Exclusivo: Proposta de reestruturação na Oncoclínicas (ONCO3) pela gestora Starboard pode nem chegar ao conselho
Fonte afirmou ao Seu Dinheiro que proposta desconsidera movimentos recentes de reestruturação e tenta desvalorizar a empresa
Pelo visto, o alto escalão da Oncoclínicas (ONCO3) não curtiu a proposta feita pela gestora Starboard Asset para uma reestruturação financeira da rede de tratamentos oncológicos. Na realidade, a negociação pode nem chegar ao crivo do conselho de administração da companhia.
“Essa proposta da Starboard não vai nem ser analisada pelo conselho, porque ela não é interessante”, afirmou uma fonte próxima à empresa ao Seu Dinheiro.
A oferta da gestora prevê, em linhas gerais, a conversão de dívidas de credores em ações, um aumento de capital de pelo menos R$ 800 milhões e mudanças significativas na governança corporativa da Oncoclínicas.
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Vale lembrar que se trata de uma proposta não vinculante e os termos ainda precisariam passar por negociações com a administração da Oncoclínicas.
Se levada adiante, a operação poderia dar algum fôlego para a empresa, que enfrenta há trimestres forte pressão financeira, com queima de caixa, prejuízo recorrente e alavancagem elevada.
Porém, segundo outra fonte, a proposta da Starboard teria descrito a Oncoclínicas como se estivesse em situação de crise total, ignorando movimentos recentes de reestruturação, como as vendas de hospitais anunciadas nas últimas semanas. “Isso é puramente discurso para desvalorizar a empresa”, disse.
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Embora tenha anunciado movimentações recentes, a Oncoclínicas ainda tem desafios relevantes a resolver no front financeiro. A empresa encerrou o segundo trimestre de 2025 com um prejuízo líquido de R$ 142,3 milhões, revertendo o lucro do mesmo período do ano passado e intensificando as perdas vistas no trimestre anterior.
Como nos trimestres anteriores, a companhia atribuiu o desempenho à menor alavancagem operacional, combinada a despesas operacionais mais elevadas no período. Até então, a Oncoclínicas vinha descrevendo esse aumento como “pontual”, mas a repetição do fenômeno nos meses seguintes sugere outra coisa.
Além disso, a queima de caixa continua acelerada na Oncoclínicas. Entre abril e junho, o fluxo de caixa operacional foi negativo em R$ 569,5 milhões. Já a alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado, subiu para 4,4 vezes no trimestre, contra um patamar de 2,5 vezes um ano antes.
Se não junto à Starboard, como será o futuro da Oncoclínicas (ONCO3)?
Mas se a Starboard não entrar no jogo, o que será do futuro da Oncoclínicas (ONCO3)?
A sinalização até o momento é que a companhia siga pelo caminho de um aumento de capital privado, porém, possivelmente com recursos dos próprios acionistas.
Segundo fato relevante enviado à CVM nesta semana, a potencial injeção de dinheiro poderá ser estruturada por meio da integralização das novas ações em moeda corrente ou pela contribuição de créditos contra a empresa, incluindo debêntures, notas comerciais e outras dívidas bancárias.
Além disso, a Oncoclínicas estuda distribuir bônus de subscrição como vantagem adicional para acionistas que participarem do potencial aumento de capital privado, oferecendo um incentivo extra para reforçar a liquidez.
Procurada pela reportagem, a Oncoclínicas não havia retornado o contato até o momento de publicação desta matéria.
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