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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

O CUSTO DO DINHEIRO

O que é curva de juros e o que significa quando ela “abre” ou “fecha”? Entenda o funcionamento e a influência do conceito nos seus investimentos

Entenda o significado desses termos muito usados no mercado financeiro e a influência desses fatos no seu bolso

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
30 de julho de 2025
15:10 - atualizado às 12:43
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Imagem: Canva

Você talvez já tenha ouvido alguns economistas e especialistas em finanças falarem sobre abertura ou fechamento da curva de juros, e de como esses fatos afetam os investimentos. Mas, para quem não entende o significado desses termos, o assunto pode parecer um tanto quanto enigmático.

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O que é curva de juros?

O assunto curva de juros não é dos mais simples, mas entender algumas linhas gerais já ajuda muito o investidor.

Basicamente, a curva de juros de um título de renda fixa é o gráfico que podemos traçar a partir das taxas de juros pagas por esse título em diferentes vencimentos. Ou ainda, dos retornos exigidos pelos credores para emprestar os seus recursos a um determinado tomador por diferentes prazos.

As taxas de juros, por sua vez, são influenciadas por uma série de fatores, como risco do tomador de recursos, o prazo do papel, a política monetária do país onde o título foi emitido e a expectativa do mercado para os juros básicos.

Então é de se esperar que a curva de juros para um determinado título seja crescente, ou seja, que os juros cresçam conforme o prazo aumenta. Afinal, quanto maior o prazo, maior a incerteza e, consequentemente, maior a remuneração que o credor vai exigir.

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Quando a gente fala genericamente de curva de juros, geralmente a gente está se referindo aos títulos públicos federais de um determinado país. Como são os ativos menos arriscados daquela economia, esses títulos são considerados “livres de risco”.

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De maneira mais genérica ainda, falar em curva de juros pode significar que estamos simplesmente falando dos juros básicos da economia — como é o caso da taxa DI, aqui no Brasil.

Como interpretar a curva de juros?

Um dos fatores que influenciam as curvas de juros é justamente a expectativa do mercado para o andamento da política monetária do país.

Então as curvas de juros, sobretudo as dos títulos públicos e da taxa DI, podem ser entendidas como a consolidação da média das projeções do mercado para as taxas de juros dentro dos próximos anos. Ou ainda, da trajetória esperada para as taxas de juros.

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O que é a abertura e fechamento da curva?

Você já deve ter percebido que as curvas de juros têm uma inclinação, dada pela diferença entre os juros de determinados prazos. Quando a expectativa passa a ser de alta de juros, essa inclinação aumenta, e se fala em abertura da curva; quando essa expectativa passa a ser de queda, a inclinação diminui, e a gente fala em fechamento da curva.

Como a abertura e o fechamento da curva de juros afetam os investimentos?

O efeito mais evidente se dá nas aplicações de renda fixa. Uma abertura da curva de juros tende a aumentar a remuneração dos investimentos atrelados à Selic e ao CDI, além de elevar as taxas dos títulos prefixados e atrelados à inflação. Ao mesmo tempo, os preços desses títulos caem, desvalorizando o investimento de quem comprou esses papéis a taxas prefixadas mais baixas.

Já o fechamento da curva de juros tem efeito oposto: tende a deixar os investimentos pós-fixados menos interessantes, reduzir as taxas dos títulos prefixados e atrelados à inflação e valorizar esses títulos, beneficiando quem os tiver comprado a taxas mais altas.

A abertura e o fechamento da curva de juros também têm efeito sobre os ativos de risco, ligados à economia real, como é o caso das ações e dos imóveis.

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Juros futuros mais altos representam um custo de oportunidade maior, crédito mais caro e renda fixa mais interessante, tirando a atratividade dos ativos de risco. Juros futuros mais baixos, por outro lado, invertem essa relação, aumentando a atratividade da bolsa e do mercado imobiliário.

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