Vale a pena investir na Minerva (BEEF3): Santander eleva preço-alvo e projeta alta de 25% com dividendos no radar
Analistas avaliam que queda de 14% após balanço foi um exagero, e não considera os fundamentos da empresa adequadamente
O Santander elevou o preço-alvo para a Minerva e reiterou a recomendação de compra (outperfom) para as ações BEEF3, mesmo após a queda de 14% na última semana.
Para os analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata, o mercado reagiu de forma exagerada ao resultado do terceiro trimestre. O relatório afirma que a preocupação com a composição do fluxo de caixa é justificável, mas ignora o impacto das perdas com derivativos devido à proteção da dívida em dólar.
A Minerva registrou R$ 442 milhões em perdas no caixa com esses derivativos. O prejuízo se deu por um desalinhamento entre sua exposição econômica e a estrutura de hedge (proteção) financeiro.
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“É importante observar que ganhos e perdas com derivativos são realizados no curto prazo, enquanto as mudanças na marcação do preço da dívida não são liquidadas imediatamente em caixa, o que leva a uma distorção temporária no fluxo de caixa reportado”, diz o relatório.
O Santander estabeleceu um preço-alvo de R$ 7,50 para as ações da Minerva ao fim de 2026. O valor implica um retorno total para os papéis BEEF3 de 25%, considerando os R$ 572 milhões em dividendos esperados para o próximo ano.
“Apesar das expectativas elevadas, acreditamos que os fundamentos subjacentes permanecem sólidos, sustentados por uma demanda robusta por exportações de carne bovina e pela aceleração acima do esperado na entrada em operação de novos ativos”, justifica o relatório do banco.
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Os analistas estimam um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2025 de R$ 5,1 bilhões, em linha com o mercado.
Exportações de carne da Minerva
As exportações de carne bovina da Minerva na América do Sul continuam fortes. Segundo o Santander, a demanda firme da China e dos Estados Unidos sustentam as vendas.
Embora os custos do gado estejam em alta, o banco acredita que o consenso de mercado já incorpora esse percalço por meio de uma compressão das margens em 2026.
No Brasil, produtores mantêm rebanho, já que a alta taxa de juros desestimula a recomposição. No Uruguai, a Minerva apresenta tendência positiva de abate. Em paralelo, na Argentina, a Minerva se beneficia do aumento da demanda de exportação proveniente dos Estados Unidos.
*Com informações do Money Times.
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