Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
O Grupo Smart Fit (SMFT3) terminou 2025 “no shape”. Com alta de +40% no acumulado do ano, a rede de academias segue no radar do Itaú BBA, que manteve recomendação de compra para os papéis da companhia e preço-alvo de R$ 33. Hoje (29), ação é negociada aos R$ 23,18 por volta das 13h da tarde, o que significa que o banco vê um potencial de alta de mais de 40% para o papel.
O Itaú BBA projeta um lucro líquido de R$ 969 milhões para a Smart Fit em 2026 e R$ 1,3 bilhão em 2027. De acordo com o último relatório do banco, divulgado na sexta-feira (26), a ação ainda é negociada a um nível atrativo, com potencial de gerar cerca de 11% ao ano em caixa para o acionista (yield de FCFE) no ano que vem, mesmo após os investimentos necessários para manter o negócio funcionando.
- Com mais de 5 milhões de alunos e 1.800 unidades no Brasil e na América Latina, o Grupo Smart Fit não só atua no segmento de academias tradicionais, com marcas como Smart Fit, Bio Ritmo e Nation CT, mas também em estúdios especializados, como Race Bootcamp, Jab House e Velocity, e no digital, com plataformas como TotalPass e Queima Diária.
O que pode fazer Grupo Smart Fit crescer em 2026? Veja os principais vetores de crescimento
No Brasil, principal mercado do grupo, o destaque é a alta densidade de alunos por unidade: a expectativa é que academias maduras tenham cerca de 3,4 mil alunos em 2026, nível próximo ao período pré-pandemia, que era de 3,6 mil.
O controle de custos também é um ponto positivo: a Smart Fit conseguiu reajustar os preços ligeiramente acima da inflação e, ao mesmo tempo, manter os custos por academia abaixo dela, mesmo diante de uma maior concorrência.
As expectativas também são otimistas em relação ao TotalPass, braço corporativo do grupo que permite que empresas ofereçam acesso a uma gama de academias, incluindo a Smart Fit.
Embora essa frente pressione as margens no curto prazo, por exigir investimentos, o Itaú BBA vê um potencial relevante de monetização no médio e longo prazo. Hoje, empresas representam entre 10% e 15% da receita do TotalPass, mas esse percentual pode chegar a até 30% no futuro, ajudando a elevar a rentabilidade do grupo.
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Por outro lado, no México, o cenário é mais apertado. A concorrência aumentou, os custos trabalhistas subiram e a expansão de margens ficou mais difícil. Ainda assim, o Itaú BBA destaca que a Smart Fit conseguiu reagir com eficiência, reduzindo em cerca de 20% o investimento por metro quadrado e preservando o retorno das unidades.
Já nos outros países da América Latina, o Itaú BBA avalia que o grupo deve seguir se beneficiando de maior poder de precificação e de mercados menos competitivos.
Esses países, que operam com margens estruturalmente superiores às de Brasil e México, tendem a contribuir cada vez mais para os resultados do grupo, funcionando como um “amortecedor” para pressões em outros mercados.
No conjunto, o Itaú BBA vê a Smart Fit como uma empresa capaz de crescer de forma consistente, gerar caixa e entregar retorno acima do custo de capital. Por isso, reforça a recomendação Outperform (equivalente a compra), avaliando que a recente oscilação das ações foi mais técnica do que ligada aos fundamentos, e que o papel segue bem posicionado para continuar performando acima da média do mercado.
Para o Itaú BBA, o tempo joga a favor da Smart Fit
Daqui a quatro ou cinco meses, o mercado deve passar a olhar para os resultados de 2027. E, pelas contas do banco, SMFT3 estaria sendo negociada a cerca de 11 vezes o lucro projetado (ou ainda menos quando se considera a geração de caixa).
Nesse cenário, o papel poderia gerar o equivalente a até 14% ao ano em caixa para o acionista, desconsiderando os investimentos para expansão.
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