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Micaela Santos

Micaela Santos

É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.

PAPEL E CANETA NA MÃO

Itaú BBA deixa de indicar a compra de Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) e revela as ações favoritas em educação

De acordo com o BBA, a alta das taxas de juros terá um impacto negativo considerável na lucratividade das empresas do setor este ano, especialmente no lucro e no fluxo de caixa

Micaela Santos
Micaela Santos
27 de janeiro de 2025
18:51
Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3)
Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) - Imagem: Montagem Seu Dinheiro / divulgação

O ano de 2025 não será fácil para o setor de educação, principalmente para Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3). Nesta segunda-feira (27), o Itaú BBA rebaixou as ações das duas companhias de “outperform” (compra) para “market perform” (neutro).

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Os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Marquezini e Felipe Amâncio afirmam que a decisão reflete a desaceleração no crescimento, a pressão inflacionária, incertezas regulatórias no ensino a distância e um ambiente macroeconômico desafiador.

De acordo com o BBA, a alta das taxas de juros terá um impacto negativo considerável sobre as  empresas do setor este ano, especialmente no lucro e no fluxo de caixa. 

A magnitude desse impacto, no entanto, deve variar entre as companhias, a depender do nível de endividamento e da capacidade de gerar fluxo de caixa operacional.

A redução do número de matrículas, principalmente no ensino a distância, afetou o crescimento projetado para 2025. Com isso, os números de captação ficaram abaixo das expectativas, criando um ponto de partida mais fraco para a performance do setor. 

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No caso de Yduqs e Cogna, os desafios estão relacionados à dependência do setor de ensino a distância, que lida com incertezas regulatórias e margens menos favoráveis

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Em contrapartida, a Ânima Educação (ANIM3) se destaca com uma recomendação “outperform”, equivalente a compra — impulsionada pela avaliação interessante e pela melhoria nos preços e no fluxo de caixa desde o segundo semestre de 2023.

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Cogna (COGN3) e o impacto dos juros

Para a Cogna, o banco cortou o preço-alvo de R$ 3,00 para R$ 1,50. O valor representa um potencial de valorização de 9,4% sobre o fechamento anterior da ação. 

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Para este ano, os analistas do BBA projetam uma receita líquida de R$ 6,590 bilhões para a empresa e uma queda de 18% no lucro líquido ajustado, atingindo R$ 305 milhões.

“Apesar da melhoria significativa da empresa na alavancagem financeira ao longo de 2024, apoiada por uma melhor dinâmica de capital de giro, o aumento acentuado nas taxas de juros deve impactar os resultados financeiros, que prevemos que aumentarão em 8% ano a ano em 2025”, afirmam os analistas. 

Projeções para Yduqs (YDUQ3)

O BBA estima que, para a Yduqs, a base de alunos se mantenha estável em 2025. Já o segmento presencial terá aumentos nas mensalidades para alunos veteranos, enquanto o ensino digital deve enfrentar desempenho abaixo do esperado devido à concorrência. 

A projeção é de uma receita líquida consolidada de R$ 5,528 bilhões para a Yduqs em 2025, com um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. 

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A expectativa é de um Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado de R$ 1,859 bilhão, com uma margem de 33,6%. Já o lucro líquido ajustado de Yduqs deve chegar a R$ 360 milhões em 2025 por conta de taxas de juros mais altas.

O preço-alvo para a ação da companhia foi cortado de R$ 20 para R$ 11, o que representa um potencial de valorização de 15% sobre o fechamento de hoje de YDUQ3.

“Por outro lado, o forte desempenho da receita no segmento premium deve impulsionar uma maior alavancagem operacional. Este desempenho positivo deve aumentar a participação do segmento premium nos resultados consolidados, melhorando o mix e levando a uma leve expansão da margem”, afirmam os analistas do Itaú BBA, em relatório. 

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Ser Educacional (SEER3), Cruzeiro do Sul (CSED3) e Vitru (VTRU3)

O Itaú BBA manteve a recomendação de compra para a ação da Ser Educacional (SEER3), mas o preço-alvo foi reduzido de R$ 6,00 para R$ 4,50. 

Para os analistas, a empresa tem mostrado bons resultados com seu portfólio de cursos de alta qualidade. Com isso, a expectativa do banco é de um crescimento na receita líquida em 2025, que pode atingir R$ 2,974 bilhões, um aumento de 9% em relação ao ano anterior. 

O crescimento será impulsionado por taxas de rematrículas mais altas e aumentos nas mensalidades, além da expansão no ensino a distância e nos cursos de medicina.

Para Cruzeiro do Sul (CSED3), a recomendação foi mantida em neutra, com o preço-alvo reduzido de R$ 8 para R$ 5. A instituição de ensino superior deve apresentar um crescimento modesto nas matrículas em 2025 devido à competição acirrada. 

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No entanto, espera-se que a companhia consiga realizar aumentos de preços e melhorar seu mix de cursos, com maior ênfase em escolas de medicina. A receita líquida consolidada prevista é de R$ 2,114 bilhões, representando um aumento de 7% ano a ano.

A recomendação para Vitru (VTRU3), por sua vez, segue de compra, mas o preço-alvo também foi reduzido de R$ 18 para R$ 12. A empresa deve ver um crescimento de 10% nas matrículas, impulsionado pela maturação dos polos de ensino a distância. 

A proporção de cursos com mensalidades mais altas também deverá melhorar o mix de cursos e sustentar um preço médio elevado. A previsão de receita líquida consolidada para 2025 é de R$ 2,263 bilhões, com crescimento anual de 7%, segundo o Itaú BBA.

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