Debêntures da Vale (VALE3) serão usadas para financiar projetos ferroviários; veja detalhes
Investimentos nos ativos será exclusivo para investidores profissionais

A Vale (VALE3) anunciou nesta sexta-feira (23) que a emissão de R$ 6 milhões em debêntures simples será usada para financiar projetos no setor de transporte ferroviário.
Segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os investimentos prioritários serão:
- Projeto executivo e obra de implantação de parte da Ferrovia de Integração Centro Oeste (FICO), compreendendo infraestrutura e superestrutura;
- Renovação de frota da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM);
- A aquisição de novas locomotivas para a Estrada de Ferro Carajás (EFC).
O investimento ficará restrito a investidores profissionais, ou seja, aqueles que possuem mais de R$ 10 milhões investidos ou certificações técnicas de mercado financeiro.
Os papéis serão classificados como debêntures incentivadas, ficando isentos de imposto de renda para a pessoa física.
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Qual será a remuneração das debêntures da Vale
A remuneração dos papéis será atrelada à inflação, mas com um diferencial curioso: as séries de prazos mais longos renderão menos que os títulos públicos de igual vencimento.
Lembre-se de que os títulos públicos são considerados os ativos de menor risco da economia, pois têm garantia do governo. Assim, qualquer ativo emitido por empresas privadas costuma, de saída, pagar mais, pois tem mais riscos.
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A primeira e segunda série — de sete e dez anos, respectivamente — terão rendimento igual ao do Tesouro IPCA+ com juros semestrais de igual prazo, menos 0,5% ao ano. Já a terceira série — com prazo de 12 anos — segue a mesma lógica, mas com um desconto um pouco menor: -0,47%.
Com a isenção de IR, no entanto, o rendimento líquido deverá ser superior ao dos títulos públicos, cuja rentabilidade é tributada.
A grande demanda por debêntures incentivadas por parte dos investidores, a Selic elevada e a sede por emissores que sejam bons pagadores fazem com que empresas como a Vale consigam emitir títulos a taxas baixíssimas, com spreads (diferenças) espremidos e até negativos em relação aos papéis do governo.
Os pagamentos dos juros serão feitos a cada seis meses, e o valor principal só será devolvido ao investidor no vencimento de cada série.
Ainda haverá a possibilidade de a companhia recomprar ou amortizar os títulos antes do prazo, desde que respeitados alguns critérios regulatórios.
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