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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

BALANÇO

Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31% 

O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques

Camille Lima
Camille Lima
13 de novembro de 2025
18:13 - atualizado às 19:04
Fachada do prédio do Nubank
Imagem: Divulgação

Por mais uma vez, o Nubank (ROXO34) demonstrou que é capaz de entregar níveis superiores de rentabilidade e cumprir com as expectativas em termos de lucro.

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O banco digital do cartão roxo encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões, descontados os efeitos de variação cambial. Trata-se de um aumento de 39% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 18% frente ao último trimestre.

Em termos ajustados, o lucro chegou a US$ 829 milhões, alta anual de 38%.

O montante veio em linha com as expectativas do mercado. Segundo o consenso Bloomberg, a média das estimativas indicava um lucro de US$ 727 milhões no período.

Segundo o Nubank, o resultado do terceiro trimestre destaca "a força e escalabilidade do nosso modelo e a nossa capacidade de conciliar crescimento com lucratividade".

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Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Nubank atingiu a marca de 31% no terceiro trimestre, um avanço de 3 pontos percentuais (p.p) frente ao trimestre anterior e de 1% na comparação com o mesmo intervalo de 2024. 

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A rentabilidade entregue pela empresa superou as expectativas dos analistas, que previam um ROE de 28,2% — e ainda superou, em muito, os níveis de bancos tradicionais como o Itaú Unibanco (ITUB4), que entregou um patamar de 23,3%.

“No terceiro trimestre de 2025, mantivemos nossa forte trajetória de crescimento", disse David Vélez, fundador e CEO do Nubank, em nota. "À medida que continuamos expandindo em diferentes mercados, também estamos construindo a próxima geração da nossa plataforma, redefinindo como operamos e como os clientes experienciam os serviços financeiros."

Após a divulgação do balanço, as ações do Nubank reagiram positivamente depois do fechamento dos mercados em Wall Street. Os papéis avançavam cerca de 1,03% no after market, cotados a US$ 15,75.

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Outros destaques do balanço do Nubank no 3T25

O Nubank registrou uma receita líquida recorde de US$ 4,17 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 39% frente ao mesmo intervalo de 2024, também desconsiderando o câmbio.

Por sua vez, a receita média mensal por cliente ativo (ARPAC, na sigla em inglês) teve expansão de 20%, encerrando o trimestre a US$ 13,40, a primeira vez na história em que o indicador supera o nível dos US$ 13. 

Enquanto isso, o custo médio de servir mensal por cliente ativo cresceu 12,5%, para US$ 0,90.

A base total de clientes do Nubank teve uma adição de 4,3 milhões de clientes no terceiro trimestre de 2025 (3T25), um aumento de 16% ano contra ano, alcançando 127 milhões de clientes globalmente.

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Com isso, o Nu terminou o trimestre com 105,9 milhões de clientes ativos, com uma taxa de atividade mensal de 83%.

"Essa expansão reforça a posição do Nu como a plataforma de serviços financeiros digitais líder na América Latina e uma das principais fintechs a nível global", escreveu o banco.

No Brasil, a base de clientes chegou a 110,1 milhões até 30 de setembro de 2025, o que representa mais de 60% da população adulta do país, com atividade média mensal superior a 85%. Com isso, o Nubank assume como a terceira maior instituição financeira em número de clientes do país.

Já no mercado estrangeiro, a base alcançou a marca de 13,1 milhões de clientes no México, cerca de 14% da população adulta, e de 3,8 milhões de clientes na Colômbia, equivalente a 10% da população adulta.

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Carteira de crédito e inadimplência

O portfólio de crédito total do Nubank cresceu 42% em relação a igual intervalo de 2024 e 47% no comparativo com o trimestre imediatamente anterior, para US$ 30,4 bilhões. 

Os saldos dos cartões de crédito aceleraram durante o trimestre, com empréstimos com garantia avançando 133% no período e os não colateralizados com expansão de 63%, o que destaca a "diversificação e a maturidade do portfólio", segundo o banco.

A receita financeira líquida de juros (NII, na sigla em inglês) chegou a US$ 2,3 bilhões no fim do trimestre, um aumento de 6% em relação ao trimestre anterior e de 32% frente aos últimos 12 meses.

Já a margem financeira líquida (NIM, também na sigla em inglês) chegou a 17,3%, o que corresponde a uma queda de 1,1 ponto percentual na comparação anual e de 0,4 p.p na base trimestral. 

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Quando ajustado ao risco, o indicador passa para 9,9%, 0,7 p.p acima do trimestre anterior, mas 0,2 p.p. abaixo do mesmo período do ano passado.

Do lado da inadimplência, o índice de devedores acima de 90 dias teve alta de 0,2 ponto porcentual na comparação trimestral, mas redução de 0,4 p.p frente ao mesmo trimestre de 2024, para 6,8% no Brasil. Segundo o Nubank, o aumento sequencial está "em linha com a sazonalidade esperada e dinâmica estrutural do portfólio".

Desse modo, as despesas com provisão para perdas de crédito encolheram 7% na comparação com o trimestre passado, para US$ 977,5 milhões em perdas previstas no crédito ao fim do terceiro trimestre.

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