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Bruna Charifker Vogel

Bruna Charifker Vogel

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo/USP e mestre em Estudos Latino Americanos e Caribenhos pela New York University/NYU, é redatora do Seu Dinheiro. Com mais de 15 anos de experiência em análise, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas no Brasil e nos Estados Unidos, fez transição de carreira para o mercado financeiro, atuando nas áreas de comunicação interna, DEI, T&D, employer branding e cultura organizacional.

OTIMISMO CAUTELOSO

Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar

Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital

Ibovespa
Apesar do tom otimista, há riscos no radar do banco - Imagem: iStock/Wirestock -

O Ibovespa pode chegar aos 155 mil pontos até o final deste ano, de acordo com a nova projeção do Itaú BBA, que se baseia em um ambiente de redução do custo de capital e na perspectiva de início de ciclo de corte de juros no Brasil em 2026.

Segundo o BBA, o avanço recente da bolsa brasileira e a expectativa de afrouxamento monetário nos próximos trimestres favorecem o mercado acionário brasileiro, apesar das incertezas fiscais e do cenário de desaceleração econômica global.

O relatório destaca quatro pontos que justificam a visão mais positiva para a bolsa brasileira:

  1. Valuation atrativo: o Ibovespa está sendo negociado a 8,3 vezes o lucro esperado e com um prêmio de risco de 5% em relação aos juros reais. Esse prêmio representa a diferença entre o retorno potencial estimado para as ações (o chamado earnings yield) e a taxa de juros real da economia. Na prática, indica o rendimento extra que o investidor recebe, ou exige, para optar pela bolsa em vez de aplicações mais seguras, como títulos públicos. Para o Itaú BBA, esse nível de prêmio já embute um cenário bastante pessimista para a economia brasileira, o que abre espaço para valorização caso parte desses riscos não se concretize.
  2. Perspectiva de afrouxamento monetário: mesmo projetando que o ciclo de corte da Selic comece apenas no primeiro trimestre de 2026, o banco acredita que os mercados já começam a antecipar esse movimento. Historicamente, esse tipo de expectativa favorece os ativos de risco no Brasil.
  3. Ambiente macroeconômico global e local: embora haja desafios, o Itaú BBA projeta um cenário de queda gradual dos juros globais, dólar mais fraco e início de ciclo monetário mais suave no Brasil, o que tende a melhorar a atratividade relativa das ações brasileiras.
  4. Posicionamento técnico e fluxo de recursos: mesmo com dificuldades para a indústria de fundos local e fluxo ainda limitado de investimentos estrangeiros, o banco vê espaço para maior entrada de capital na bolsa, impulsionado pelo cenário macro e pelas oportunidades de valuation.

Mudanças na carteira recomendada refletem esse cenário

Como consequência dessa visão, o Itaú BBA atualizou a carteira de ações recomendadas, priorizando empresas resilientes e setores que se beneficiam do ambiente projetado.

As 10 ações preferidas na nova carteira são:

  • Equatorial (EQTL3)
  • Sabesp (SBSP3)
  • Multiplan (MULT3)
  • BTG Pactual (BPAC11)
  • Direcional (DIRR3)
  • Bradesco (BBDC4)
  • Rede D’Or (RDOR3)
  • GPS (GGPS3)
  • Suzano (SUZB3)
  • PRIO (PRIO3)

Esses papéis, segundo a análise, combinam boa qualidade, resiliência e potencial para capturar ganhos em um ambiente de redução do custo de capital e valorização de ativos de risco.

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Riscos no radar

Apesar do tom otimista, o BBA destaca fatores que podem limitar o desempenho da bolsa nos próximos meses:

  • Deterioração fiscal no Brasil;
  • Volatilidade nos preços das commodities em meio à desaceleração global;

Possibilidade de revisões negativas nos lucros das empresas, caso os juros permaneçam elevados por mais tempo ou as commodities recuem além do esperado.

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