Bradesco BBI vê forte potencial de valorização em Eletrobras (ELET6) e eleva preço-alvo; ações operam em alta
Alta nos preços de energia e expectativa de dividendos adicionais impulsionam otimismo dos analistas
O Bradesco BBI demonstrou confiança no setor de utilities nesta segunda-feira (29). O banco reafirmou sua recomendação de compra (outperform) e elevou o preço-alvo da Eletrobras (ELET6) para R$ 83 ao fim de 2026, o que implica em um potencial de alta de 56%.
Segundo os analistas, a revisão reflete uma visão mais construtiva sobre os preços de energia no longo prazo, com estimativa ajustada para R$ 210/MWh (megawatt-hora) até 2030, ante R$ 180/MWh anteriormente, o que adiciona R$ 13 por ação ao valuation.
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Na avaliação do BBI, a tese se apoia na exposição da companhia à geração hidrelétrica e à energia não contratada, que se beneficiam da maior volatilidade e tendência de alta nos preços spot (à vista).
“Vemos a Eletrobras bem posicionada para capturar o ciclo estrutural de valorização da energia elétrica, com ativos de geração que se tornam cada vez mais estratégicos em um cenário de oferta restrita e demanda crescente”, dizem os analistas.
No pregão desta segunda-feira (29), a elétrica performou entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV): as ações ELET6 subiram 4,30%, a R$ 55,56, enquanto ELET3 avançaram 3,93%, a R$ 52,80.
Bons dividendos no radar
O Bradesco BBI enxerga a Eletrobras distribuindo dividendos consistentes, com estimativas entre R$ 8 bilhões a R$ 9 bilhões por ano (yield de 7% a 8%). E há, ainda, um potencial adicional via venda de ativos não core, como a participação remanescente na ISA Energia (22%) ou na Eletronuclear (68%).
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Os analistas têm em vista que a liquidação da disputa judicial com a Sefaz (Secretaria da Fazenda) pode destravar valor relevante na ISA Energia, enquanto o avanço do projeto Angra 3 pode tornar a venda da Eletronuclear mais viável.
“A ação negocia com desconto relevante frente ao valor patrimonial ajustado, e o cenário de alta nos preços de energia reforça a atratividade da tese no médio e longo prazo”, diz o BBI.
*Com informações do Money Times
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