Faltou gás no posto Ipiranga? Analistas não gostaram do balanço da Ultrapar
A Ultrapar apresentou números abaixo do esperado pelos analistas do mercado financeiro. As ações ON da empresa chegaram a cair mais de 5% na mínima desta quinta-feira (16)
Por que as ações da Ultrapar mantiveram-se em queda nesta quinta-feira (16)? É melhor não perguntar no posto Ipiranga...
A dona da rede de postos reportou lucro líquido de R$ 243 milhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 232,8% na base anual. Ainda assim, a cifra ficou abaixo da média das projeções de analistas ouvidos pela Bloomberg, que apontava para um ganho de R$ 257 milhões no período.
E, de fato, os analistas não se animaram com o conjunto dos resultados apresentados pela Ultrapar. Em linhas gerais, os números da companhia foram considerados fracos e abaixo do esperado, principalmente na divisão Oxiteno.
A baixa expectativa de crescimento da empresa também foi argumento recorrente entre os analistas, que, em sua maioria, se mantiveram neutros quanto aos papéis da empresa e relembraram as projeções negativas para a economia brasileira.
Como resultado, as ações ON da Ultrapar (UGPA3) fecharam em queda de 4,48%, a R$ 20,24 — na mínima do dia, chegaram a tocar os R$ 20,04 (-5,43%). O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 1,75%, aos 90.024,47 pontos.
Itaú BBA — Resultados mais fracos do que o esperado para Oxiteno e Ultragaz
Recomendação: Market Perform (neutro)
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Preço-alvo: R$22,50
"Os resultados do primeiro trimestre ficaram 7,1% abaixo de nossas expectativas e 9,3% abaixo do consenso dos analistas ouvidos pela Bloomberg."
"Enquanto Ipiranga, Ultracargo e Extrafarma vieram em linha com o esperado, Oxiteno e Ultragaz tiveram resultados piores do que as estimativas."
"Salientamos que o Ebitda da Ipiranga foi significativamente inferior ao seu concorrente direto, Raízen."
UBS — Falta estratégia para a retomada
Recomendação: Neutro
Preço-alvo: R$28,00
"A Ultrapar apresentou um primeiro trimestre fraco — mas esperado — apoiado por resultados ruins em quase todos os seus negócios, exceto a Ultracargo."
"Além da baixa expectativa de crescimento, a empresa também 1) falhou na estratégia de marca do Ipiranga; 2) apresentou alocação de capital fraco na Extrafarma; 3) teve resultados piores do que o esperado da Oxiteno por conta dos maiores custos com a nova planta dos Estados Unidos e dos spreads que estão relacionados à queda das margens unitárias em dólar no período, enquanto 4) Ultracargo e Ultragaz são negócios consolidados com baixo crescimento".
"Precisamos ver uma retomada da economia para nos animarmos."
BTG Pactual — Bem além da Ipiranga
Recomendação: Compra
Preço-alvo: R$22,00
"A Ultrapar apresentou resultados mistos, com um Ebitda 9% abaixo de nossas estimativas (...). Os ganhos de R$ 242 milhões vieram ligeiramente acima das nossas projeções."
"Ipiranga trouxe sinais de que as águas estão mais calmas (...) e mostrou sinais de recuperação/estabilização de volume e participação no mercado. Em contrapartida, não houve registro de aumento em sua rede de postos, e embora isso demonstre o comprometimento da gestão em melhorar a alocação de capital, acreditamos que continua a impor obstáculos na sustentação de ganhos e expansão."
Bradesco BBI - Recuperação depende do PIB e spreads químicos
Recomendação: Neutro
Preço-alvo: R$ 26,00
"Levando em conta o ano de transição para o Brasil em termos de reforma e o cenário incerto na Argentina, acreditamos que as vendas da Oxiteno (fortemente ligadas à atividade industrial) continuam sendo um desafio."
"Os múltiplos da Ultrapar estão nas menores médias históricas. Logo, uma recuperação depende de uma atividade doméstica mais forte e dos spreads cobrados pela companhia."
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