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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.

ATRÁS DO PETRÓLEO BRANCO

De olho em outro tipo de ‘petróleo’, Arábia Saudita anuncia investimentos na commodity que deve ‘mover o mundo’ nos próximos anos

Saudi Aramco, uma das maiores companhias petrolíferas do mundo, vai usar a expertise e a infraestrutura para explorar o lítio, apelidado de “petróleo branco”

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
15 de janeiro de 2025
11:47 - atualizado às 13:02
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Imagem: iStock.com/simonkr

Os esforços da Arábia Saudita para diversificar a economia e se livrar da dependência do petróleo já são amplamente conhecidos. Como parte do projeto Visão 2030, o país árabe está investindo em turismo, tecnologia, energia verde, arte e cultura e… num “outro tipo de petróleo”.

Não se trata do hidrocarboneto que vem movendo o mundo há gerações, mas de um metal, o lítio, apelidado de “petróleo branco” devido à sua cor e utilização em baterias de aparelhos eletrônicos e veículos elétricos..

Quem está à frente da empreitada é justamente uma das maiores petroleiras do mundo, a Saudi Aramco, que anunciou hoje (15) investimentos para a exploração do lítio.

A empresa vai criar uma joint venture (JV) com a mineradora estatal saudita Ma’aden, que é uma gigante no setor de mineração no Oriente Médio e no norte da África.

Segundo o comunicado divulgado pela empresa, a JV vai se concentrar em “minerais de transição energética, incluindo a extração de lítio de depósitos de alta concentração e o avanço de tecnologias de extração direta de lítio (economicamente viáveis)."

A Aramco afirma ter identificado diversas áreas com alta concentração de lítio no território saudita e pretende usar a ampla expertise, tecnologia e infraestrutura – adquiridas através da exploração de outras commodities energéticas – para fazer a extração.

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No final das contas, o objetivo é bem claro, segundo as comunicações oficiais: avançar na diversificação econômica e nas ambições energéticas do Reino saudita. 

Em entrevista ao Financial Times, o ministro da indústria e dos recursos minerais do país, Bandar Alkhorayef, afirmou: "A Arábia Saudita está muito bem posicionada devido à combinação de competitividade energética e excelente infraestrutura em termos de cidades industriais e portos."

Apesar do frenesi envolvendo o anúncio, que significa um passo importante na transição energética global, a expectativa é que a produção comercial comece apenas em 2027.

O cenário de exploração do “petróleo branco” ao redor do mundo

Segundo a Agência Internacional de Energia, a expectativa é que a demanda global por lítio aumente em sete vezes até 2040, fortemente impulsionada pelos veículos elétricos.

No momento, o minério vive uma queda dos preços, devido ao excesso de oferta. A China é responsável por dois terços do mercado de processamento de lítio. No entanto, muitas companhias da Europa e do Oriente Médio estão investindo na exploração do minério. 

O Brasil tem importantes reservas, apesar de elas não estarem entre as principais reservas do planeta. Estima-se que 53% do lítio na América Latina esteja concentrado em países como Chile, Bolívia e Argentina. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o Brasil tem a 15ª maior reserva de lítio, com 800 mil toneladas do minério estimadas. 

Já o Ministério de Minas e Energia sustenta que o Brasil é dono da sétima maior reserva de lítio do mundo, com 1,23 milhão de toneladas, sendo o quinto maior produtor mundial. O MME justifica que a diferença se deve ao fato de considerar “a parte economicamente lavrável dos recursos medidos”.

* Com informações da Bloomberg, Reuters e Financial Times.

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