construção de moradias inciadas nos Estados Unidos subiu 5,7% em abril ante março, também superando as expectativas dos analistas. "Os dados mostrando que a saúde da economia dos EUA está consideravelmente boa dão mais confiança aos mercados", diz Fernandes, da Toro, lembrando que as bolsas de Nova York vinham de quedas expressivas — o que facilita um movimento comprador.

Essa indicação de que a economia americana está forte também influenciou o comportamento do câmbio. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta com as principais moedas do mundo, passou a tarde em alta.

O dólar também ganhou força ante a maior parte das divisas emergentes, como o peso mexicano, rand sul-africano, peso colombiano e peso chileno. Assim, o exterior teve alguma influência no comportamento do dólar no Brasil, mas analistas destacam que o cenário político interno foi o principal fator para determinar a alta de hoje.

Juros avançam

As curvas de juros ajustaram-se ao comportamento do dólar e à tensão no front local e fecharam em alta nesta quinta-feira. Os DIs com vencimento em janeiro de 2020 subiram de 3,39% para 6,43%, e os para 2021 tiveram alta de 6,84% para 6,92%. Na ponta longa, as curvas com vencimento em janeiro de 2025 foram de 8,61% para 8,72%.

Declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também contribuíram para o movimento de ajuste nos DIs. Mais cedo, ele defendeu o controle da inflação pela autoridade monetária e que, sem confiança na estabilidade fiscal, é impossível manter os juros num patamar baixo — reforçando a estabilidade da Selic em 6,5% ao ano.

Agressividade

As ações ON da Marfrig (MRFG3) lideraram os ganhos do Ibovespa nesta quinta-feira, em alta de 7,87%. A empresa reportou seu balanço trimestral, mas o que chamou a atenção dos analistas e do mercado foram as projeções agressivas do frigorífico para 2019.

A empresa irá perseguir uma receita líquida consolidada entre R$ 47 bilhões e R$ 49 bilhões neste ano — o que, considerando os pouco mais de R$ 10 bilhões registrados nessa linha nos primeiros três meses de 2019, implica em receitas de cerca de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões por trimestre até o fim do ano.

Faltou gás

A Ultrapar, dona da rede de postos Ipiranga, reportou lucro líquido de R$ 243 milhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 232,8% na base anual. Ainda assim, a cifra ficou abaixo da média das projeções de analistas ouvidos pela Bloomberg, que apontava para um ganho de R$ 257 milhões no período.

Os analistas também mostraram pouco entusiasmo com outros pontos do balanço. Com isso, as ações ON da empresa (UGPA3) fecharam em queda de 4,48%, o quarto pior desempenho do índice.

CSN sorri

O mercado fugiu da Vale e foi correndo para a CSN, numa espécie de movimento de substituição. A lógica é simples: com a Vale sofrendo com problemas e incertezas, a opção é partir para uma empresa semelhante — e a CSN é a empresa que mais se aproxima disso na bolsa brasileira, já que possui operações relevantes no setor de mineração.

Nesse movimento, os papéis ON da CSN (CSNA3) ganharam fórça na reta final do pregão e fecharam em alta de 4,61%, o segundo melhor desempenho do Ibovespa hoje.

Baixa altitude

Com o dólar rompendo a barreira dos R$ 4,00, as ações da Gol e da Azul tiveram um dia bastante negativo. Companhias aéreas, em linhas gerais, sofrem bastante com a valorização da moeda americana, já que boa parte de seus custos é dolarizada.

Com isso, Gol PN (GOLL4) teve a maior queda do Ibovespa, fechando em baixa de 7,41%. Azul PN (AZUL4), por sua vez, recuou 3,84%.

Blue chips recuam

As blue chips — ações de grande peso individual na composição do Ibovespa e liquidez elevada — recuaram em bloco nesta quinta-feira, em meio à tensão que tomou conta dos mercados locais.

As ações PN da Petrobras (PETR4), por exemplo, tiveram queda de 2,36%, enquanto as ONs (PETR3) caíram 1,91%, na contramão do petróleo: no exterior, o Brent fechou em alta de 1,18% e o WTI subiu 1,37%.

Os papéis dos bancos seguiram tom semelhante: Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuou 1,29%, Bradesco PN (BBDC4) teve perda de 1,17%, Bradesco ON (BBDC3) caiu 1,81%, Banco do Brasil ON (BBAS3) fechou com baixa de 3,12% e as units do Santander Brasil (SANB11) tiveram queda de 2,60%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

MAQUININHAS ESTÃO COM TUDO

Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano

26 de agosto de 2022 - 13:43

Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio

REENQUADRAMENTO

IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje

25 de agosto de 2022 - 7:20

Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando

Distribuição de lucros

Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos

24 de agosto de 2022 - 19:06

Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas

MAIS UM PASSO

Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão

23 de agosto de 2022 - 6:02

Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi

Exclusivo Seu Dinheiro

Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)

22 de agosto de 2022 - 11:00

Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar

SOBE E DESCE DA SEMANA

Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco

20 de agosto de 2022 - 11:06

Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período

NAS NUVENS

Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes

19 de agosto de 2022 - 14:32

Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais

NOVO CONTO DO VIGÁRIO?

Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda

19 de agosto de 2022 - 14:08

Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio

MAIS UM PASSO

Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias

18 de agosto de 2022 - 19:12

Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes

FRIGORÍFICOS

JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?

18 de agosto de 2022 - 14:54

Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa

PAPELEIRA ESTÁ BARATA?

Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?

18 de agosto de 2022 - 11:15

A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital

Não brilha mais?

Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel

17 de agosto de 2022 - 12:34

Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco

Exclusivo Seu Dinheiro

Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda

17 de agosto de 2022 - 10:18

Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil

Investidores gostaram

Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa

16 de agosto de 2022 - 12:03

Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal

AS FAVORITAS

Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira

15 de agosto de 2022 - 11:49

O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar