Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse na quinta-feira (26) que a autarquia precisa de informações adicionais para avaliar a operação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).
"A gente tem recebido informações, mas a área responsável continua demandando mais informações para fazer a análise", disse Galípolo, em entrevista coletiva para comentar o Relatório de Política Monetária (RPM) do segundo trimestre.
- LEIA MAIS: Hora de ajustar a rota – evento “Onde investir no 2º semestre” vai reunir gigantes do mercado financeiro para revelar oportunidades de investimento
No último dia 17, a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a compra do Master pelo BRB, sem restrições ou remédios. A operação agora depende do aval do Banco Central.
A aquisição aprovada prevê a compra de 58% do Master pelo BRB: 49% das ações ordinárias (com direito a voto) e 100% das preferenciais, atualmente detidas pela Master Holding Financeira e DV Holding Financeira.
Embora aprovada, a compra ainda pode subir para o Tribunal do órgão por indicação de algum conselheiro ou recurso de concorrentes. Se não houver manifestação em 15 dias desde a data da aprovação, a operação será considerada aprovada em definitivo na esfera concorrencial.
Em audiência pública da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal, em abril, Galípolo explicou que a análise da autarquia sobre fusões e aquisições entre instituições envolve a avaliação da viabilidade econômica, não questões de conveniência sobre compra ou venda.
Leia Também
Compra do Banco Master pelo BRB: o que está em jogo?
O BRB anunciou a compra de 58,04% do capital social do Banco Master por cerca de R$ 2 bilhões no fim de março. A aquisição também inclui dois outros ativos do grupo: o will bank e o Credcesta.
A proposta do Banco de Brasília também inclui Daniel Vorcaro, atual presidente do Master, como conselheiro do BRB.
Contudo, a movimentação despertou preocupações no mercado, devido ao rápido crescimento do Banco Master nos últimos anos. A expansão foi impulsionada por ativos de risco, incluindo a captação via CBDs que ofereciam taxas de juros muito acima da média.
Enquanto muitos bancos médios focam suas carteiras em empréstimos ao varejo e atacado, cerca de 34% da carteira do Banco Master está investida em títulos e créditos a receber, o que levanta questionamentos sobre o risco envolvido e a falta de liquidez para pagamentos.
- LEIA TAMBÉM: Onde investir no 2º semestre de 2025? Evento gratuito do Seu Dinheiro reúne as melhores recomendações de ações, FIIs, BDRs, criptomoedas e renda fixa
Próximos passos da compra
O BRB entregou o documento final com a proposta de compra ao BC neste mês. A autarquia tem 360 dias para analisar e decidir se libera ou não o negócio.
Desde o anúncio da compra, o BRB precisou revisar a oferta várias vezes, ajustando os termos da operação para reduzir os riscos e garantir que a aquisição coubesse no orçamento do banco estatal.
Na proposta final, o BRB decidiu excluir R$ 33 bilhões em ativos de menor liquidez e precificação complexa, uma estratégia para reduzir os riscos e tornar a operação mais viável.
Essa decisão teria sido tomada após uma auditoria interna no balanço do Banco Master, que era uma das condições do Banco Central para continuar a análise do processo.
*Com informações de Estadão Conteúdo e Folha de S.Paulo.
Hermanos no contra-ataque: Mercado Livre (MELI34) reage à ofensiva de Amazon e Shopee no Brasil, aponta Itaú
O cenário do e-commerce brasileiro parece uma disputa de mundial, com “seleções” da Argentina, EUA e Cingapura lutando pela “taça” — e todas de olho na entrada da China na competição
Ações da Casas Bahia (BHIA3) voltam a cair hoje após Mapa Capital assinar acordo com bancos para assumir dívida de R$ 1,6 bilhão da varejista
Em meio ao processo de conversão de títulos de dívidas, os papéis da varejista vêm apanhando na bolsa brasileira
Prio (PRIO3) é eleita a favorita do setor pelo Itaú BBA mesmo com queda no preço do petróleo; entenda as razões para a escolha
O banco reafirmou a recomendação de compra para as ações PRIO3 e estabeleceu um novo preço-alvo para o papel na esteira da aquisição da totalidade do campo de Peregrino
Subsidiária da Raízen (RAIZ4) emite US$ 750 milhões em dívida no exterior como parte de estratégia para aliviar Cosan (CSAN3)
A Raízen Fuels Finance, fará a oferta de US$ 750 milhões em notes com vencimento em 2032 e cupom de 6,25%.
