Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado
A saída de dois nomes dos órgãos de governança da Tupy (TUPY3) abriu caminho para uma reconfiguração mais ampla do conselho da companhia.
Em fato relevante divulgado neste domingo (21), a fabricante de autopeças comunicou a renúncia de um membro do Conselho de Administração e de um integrante do Conselho Fiscal, além do pedido formal de convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), movimento que pode levar à eleição de todo o colegiado de administração
Segundo o comunicado, o conselheiro Marcio Bernardo Spata apresentou carta de renúncia ao cargo no Conselho de Administração. A saída, no entanto, não é imediata: ela passa a valer em até 60 dias ou com a posse de um substituto, o que ocorrer primeiro.
Já no Conselho Fiscal, Marcos Alberto Pereira Motta deixou o posto de membro titular com efeitos imediatos, cargo para o qual havia sido eleito na assembleia realizada em abril deste ano.
Dança das cadeiras na Tupy
As renúncias vieram acompanhadas de um movimento relevante do acionista BNDESPar, que solicitou a convocação de uma AGE para eleger José Mucio Monteiro Filho para o Conselho de Administração e Tiago Cesar dos Santos para o Conselho Fiscal.
O Conselho de Administração da Tupy deve se reunir nos próximos dias para deliberar tanto sobre as indicações quanto sobre o próprio pedido de convocação da assembleia.
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Como o atual Conselho de Administração foi eleito em abril de 2025 pelo regime de voto múltiplo, a realização da AGE implica, necessariamente, na eleição de todo o conselho — e não apenas o preenchimento das cadeiras vagas.
Na prática, isso abre espaço para uma reorganização completa da composição do órgão máximo de governança da companhia.
O pedido de assembleia parte da BNDESPar, braço de participações do BNDES. O banco de fomento é um dos acionistas relevantes da Tupy e, por meio da BNDESPar, exerce influência direta na governança da companhia, inclusive com indicações para o Conselho de Administração e para o Conselho Fiscal.
O episódio ocorre em um momento em que a Tupy vem sendo observada de perto pelo mercado, tanto por sua estratégia industrial quanto por ajustes internos de governança. A eventual eleição de um novo conselho, caso a assembleia seja confirmada, pode redefinir o equilíbrio de forças entre os acionistas e influenciar os rumos estratégicos da companhia listada.
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