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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Maçã dourada

A Apple teve um trimestre forte — e, com o iPhone 11, promete ir ainda melhor no fim do ano

A Apple reportou um lucro por ação superior às estimativas dos analistas e forneceu projeções animadoras para os três últimos meses do ano, mostrando-se otimista com o Iphone 11 e o Apple TV Plus

Victor Aguiar
Victor Aguiar
30 de outubro de 2019
19:05 - atualizado às 10:51
Loja da Apple - iPhone 11
Imagem: Shutterstock

A Apple está num bom momento. A nova geração do iPhone chegou às lojas em setembro e seu serviço de streaming digital, o Apple TV Plus, será lançado nesta sexta-feira (1) nos EUA, prometendo fazer forte concorrência à Netflix. Como resultado, uma injeção de ânimo tomou conta das ações da companhia fundada por Steve Jobs.

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Os papéis, que eram negociados perto de US$ 200 no início de setembro, deram um salto nos últimos meses, chegando ao nível de US$ 243,26 nesta quarta-feira (30) — um ganho de mais de 15% desde então. E, a depender do balanço da empresa no trimestre e das sinalizações para o futuro, as cotações podem subir ainda mais.

A companhia da maçã reportou um lucro líquido de US$ 13,7 bilhões no trimestre encerrado em setembro, cifra 3,1% menor que a registrada no mesmo intervalo de 2018. No entanto, o lucro por ação — uma métrica muito observada por analistas e investidores estrangeiros — subiu de US$ 2,94 para US$ 3,03.

Esse resultado superou as expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg: a média das projeções apontava para um lucro por ação de US$ 2,83 no período. A receita líquida chegou a US$ 64,04 bilhões, um aumento de 1,8% em um ano — também acima das estimativas do mercado, de US$ 63 bilhões.

Vale lembrar que o iPhone 11 e os outros produtos dessa família começaram a ser vendidos mundialmente em 20 de setembro. Assim, os resultados desse trimestre englobaram apenas os dias de lançamento da nova geração do aparelho — o impacto mais forte será sentido nos três últimos meses do ano.

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E, de fato, a Apple parece apostar forte nas vendas do iPhone 11 na reta final de 2019: entre outubro e dezembro, a companhia prevê uma receita líquida entre US$ 85,5 bilhões e US$ 89,5 bilhões. Assim, considerando o piso das projeções, a receita da empresa irá saltar 33,5% em relação ao trimestre anterior.

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A gigante do setor de telecomunicações ainda estima uma margem bruta entre 37,5% e 38,5% nos três últimos meses do ano — o indicador ficou em 37,9% no trimestre encerrado em setembro.

Em mensagem aos acionistas, o presidente da Apple, Tim Cook, destacou que a receita de US$ 64,04 bilhões também foi impulsionada pelo crescimento das divisões de serviços, tecnologias vestíveis e iPads.

"Com os consumidores animados com a nova geração de iPhones, o lançamento dos novos AirPods Pro e a chegada da Apple TV Plus, além do melhor portfólio de produtos e serviços já oferecido [pela empresa], estamos muito otimistas com o próximo trimestre", disse o executivo.

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Como resultado, as ações da Apple (AAPL) operam em alta no after market de Nova York — uma espécie de prorrogação do pregão regular. Por volta de 19h00 (horário de Brasília), os papéis subiam 1,86%, a US$ 247,79, indicando uma sessão positiva para os papéis amanhã.

Sinais animadores

O balanço da Apple sempre é muito transparente: a empresa mostra um raio-X completo do desempenho de cada segmento e mercado de atuação, facilitando a análise do que aconteceu no trimestre — e do que pode estar por vir.

Comecemos, então, pelas divisões da gigante de tecnologia. Os iPhones, naturalmente, continuam respondendo pela maior parte da receita líquida da Apple e, no trimestre encerrado em setembro, geraram US$ 33,362 bilhões — uma baixa de 9,2% na base anual.

Mas, apesar dessa queda, o resultado ainda ficou acima das expectativas dos analistas. É importante ressaltar que o iPhone 10, geração anterior de smartphones da Apple, foi lançado em 2017 — no ano passado, essa linha de produtos recebeu atualizações, mas sem a introdução de uma nova família.

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Assim, em 2019, a curva de vendas desses aparelhos já estava em trajetória descendente, e os poucos dias de comercialização do iPhone 11 contribuíram para dar força à divisão no trimestre.

Ainda na análise por segmento, chama a atenção o forte desempenho do setor de serviços, que gerou US$ 12,5 bilhões de receita, cifra 18% maior em um ano. E essa divisão tende a crescer ainda mais no próximo trimestre, dado o lançamento do Apple TV Plus.

A receita gerada pelo setor de iMacs caiu 4,7%, para US$ 6,99 bilhões, enquanto os iPads responderam por US$ 4,656 bilhões, uma alta de 16,9%. Por fim, os acessórios vestíveis e produtos para o lar somaram US$ 6,52 bilhões, um avanço de 54,4%.

Em termos de divisão geográfica, o continente americano continua como principal mercado consumidor da Apple, com US$ 29,3 bilhões de receita — alta de 6,5% na base anual. Em sequência, aparecem Europa, com US$ 14,9 bilhões (-2,8%); China continental, com US$ 11,134 bilhões (-2,4%); Japão, com US$ 4,98 bilhões (-3,46%); e o restante da Ásia/Pacífico, com US$ 3,656 bilhões (+6,62%).

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