Natura (NTCO3): a proposta de incorporação que pode dar um pontapé para uma nova fase
Operação ainda precisa ser aprovada em assembleia e passar pelo aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
A Natura&Co deu mais um passo nesta quinta-feira (20) em direção a uma nova fase, que prevê foco maior nos negócios da América Latina e expansão da marca Natura: a incorporação da companhia em sua subsidiária integral, a Natura Cosméticos, que se tornaria novamente a holding operacional do grupo.
"Além de alinhar melhor a governança com as prioridades do negócio, a incorporação resultará em uma estrutura mais eficiente e deve destravar valor para os acionistas, especialmente ao viabilizar uma futura distribuição dos lucros da Natura Cosméticos", diz a empresa em comunicado.
A operação deve ir à votação em assembleia geral no próximo dia 25 de abril. Caso seja aprovada, também será necessário o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a conversão da Natura Cosméticos da categoria B da autarquia para categoria A, bem como sua listagem no segmento Novo Mercado da B3.
Vale lembrar que os acionistas não terão direito de retirada em razão da incorporação, já que as ações da integram o Ibovespa e os controladores detêm menos da metade da espécie ou classe de ações.
- E MAIS: Quer investir melhor? Veja como ficar por dentro do que está acontecendo de mais quente no mercado financeiro
Mudanças na Natura
A proposta de incorporação também prevê alterações organizacionais: Fábio Barbosa deixará o cargo de CEO da Natura&Co e assume a presidência do conselho de administração da Natura Cosméticos.
João Paulo Ferreira deve seguir como CEO da Natura Cosméticos, mas passa a ter um assento no novo conselho de administração.
Leia Também
R$ 90 bilhões em dividendos, JCP e mais: quase 60 empresas fazem chover proventos às vésperas da taxação
"A sucessão na liderança do conselho de administração é apoiada pelos fundadores e acionistas controladores, que permanecerão no conselho como membros e continuarão a contribuir para seu sucesso", disse a empresa.
Silvia Vilas Boas se mantém no cargo CFO da Natura Cosméticos e, a partir de 25 de abril, assumirá também a função de diretora de Relações com Investidores (RI). Guilherme Castellan, atual CFO e diretor de RI da Companhia, decidiu sair da companhia.
O conselho de administração da Natura Cosméticos continuará contando com a presença dos fundadores Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos, além de Fábio Barbosa, Bruno Rocha, Duda Kertesz e Gilberto Mifano.
Um novo conselheiro independente fará parte do colegiado: Alessandro Carlucci, ex-CEO da Natura Cosméticos entra na vaga de Carla Schmitzberger, que deixará o cargo.
LULA e ECONOMIA: Mais MEDIDAS POPULISTAS daqui para frente? O que ESPERAR?
Opções para a Avon
As mudanças propostas não mudam a estratégia da Natura&Co para a Avon.
A companhia reafirmou nesta quinta-feira (20) que segue explorando alternativas para a Avon Internacional como uma potencial venda.
Há um mês, se tornou pública a notícia de que a gestora IG4 estaria em negociação com a Natura&Co para a compra da Avon.
A IG4 é uma gestora focada em special situations em mercados emergentes, isto é, investimento em empresas que passam por dificuldades financeiras e necessitam de uma reestruturação, como é o caso da Avon Internacional.
Enquanto o acordo não sai, o plano de turnaround liderado por Kristof Neirynck, CEO da Avon, segue em curso.
Tupy (TUPY3) convoca assembleia para discutir eleição de membros do Conselho em meio a críticas à indicação de ministro de Lula
Assembleia Geral Extraordinária debaterá mudanças no Estatuto Social da Tupy e eleição de membros dos conselhos de administração e fiscal
Fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes já impactou mais de 15 milhões de pessoas — e agora quer conceder crédito
Rede Mulher Empreendedora (RME) completou 15 anos de atuação em 2025
Localiza (RENT3) e outras empresas anunciam aumento de capital e bonificação em ações, mas locadora lança mão de ações PN temporárias
Medidas antecipam retorno aos acionistas antes de entrada em vigor da tributação sobre dividendos; Localiza opta por caminho semelhante ao da Axia Energia, ex-Eletrobras
CVM inicia julgamento de ex-diretor do IRB (IRBR3) por rumor sobre investimento da Berkshire Hathaway
Processo surgiu a partir da divulgação da falsa informação de que empresa de Warren Buffett deteria participação na resseguradora após revelação de fraude no balanço
Caso Banco Master: Banco Central responde ao TCU sobre questionamento que aponta ‘precipitação’ em liquidar instituição
Tribunal havia dado 72 horas para a autarquia se manifestar por ter optado por intervenção em vez de soluções de mercado para o banco de Daniel Vorcaro
Com carne cara e maior produção, 2026 será o ano do frango, diz Santander; veja o que isso significa para as ações da JBS (JBSS32) e MBRF (MBRF3)
A oferta de frango está prestes a crescer, e o preço elevado da carne bovina impulsiona as vendas da ave
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário