Fim da turbulência? Gol (GOLL4) conclui reestruturação, levanta cifra bilionária e muda ticker na B3
Com os céus mais abertos, a companhia afirma que poderá investir na experiência dos passageiros e na expansão das rotas; conselho de administração também passa por mudanças
A saga do Chapter 11 da Gol (GOLL4) acabou nesta sexta-feira (6), com o anúncio do encerramento da recuperação judicial nos EUA. A companhia aérea ainda levantou US$ 1,9 bilhão (R$ 10,6 bilhões) para quitar integralmente o financiamento DIP (Debtor in Possession Financing) feito durante o processo.
De acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Gol sai da reestruturação com cerca de US$ 900 milhões (R$ 5 bilhões) em caixa, redução da alavancagem para 5,4 vezes e alavancagem líquida projetada em 3 vezes até o fim de 2027.
Para entrar em uma nova fase, a Gol também informou que tickers na B3 das ações serão trocados. A partir de 12 de junho, os papéis da aérea operarão sob GOLL53 para os ordinários e GOLL54 para os preferenciais.
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Céus mais calmos para a Gol
Agora com os céus livres, a companhia afirma que poderá investir mais na experiência dos passageiros e na expansão das rotas.
Para Celso Ferrer, CEO da Gol, a companhia está "significativamente mais forte" após a conclusão da recuperação judicial nos EUA.
"Racionalizamos nossa frota, otimizamos nossos custos, redesenhamos nossa malha, aprimoramos nosso foco operacional e impulsionamos nossa eficiência administrativa", destaca o executivo no fato relevante.
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Com isso, a companhia afirmou no documento que está modernizando sua frota padronizada de aviões Boeing 737 e, no ano passado, revisou mais de 50 motores, planejando ter toda a frota ativa até o primeiro trimestre de 2026.
A previsão é receber cinco novos Boeing 737 MAX ainda em 2025.
Aumento de capital é usado para apoiar a nova fase
No final de maio, o conselho de administração também aprovou o aumento de capital da companhia por meio da capitalização de créditos no valor de R$ 12,03 bilhões, com a emissão de 8.193.921.300.487 de ações ordinárias e 968.821.806.468 de ações preferenciais.
Como resultado do processo, o grupo Abra passa a deter, direta ou indiretamente, cerca de 80% da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da Gol, segundo o documento.
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O grupo Abra, em novembro do ano passado, já havia declarado créditos de R$ 2,8 bilhões (US$ 15,6 bilhões) para a empresa e concordou em receber US$ 950 milhões (R$ 5,3 bilhões) em novas ações, além de US$ 850 milhões (R$ 4,75 bilhões) em dívidas reestruturadas.
Constantino deixa vice-presidência do conselho
Junto com o fim do processo de recuperação judicial, a Gol anunciou a renúncia de Ricardo Constantino como vice-presidente do conselho de administração. No lugar dele, entra Antonio Kandir.
Outra mudança é a ida de Manuel Irarrázaval, CFO do Grupo Abra, para uma das vagas do conselho de administração da Gol.
Além disso, Paul Stewart Aronzon, por sua vez, renunciou ao cargo de membro independente do conselho.
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