Vale (VALE3) vai turbinar dividendos aos acionistas? O BB Investimentos diz que sim — e vê ações brilhando ainda mais
A disciplina operacional da empresa e o cenário mais favorável para o minério de ferro vêm reforçando a atratividade da mineradora

As ações da Vale vêm apresentando alta expressiva nos últimos meses, acumulando valorização de 19,89% desde julho. Mas, para o BB Investimentos, há espaço para mais. O banco elevou o preço-alvo da mineradora no final de 2026, passando de R$ 65 para R$ 68, e manteve a recomendação de compra.
Segundo o relatório, a nova avaliação dos papéis incorpora os resultados do primeiro semestre de 2025, as estimativas mais recentes da Vale e premissas setoriais e macroeconômicas atuais.
Para o BB Investimentos, a disciplina operacional da empresa, em conjunto com a redução de capex e um cenário mais favorável para o minério de ferro no segundo semestre, reforça a atratividade da tese de investimento da Vale no médio e no longo prazo.
O banco afirmou ainda que a mineradora apresentou evolução operacional relevante no primeiro semestre, sustentada por um ritmo sólido de produção e pela redução de custos em todos os produtos.
“Esse desempenho garantiu a manutenção das margens mesmo com preços médios mais baixos”, afirmou a instituição em documento.
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Mais dividendos no bolso dos acionistas?
Segundo o banco, a companhia vem avançando no plano de investimentos, se mantendo dentro do cronograma, embora também siga com a disciplina financeira em foco.
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A instituição ressalta que a mineradora revisou o capex de 2025 para baixo, passando de US$ 5,9 bilhões para US$ 5,4 bilhões a US$ 5,7 bilhões, como um reflexo da otimização dos projetos.
Com isso, o BB Investimentos projeta uma redução gradual da dívida líquida expandida no segundo semestre, o que pode abrir espaço para maiores retornos de caixa aos acionistas com dividendos.
Vale na rota da transição e novos produtos no radar
O banco também avaliou como positivo o foco da Vale em maximizar o valor do portfólio, com destaque na busca da companhia para se posicionar na transição siderúrgica para rotas mais limpas, como gás natural e hidrogênio.
Outro ponto positivo na visão dos analistas é que essa mudança é acompanhada da manutenção da exploração de ganhos no mercado tradicional de altos-fornos, que ainda representa 70% da produção global e 90% da capacidade na China.
O BB Investimentos também destacou o lançamento de dois produtos de teor intermediário, o Carajás Teor Médio e o Pellet Feed China (PFC). O primeiro, com teor de 63%, não exige blends, recebe prêmio em relação ao minério de referência e já atrai clientes na Europa e na Índia.
Já o segundo, com teor entre 62% e 63%, transforma minério de alta sílica, antes sujeito a descontos, em produto de maior valor agregado.
O BB Investimentos projetou vendas de 24 milhões de toneladas do PFC em 2025, praticamente o dobro do ano anterior.
A análise também ressaltou o ajuste nas especificações do IOCJ, minério premium de Carajás com 65% de teor de ferro. A mudança preserva a precificação, mas dá mais flexibilidade ao plano de lavra do Sistema Norte, de acordo com o banco.
*Com informações do Money Times.
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