Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
O investidor interessado em comprar ações de petroleiras deve ter a Prio (PRIO3), antiga Petro-Rio, em destaque no radar. Essa é a avaliação do Bradesco BBI, que a apontou como empresa mais atrativa em sua cobertura do setor de petróleo no que diz respeito ao rendimento de fluxo de caixa livre ao acionista (FCFE).
A recomendalção foi mantida a despeito de o banco ter reduzido, nessa semana, o preço-alvo da ação para R$ 49, em meio a uma revisão de suas estimativas. As mudanças refletem a queda nos preços do petróleo e ajustes nas curvas de produção.
Entre os principais pontos da revisão, o Bradesco BBI adiou a estimativa de início de produção no campo de Wahoo de setembro de 2025 para janeiro de 2026.
Além disso, o banco revisou a taxa de esgotamento do campo de Frade, que passou a ser de 20% no curto prazo, entre 2025 e 2027. A campanha de perfuração de Albacora Leste também foi postergada, passando de 2026 para 2027.
- VEJA MAIS: Ação brasileira da qual ‘os gringos gostam’ tem potencial para subir mais de 20% em breve; saiba o porquê
Por outro lado, foram adicionados três novos poços em Frade, com potencial de produção de cinco mil barris por dia (bpd) cada, a partir de 2026.
A análise também considerou um aumento no custo operacional em Peregrino, estimado agora em US$ 220 milhões para 2025, acima dos US$ 180 milhões anteriormente projetados, dado que a operadora Equinor ainda trabalha em melhorias.
Leia Também
Outro ajuste relevante foi a redução do desconto aplicado ao preço do petróleo da Prio em relação ao Brent, refletindo um cenário mais positivo para o petróleo pesado.
Como consequência dessas alterações, o banco agora estima que a produção da Prio em 2025 será de 111 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd), uma queda em relação aos 128 mil boepd estimados anteriormente.
Para 2026, a nova projeção é de 150 mil boepd, contra os 161 mil previstos antes.
Resultados animadores
Ao divulgar seu balanço financeiro para o 4T2024, em 14 de março, a Prio deixou seus investidores animados.A petroleira reportou um lucro líquido de US$ 1,1 bilhão no quarto trimestre, o que representa uma alta de 231% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já no acumulado do ano, o lucro líquido da Prio totalizou US$ 1,736 bilhão, um crescimento de 60% na comparação anual.
- LEIA MAIS: O Lifestyle do Seu Dinheiro chegou para te manter atualizado sobre as principais tendências de comportamento e consumo; receba nossa newsletter gratuita
Na ocasião, as ações PRIO3 estiveram entre as maiores altas do Ibovespa durante o dia. Os papéis fecharam com alta de 7,81%, a R$ 39,35.
E não são apenas os acionistas que estão vendo as ações brilharem na bolsa: o Itaú BBA e o BTG Pactual avaliam que a Prio tem potencial para ir além e recomendam a compra dos papéis.
Nada é perfeito… Wahoo na conta da petroleira
Apesar de ter nadado contra a corrente, a Prio também acendeu alguns alertas na avaliação dos bancos, com destaque para o atraso no início das operações de Wahoo.
A expectativa era de que a exploração no campo fosse iniciada no segundo semestre de 2024. Porém, com atrasos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) causados por greves, a perspectiva é que as operações em Wahoo comecem apenas em 2026.
Segundo o BTG Pactual, o atraso impede que o preço das ações reflita totalmente o potencial da empresa no curto prazo.
Já para o Itaú BBA, o adiamento de serviços em Wahoo eleva os custos da companhia. Segundo relatório, o aumento do capex de US$ 830 milhões para US$ 850 milhões no segmento da petroleira foi impactado pelos atrasos.
Além disso, os analistas dos bancos também avaliam que o desempenho dos poços de Frade veio abaixo do esperado. Segundo o relatório, a Prio reduziu a produção estimada em Frade para 2025, passando as projeções para 127 mil barris por dia.
*Com informações de Money Times.
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup