É recorde atrás de recorde: BTG Pactual (BPAC11) supera expectativa com rentabilidade de 28% e lucro de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre
O BTG Pactual (BPAC11) parece determinado a mostrar ao mercado que entregar recorde atrás de recorde é o "novo normal" do banco de André Esteves. A instituição divulgou mais um balanço forte nesta manhã (11), com um lucro líquido ajustado de R$ 4,54 bilhões no terceiro trimestre de 2025.
A cifra corresponde a um aumento de 41,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 8,5% contra o trimestre passado.
O montante também superou muito as expectativas dos analistas. O mercado previa uma média de R$ 3,96 bilhões, de acordo com estimativas do consenso Bloomberg.
- SAIBA MAIS: Investir com inteligência começa com boa informação: Veja as recomendações do BTG Pactual liberadas gratuitamente pelo Seu Dinheiro
Segundo o BTG, o resultado foi impulsionado pelo crescimento da receita e pela gestão disciplinada de custos, que resultou no menor índice de eficiência da história do banco, de 34,1%.
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) chegou ao patamar recorde de 28,1% no trimestre. A cifra veio bem acima do previsto pelo mercado, de 24,4%, segundo a média das estimativas compiladas pelo Seu Dinheiro.
Com o resultado, o BTG conseguiu superar com larga vantagem os níveis de rentabilidade dos principais bancos privados, incluindo o Itaú Unibanco (ITUB4).
Leia Também
Na visão de Roberto Sallouti, CEO do BTG, o lucro recorde e o retorno elevado refletem os investimentos estratégicos realizados pelo banco ao longo da última década, que "ampliaram nossa presença em novos segmentos e produtos, consolidando o BTG Pactual como um banco completo".
"O desempenho consistente em todas as linhas de negócio resulta do nosso compromisso com a excelência na experiência dos clientes e com a disciplina na gestão de custos, riscos e execução da estratégia. Seguimos investindo em inovação e em novos produtos e serviços para sustentar um crescimento saudável e de longo prazo", disse Sallouti.
A carteira de crédito do BTG Pactual (BPAC11)
A receita total do BTG Pactual no terceiro trimestre chegou a R$ 8,81 bilhões, uma alta de 36,8% em relação ao mesmo período de 2024 e de 6,3% em relação ao trimestre anterior, com forte desempenho em todas as linhas de negócios do banco.
O faturamento da área de Corporate Lending & Business Banking chegou a R$ 2,15 bilhões, alta de 26% na base anual.
A carteira de crédito total do BTG alcançou a marca de R$ 246,9 bilhões no terceiro trimestre, um crescimento de 3,8% na base trimestral e de 17,4% em doze meses. "Seguimos ampliando nossa participação em diferentes segmentos e regiões, mantendo spreads saudáveis e níveis consistentemente baixos de inadimplência", escreveu o banco.
No crédito a empresas, a carteira de Corporate Lending chegou a R$ 217,95 bilhões, alta de 17,9% no trimestre e de 4,2% no ano.
Já o portfólio de pequenas e médias empresas (PMEs) aumentou 1,1% na comparação trimestral e 13% no ano, para R$ 29 bilhões. Segundo o banco, embora tenha decidido por um crescimento mais moderado no crédito para PMEs, o BTG continuou a evoluir o portfólio de produtos e serviços para o segmento, incluindo o lançamento do BTG Pay, a nova maquininha do banco.
Enquanto isso, a Tesouraria do banco viu as receitas de Sales & Trading subirem 16% frente ao mesmo intervalo de 2024, para o novo recorde de R$ 1,94 bilhão. O BTG atribui a performance à maior atividade de clientes, impulsionada pela expansão de novas linhas de negócio e pela alocação eficiente de risco.
Já a área de Investment Banking viu as receitas avançarem 69% na comparação anual, mas encolherem 18% frente ao desempenho recorde do trimestre anterior, para R$ 643 milhões.
Apesar da queda na base sequencial, o BTG afirma que reportou um "resultado sólido, reforçando a força da franquia de mercado de capitais", com a área de crédito (DCM) entregando receitas recordes, impulsionada pelo momento do mercado de dívida, e com as divisões de fusões e aquisições (M&A) e renda variável (ECM) contribuindo positivamente.
Outros destaques do balanço do 3T25
O BTG manteve o ritmo de expansão das franquias de clientes nas plataformas de Asset & Wealth Management durante o trimestre, ajudada pela consolidação da JGP Wealth Management no período. Com isso, o total de ativos sob administração (AuM/WuM) chegou a aproximadamente R$ 2,29 trilhões.
A área de gestão de fortunas (Wealth Management & Personal Banking) também entregou mais um trimestre recorde, com uma receita de R$ 1,36 bilhão, aumento de 10,2% na comparação trimestral e de 35,7% na base anual, e um total de R$ 1,13 trilhão em ativos (WuM) no trimestre.
Por sua vez, a plataforma de gestão de recursos (Asset Management) do BTG somou R$ 747,5 milhões em faturamento no terceiro trimestre, alta de 19,8% na base trimestral e de 23,3% frente ao ano anterior.
Já o total de ativos sob gestão (AuM) chegou a R$ 1,15 trilhão no período, com novas captações concentradas em estratégias de renda fixa local e administração fiduciária.
O Seu Dinheiro pertence ao mesmo grupo empresarial do BTG.
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
