Follow-on da Pague Menos sai por R$ 3,50 por ação. Entenda os planos da rede de farmácias para o dinheiro da oferta de ações
A empresa prevê levantar em torno de R$ 243,48 milhões com o lote base do follow-on; saiba qual o destino dos recursos
Com endividamento elevado, a Pague Menos (PGMN3) deu mais um passo para reforçar seu caixa e financiar o crescimento da rede de farmácias. A companhia fixou em R$ 3,50 o preço por ação de sua oferta pública de ações (follow-on). O preço ficou ligeiramente abaixo do fechamento de R$ 3,60 na véspera.
Com isso, a companhia prevê levantar em torno de R$ 243,48 milhões com o follow-on, considerando apenas o lote base.
A operação combina emissão primária — recursos que vão diretamente para o caixa da empresa — e colocação secundária, quando acionistas atuais vendem parte de suas participações.
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No caso da Pague Menos, o conselho aprovou aumento de capital de R$ 140 milhões, com a emissão de 40 milhões de novas ações, enquanto a General Atlantic, fundo de investimentos com participação na companhia, deve vender inicialmente 29,5 milhões de ações na oferta secundária.
Após a operação, o capital social da companhia passará a R$ 2,03 bilhões, dividido em cerca de 662,7 milhões de ações.
O objetivo da Pague Menos com o follow-on é levantar recursos para seu capital de giro. Vale lembrar, porém, que no caso da oferta secundária, o dinheiro não vai para o bolso da companhia, mas, sim, para os acionistas vendedores das ações.
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O follow-on da Pague Menos
Existe a possibilidade de aumento do número de ações para atender a um eventual excesso de demanda e para a estabilização de preço, com a emissão adicional de 10 milhões de papéis e a disponibilização de mais 10,4 milhões por meio da oferta secundária, segundo a companhia.
A operação conta com duas janelas para os acionistas da rede de farmácia. O primeiro se refere ao direito de prioridade para a compra de novas ações primárias, proporcional à participação de cada acionista, além dos períodos de corte que estabelecem quem tem esse direito.
Em relatórios publicados após anúncio de intenção da oferta, em meados de setembro, analistas do JP Morgan pontuaram que a alavancagem da empresa continua limitando a geração de fluxo de caixa livre (FCF), mesmo após melhorias significativas nos resultados operacionais, a integração da Extrafarma e uma reestruturação mais ampla.
O banco lembrou ainda que a administração planeja acelerar a abertura de lojas, de modo que um aumento de capital não é uma surpresa.
No entanto, para o banco, a operação não seria transformacional para a Pague Menos. A recomendação para as ações é “underweight”. Ou seja, o esperado é que os papéis performem abaixo da média, o que equivale a uma recomendação de venda.
Cabe lembrar que a rede de farmácias encerrou o segundo trimestre de 2025 com uma dívida líquida de R$ 1,8 bilhão e alavancagem de 2,6 vezes a relação entre a dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
*Com informações do Money Times.
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