Itaú BBA: ‘talvez estejamos nos preocupando demais com os preços dos combustíveis da Petrobras (PETR4)’ — veja 8 pontos cruciais a se considerar
Banco acredita que o contexto de exposição da Petrobras mudou consideravelmente nos últimos dez anos e mantém preço-alvo de R$ 49 para as ações PETR4

O recente reajuste de preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras (PETR4) reacendeu o debate sobre a política de precificação da companhia.
O mercado tem acompanhado de perto essas mudanças, e muitos investidores ainda demonstram receio em relação a períodos passados, quando a divergência entre os preços internos e a paridade de importação impactou negativamente os resultados da estatal.
Mas, para o Itaú BBA, há um excesso de preocupação sobre esse tema. Os analistas explicam que a dependência da Petrobras em relação à importação de combustíveis diminuiu, enquanto sua exposição positiva às cotações internacionais do petróleo se fortaleceu.
Nesse sentido, o banco avalia que “talvez estejamos nos preocupando demais com os preços domésticos dos combustíveis” da petroleira.
O Itaú BBA disse, ainda, que recebeu positivamente a decisão da Petrobras, anunciada em 31 de janeiro, de ajustar os preços do diesel, reforçando a autonomia da companhia.
O cenário atual, marcado por uma gestão mais estratégica e menos vulnerável às oscilações cambiais e internacionais, sugere que a estatal pode manter um equilíbrio entre competitividade e rentabilidade sem comprometer sua governança, segundo o banco.
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8 pontos cruciais sobre a precificação da Petrobras
Diante disso, os analistas do Itaú citaram 8 pontos cruciais a serem considerados sobre a política de precificação da Petrobras na tese de investimentos:
- Maior exposição ao petróleo: Diferentemente de dez anos atrás, a Petrobras hoje tem uma exposição positiva aos preços do petróleo, alinhando-se ao padrão global de grandes petroleiras.
- Decisões estratégicas integradas: Como empresa integrada, suas escolhas consideram o impacto geral sobre a companhia, e não apenas sobre segmentos específicos.
- Hedge natural entre operações: A compensação entre as áreas de upstream (exploração e produção) e downstream (refino) reduz riscos associados à volatilidade do petróleo.
- Foco além da paridade de importação: A simples comparação com preços internacionais não reflete toda a estratégia comercial da Petrobras.
- Respeito à política de preços: A Petrobras mantém preços dentro de uma banda definida, mesmo que não haja ajustes frequentes.
- Risco de desabastecimento controlado: Dados indicam que, mesmo quando há diferença entre os preços internos e externos, as importações de diesel não sofreram interrupções.
- Ajustes quando necessários: A empresa já demonstrou capacidade de readequar os preços quando há necessidade, reforçando sua autonomia.
- Governança corporativa sólida: A gestão da Petrobras segue diretrizes que garantem alinhamento estratégico e transparência na execução da política de preços.
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Perspectivas para 2025
Atualmente, o preço-alvo do Itaú BBA para as ações PETR4 no final de 2025 é estimado em R$ 49,00, o que representa um potencial de valorização de 33% frente à cotação atual de R$ 36,83.
Vale destacar que a performance do papel nos últimos 12 meses já acumulou uma alta de 18,1%, superando o índice Ibovespa.
O banco também pontua que a Petrobras possui capacidade operacional e logística para manter o fornecimento de combustíveis, mesmo em cenários de pressão sobre os preços.
Além disso, com projeções indicando estabilidade nos preços do petróleo ao longo do ano, os valores praticados pela estatal devem permanecer dentro das faixas de referência.
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