Cogna (COGN3) capta US$ 100 milhões com Banco Mundial em busca de transformação digital
Os recursos irão financiar a transformação digital das atividades de graduação e da pós-graduação de uma vertical da companhia
Serena (SRNA3): decisão da AGE abre outro capítulo no fechamento de capital da empresa
A saída da elétrica da bolsa tem sido marcada por turbulências desde a proposta da Actis e do GIC, que ofereceram R$ 11,74 por ação da companhia
Por que as ações da Localiza e Movida despencaram na B3 — spoiler: tem a ver com o governo
Medida do governo pode impactar negativamente as locadoras de veículos, especialmente no valor dos seminovos
Crédito consignado privado ganha espaço no mercado sob liderança do Banco do Brasil (BBAS3), diz BofA
O banco americano considera que, além dos bons resultados ainda iniciais, a modalidade é uma tendência em ascensão
Mais etanol na gasolina: 4 empresas saem na frente, mas só uma é a grande vencedora, segundo o Santander
O cenário é visto como misto para as distribuidoras, mas as produtoras de biocombustíveis podem tirar algum proveito dessa nova regra
JBS (JBSS32) vai investir pesado em expansão e quer se tornar “ação de dividendos”. Para BTG, essa é “oportunidade única”
Empresa mostrou os planos para o futuro no JBS Day na última quarta-feira (25), e BTG gostou do que viu
Bradesco (BBDC4) confirma aposentadoria antecipada de vice-presidente; banco reestrutura parte da diretoria
Moacir Nachbar Junior atuava na empresa há 45 anos e estava à frente da área de gestão de risco desde 2022
Santander está otimista sobre a Direcional (DIRR3): dividendos robustos e valorização de capital estão no caminho da companhia
Otimização operacional e Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida estão no cerne da tese de investimento do banco
Uma gigante do petróleo vem aí: Shell está em negociações para comprar a rival BP em negócio que pode redefinir o setor
Em ritmo lento, as discussões ainda não têm os termos definidos e estão longe de serem concluídas, segundo apurou o The Wall Street Journal.
RD Saúde (RADL3): por que a ação está subindo mais de 3% e liderando os ganhos do Ibovespa? É hora de comprar?
O BB Investimentos revisou as estimativas para a rede de farmácias, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (25)
BTG inicia cobertura de Pague Menos (PGMN3), vista pelo bancão como ‘aposta promissora’ até 2026
A tese do banco é que a rede de farmácias tem uma avaliação atrativa e deve se consolidar ainda mais no setor
Não é hora de comprar Minerva (BEEF3)? Essa corretora discorda e elege ação como nova favorita no setor agro; entenda o que faz o papel se destacar
Apesar da alavancagem financeira, o frigorífico ganha destaque após aumento de capital bilionário
Ibama concede licença prévia para primeiro projeto de energia eólica offshore no Brasil
Com capacidade instalada de até 24,5 megawatts (MW), usina deve ser implementada no litoral do Rio Grande do Norte
Serena (SRNA3) vai ou não vai sair da B3? Em votação à distância para OPA, acionistas ficam em cima do muro e maioria se abstém
A oferta pública de aquisição feita pelas gestoras Actis e GIC ainda terá que ser aprovada pela assembleia geral extraordinária
BTG decide retomar cobertura das ações de Méliuz (CASH3); veja qual a recomendação do banco para o papel
Estratégia da plataforma de cashback de criar uma reserva de bitcoins tem despertado a atenção dos investidores — e também dos analistas
Anac cassa direito de voar da Passaredo e aplica multa à principal empresa do grupo Voepass
Interrupção definitiva dos voos da companhia ocorre após detecção de falhas graves e persistentes em sistema de manutenção