Mobly (MBLY3) acusa família Dubrule de ‘crime contra o mercado’ e quer encerrar OPA
Desde março deste ano, a família Dubrule vem tentando retomar o controle da Tok&Stok através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA)
A relação entre a controladora da Tok&Stok e os fundadores da varejista de móveis voltou a esquentar nesta terça-feira (22). Prestes a decidir sobre a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da família Dubrule em assembleia marcada para 30 de abril, a Mobly (MBLY3) anunciou que vai à CVM pedir a suspensão da operação.
Em comunicado divulgado hoje, a Mobly afirma ter encontrado indícios de atuação coordenada entre os membros da família Dubrule e o Grupo XXXLutz, empresa alemã que detém 44,3% das ações da empresa.
Segundo a companhia, as negociações entre as acionistas tinham como objetivo a compra, pela família Dubrule, das ações adquiridas pelo XXXLutz.
O problema, de acordo com a Mobly, é que a aquisição seria realizada em condições diferentes daquelas divulgadas no processo de OPA.
Desde março deste ano, a família Dubrule vem tentando retomar o controle da Tok&Stok através da operação. A fusão das duas companhias ocorreu há menos de um ano, em novembro de 2024.
Os fundadores chegaram a propor a injeção de R$ 100 milhões se a OPA avançasse, mas a Mobly vem manifestando ceticismo sobre a operação.
Leia Também
Com a investigação da controladora, o conselho de administração da empresa deu autorização para a diretoria tomar as medidas cabíveis nas esferas administrativa, cível e criminal.
Além disso, a Mobly anunciou que vai protocolar, junto à CVM, o pedido de cancelamento da OPA e de apuração de responsabilidades dos envolvidos.
O Seu Dinheiro tentou contato com a família Dubrule, mas não houve resposta até a publicação desta matéria. A reportagem será atualizada caso os fundadores se pronunciem.
- VEJA MAIS: Momento pode ser de menos defensividade ao investir, segundo analista; conheça os ativos mais promissores para comprar em abril
A disputa da família Dubrule pela Tok&Stok
Em agosto de 2024, a Mobly anunciou acordo com a gestora SPX, controladora da Tok&Stok, para assumir o controle da companhia. A fusão criou um gigante no mercado de móveis e decoração, com receita anual estimada de R$ 1,6 bilhão.
Contudo, o negócio não foi bem recebido pela família fundadora da Tok&Stok, que recorreu à Justiça para contestar a operação.
Já em março deste ano, os fundadores fizeram uma proposta para voltar a abocanhar a Tok&Stok. A oferta definia a compra de mais de 122,7 milhões de ações a R$ 0,68 cada.
Porém, o valor representava um desconto significativo de cerca de 50% sobre o preço de mercado à época, estratégia que contrasta com as usuais ofertas que buscam um prêmio sobre o valor das ações.
A família também propôs a remoção da cláusula de "poison pill" do estatuto da Mobly, que obriga a realização de uma OPA quando um acionista atinge participação acionária relevante.
Eles argumentaram que a eliminação da cláusula daria mais flexibilidade à base acionária, permitindo uma decisão livre de cada acionista sobre a adesão à OPA.
A diretoria e o conselho da Mobly, no entanto, apontaram a proposta como “inviável”.
Em nome do OPA da Mobly (MBLY3)
Já no começo deste mês, os fundadores enviaram uma carta à varejista de móveis propondo uma capitalização da companhia, condicionada à aprovação da oferta pública de aquisição (OPA) de ações de minoritários.
Os acionistas Régis, Ghislaine e Paul Dubrule, fundadores da Tok&Stok, se comprometeram a injetar R$ 100 milhões na Mobly caso a OPA seja bem-sucedida.
Além disso, eles afirmaram que planejam converter quase R$ 56,5 milhões em debêntures da Tok&Stok em ações da Mobly, bem como capitalizar outros R$ 68,8 milhões em créditos que detêm contra a Tok&Stok.
Apesar desse compromisso financeiro, a Mobly seguiu manifestando ceticismo sobre a operação. A empresa temia que os acionistas que decidissem não aderir à OPA dos Dubrule poderiam ter suas participações diluídas no processo.
A operação seria decidida em assembleia geral ordinária e extraordinária (AGOE), que estava marcada para 30 de abril. A Mobly já havia recomendado que os acionistas rejeitassem a proposta.
Cloudflare cai e arrasta X, ChatGPT e outros serviços nesta terça-feira (18)
Falha em um dos principais provedores de infraestrutura digital deixou diversos sites instáveis e fora do ar
Liquidado: de crescimento acelerado à crise e prisão do dono, relembre como o Banco Master chegou até aqui
A Polícia Federal prendeu o dono da empresa, Daniel Vorcaro, em operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do banco para o BRB, Banco de Brasília.
BTG Pactual (BPAC11) quer transformar o Banco Pan (BPAN4) em sua subsidiária; confira proposta
Segundo fato relevante publicado, cada acionista do Pan receberá 0,2128 unit do BTG para cada ação, exceto o Banco Sistema, que já integra a estrutura de controle. A troca representa um prêmio de 30% sobre o preço das ações preferenciais do Pan no fechamento de 13 de outubro de 2025
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos
XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25
Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço
Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios
O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil
A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3
Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro