BTG Pactual (BPAC11) supera expectativas com novo lucro recorde e ROE de 27,1% no 2T25; ações saltam na B3
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre

O BTG Pactual (BPAC11) entregou mais um balanço forte no segundo trimestre de 2025, com um novo recorde de lucro líquido ajustado, que chegou a R$ 4,18 bilhões entre abril e junho.
A cifra corresponde a um aumento de 42% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 24% contra o trimestre passado.
O montante também superou as expectativas dos analistas. O mercado previa uma média de R$ 3,660 bilhões para o trimestre, de acordo com estimativas compiladas pela Bloomberg.
"Esses números refletem nossa capacidade de geração de valor de forma consistente e a solidez do nosso modelo de negócios diversificado. Seguimos investindo na expansão e sofisticação de nossas plataformas, com foco contínuo em eficiência, disciplina de capital e na oferta completa de produtos e serviços aos nossos clientes", afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, em nota.
- LEIA TAMBÉM: A temporada de balanços do 2º trimestre de 2025 já começou. Veja como receber análises sobre os resultados das empresas e recomendações sobre onde investir
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) atingiu a marca de 27,1% no trimestre. Trata-se de um avanço de 4,6 pontos percentuais (p.p) na comparação com o mesmo intervalo de 2024.
A cifra veio bem acima do previsto pelo mercado, de 23,7%, de acordo com estimativas compiladas pelo Seu Dinheiro.
Leia Também
Com o resultado, o BTG conseguiu superar os níveis de rentabilidade dos principais concorrentes privados, incluindo o Itaú Unibanco (ITUB4), que fechou o trimestre com um ROE de 23,3%.
Antes da divulgação dos resultados, o Itaú BBA já apostava que o BTG seria um "ponto fora da curva" positivo no mercado de capitais, com desempenho superior dos negócios com clientes e rentabilidade mais alta.
Esse contraste se reflete nas expectativas dos analistas para a XP, que divulgará seus números na próxima segunda-feira (18), com previsões de lucros estáveis e perdas em várias frentes de negócio.
Os papéis do BTG Pactual operam em forte alta na manhã desta terça-feira (12). Logo na abertura do pregão, as units BPAC11 saltaram 7,30%, liderando a ponta positiva do Ibovespa, a R$ 42,94.
Desde o início do ano, o banco de investimentos acumula valorização de 56% na B3.
O portfólio de crédito do BTG Pactual (BPAC11)
O BTG Pactual teve um desempenho sólido no segmento de crédito, com recordes em diversas frentes de negócios.
A carteira de crédito do banco cresceu 22,1% no ano e 3,1% no trimestre, a R$ 237,9 bilhões. Segundo o BTG, o desempenho é explicado pela diversificação de ativos, qualidade de originação e níveis adequados de provisionamento.
A receita total do banco atingiu a marca de R$ 8,3 bilhões no segundo trimestre de 2025, uma alta de 38% em relação ao mesmo período de 2024 e de 21% em relação ao trimestre anterior.
No crédito a empresas, a carteira de Corporate Lending & Business Banking teve uma receita de R$ 2,1 bilhões, alta de 9% no trimestre e de 37,3% no ano.
Já o portfólio de pequenas e médias empresas (PMEs) aumentou 22,4% no ano e manteve estabilidade no trimestre, para R$ 28,7 bilhões.
Enquanto isso, a Tesouraria do banco viu as receitas de Sales & Trading subirem 38% frente ao mesmo intervalo de 2024, para a máxima de R$ 1,91 bilhão.
Enquanto isso, a área de Investment Banking viu as receitas dobrarem de um trimestre para o outro, com um avanço de 105,6% na base trimestral e de 40,2% na relação anual, para o maior patamar da história, de R$ 782,1 milhões.
A melhora na linha do resultado foi atribuída ao forte desempenho de M&A, além da recuperação da atividade no mercado de dívidas (DCM). "Apesar de um ambiente ainda desafiador, a área de ECM [mercado de ações] continua contribuindo positivamente para os resultados", escreveu o banco.
Outros destaques do balanço do 2T25
O BTG manteve o ritmo de expansão das franquias de clientes durante o trimestre, com uma captação líquida (NNM) de R$ 59 bilhões nas plataformas de Asset & Wealth Management. Com isso, o total de ativos sob administração (AuM/WuM) chegou a R$ 2,1 trilhões no fim de junho.
A área de gestão de fortunas (Wealth Management & Personal Banking) também entregou mais um trimestre recorde, com uma receita de R$ 1,24 bilhão no 2T25 e um total de R$ 1,05 trilhão em ativos (WuM) no segundo trimestre.
Por sua vez, a plataforma de gestão de recursos (Asset Management) do BTG somou R$ 624,1 milhões em faturamento no trimestre. Já o total de ativos sob gestão (AuM) chegou a R$ 1,09 trilhão.
O Seu Dinheiro pertence ao mesmo grupo empresarial do BTG.
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores