Cogna (COGN3) capta US$ 100 milhões com Banco Mundial em busca de transformação digital
Os recursos irão financiar a transformação digital das atividades de graduação e da pós-graduação de uma vertical da companhia
Em meio às mudanças nas regras do ensino à distância, a Cogna (COGN3) está em busca de meios para garantir uma nota dez nos mercados financeiros e conseguiu levantar US$ 100 milhões para investir na transformação digital dos negócios.
Segundo documento divulgado, a companhia firmou um contrato de empréstimo com a International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial.
O pagamento será realizado em seis anos e conta com taxas de juros “em condições de mercado”, que será liquidado em reais.
A Cogna afirmou em documento que o montante irá financiar a transformação digital das atividades de graduação e da pós-graduação da Kroton, vertical de ensino superior da empresa, nos próximos três anos.
Segundo a companhia, os recursos permitirão modernizar a arquitetura tecnológica, aperfeiçoar as plataformas de ensino da graduação e ampliar o acesso a modelos híbridos e digitais.
“Tudo isso para proporcionar uma experiência mais fluida e alinhada às necessidades de nossos mais de 1,2 milhão de estudantes no ensino superior”, disse o sócio e CFO da Cogna, Frederico Villa.
Leia Também
“O investimento nas plataformas também visa melhorar o engajamento dos estudantes de graduação, reduzir os índices de evasão e aprimorar a qualidade geral do ensino superior, com uma experiência mais fluida, interativa e conectada”, afirmou.
- VEJA TAMBÉM: Quer ter acesso em primeira mão às informações mais quentes do mercado? Entre para o clube de investidores do Seu Dinheiro sem mexer no seu bolso
Um aluno nota dez? A Cogna na bolsa
Apesar de apresentar queda de mais de 3% na bolsa brasileira neste mês, a Cogna é uma das companhias com maior crescimento das ações no ano, com alta acima de 160%.
Os papéis da companhia são impulsionados pelos resultados financeiros da empresa, que apresentaram melhora e inclusive superaram as expectativas.
No primeiro trimestre de 2025, a empresa apurou lucro líquido de R$ 95,1 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 8,5 milhões um ano antes.
Em termos ajustados, o lucro somou R$ 154,4 milhões, um salto de 205,7% na comparação ano a ano, acima da média das estimativas compiladas pela LSEG, de lucro de R$ 108 milhões.
O resultado operacional medido pelo Ebitda recorrente cresceu 12,2%, para R$ 556 milhões, com a margem nessa métrica passando de 32,2 para 34,2% ano a ano.
Já a receita líquida somou R$ 1,6 bilhão, alta de 5,8% ano a ano, puxada pela divisão de educação superior Kroton, em meio a dados positivos sobre o nível de desemprego e a renda das famílias.
- LEIA MAIS: Hora de ajustar a rota – evento “Onde investir no 2º semestre” vai reunir gigantes do mercado financeiro para revelar oportunidades de investimento
Impactos do marco regulatório
Apesar de ter passado pela temporada de balanços chamando a atenção dos investidores, a companhia vai enfrentar obstáculos para manter os bons resultados.
Isso porque terá que enfrentar os impactos do novo marco regulatório para os cursos de ensino superior nas modalidades presencial, semipresencial (hibrido) e a distância (EAD) anunciados em maio pelo Ministério da Educação (MEC).
Roberto Valério, CEO da Cogna, chegou a elogiar a regulamentação, mas também ressaltou que as novas regras irão “custar dinheiro”. Porém, o executivo já tem planos para proteger os negócios.
Desde o anúncio das mudanças, Valério indicou que buscaria formas tecnológicas de absorver os ônus e não repassar isso para o aluno.
*Com informações do Money Times e Estadão Conteúdo.
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte
Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
Black Friday 99Pay e PicPay: R$ 70 milhões em recompensas, até 250% do CDI e descontos de até 60%; veja quem entrega mais vantagens ao consumidor
Apps oferecem recompensas, viagens com cashback, cupons de até R$ 8 mil e descontos de 60% na temporada de descontos
Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%
O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00
Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais
Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde
Raízen (RAIZ4): membros do conselho renunciam no meio do mandato; vagas serão ocupadas por indicados de Shell e Cosan
Um dos membros já havia deixado cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cosan
A hora da Localiza (RENT3) chegou? O que levou mais esse banco a retomar o otimismo com as ações
Depois de o Itaú BBA ter melhorado projeções para a locadora de veículos, agora é a vez de o BTG Pactual reavaliar o desempenho da companhia
Executivos da empresa que Master usou para captar R$ 12,2 bilhões do BRB também foram sócios em fintech suspensa do Pix após ataque hacker, diz PF
Nenhum dos dois executivos da Tirreno, empresa de fachada usada pelo Master, estavam na Nuoro quanto esta foi suspeita de receber dinheiro desviado de golpe bilionário do Pix
Americanas (AMER3) aceita nova proposta da BandUP! para a venda da Uni.Co, dona da Imaginarium e Pucket; entenda o que falta para a operação sair do papel
A nova oferta conta com os mesmos termos e condições da proposta inicial, porém foi incluído uma provisão para refletir novas condições do edital de processo competitivo
Vale tudo pelos dividendos da Petrobras (PETR4)? O que esperar do plano estratégico em ano de eleição e petróleo em queda
A estatal está programada para apresentar nesta quinta-feira (27) o novo plano de negócios para os próximos cinco anos; o Seu Dinheiro foi atrás de pistas para contar para você o que deve ser divulgado ao mercado
Lula mira expansão da Petrobras (PETR4) e sugere perfuração de gás em Moçambique
O presidente afirmou que o país africano tem muito gás natural, mas não tem expertise para a extração — algo que a Petrobras pode oferecer
Mais um adeus à B3: Controladora da Neoenergia (NEOE3) lança OPA para comprar ações e retirar empresa da bolsa
A espanhola Iberdrola Energia ofereceu um prêmio de 8% para o preço dos papéis da Neoenergia; confira o que acontece agora
Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM
A Light — em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado.
Hapvida (HAPV3) revive pesadelo do passado… só que pior: além do balanço, o que realmente está por trás da queda de 42% em um dia?
Não é a primeira vez que as ações da Hapvida são dilaceradas na bolsa logo após um balanço. Mas agora o penhasco foi maior — e tem muito mais nisso do que “só” os números do terceiro trimestre
Sem esclarecer irregularidades, Banco Master diz não ser responsável por R$ 12,2 bilhões repassados ao BRB
Segundo o Master, a empresa que deu origem ao crédito foi a responsável pela operação e pelo fornecimento da documentação com irregularidades
Após privatização e forte alta, Axia Energia (AXIA3), Ex-Eletrobras, ainda tem espaço para avançar, diz Safra
O banco Safra reforçou a recomendação outperform (equivalente a compra) para a Axia Energia após atualizar seus modelos com os resultados recentes, a nova política de dividendos e premissas revisadas para preços de energia. O banco fixou preço-alvo de R$ 71,40 para AXIA3 e R$ 77,60 para AXIA6, o que indica retorno potencial de 17% […]