Azul (AZUL4) avança na reestruturação e garante financiamento de US$ 1,6 bilhão nos EUA
Aprovado pela Justiça americana, crédito deve reforçar o caixa da aérea, que também selou acordo bilionário com a principal credora de aviões

A Azul (AZUL4) deu mais um passo importante na sua reestruturação financeira internacional.
Nesta quinta-feira (24), a aérea informou que obteve a aprovação final da Justiça dos EUA para o financiamento de US$ 1,6 bilhão via DIP (debtor-in-possession), um financiamento próprio do Chapter 11.
A decisão foi tomada durante uma audiência realizada em Nova York, no âmbito do processo de recuperação judicial protocolado pela empresa em maio deste ano.
Segundo a Azul, nenhuma das petições aprovadas sofreu objeção, o que reforça o alinhamento entre a companhia e seus credores.
Para o CEO da Azul, John Rodgerson, o suporte contínuo dos parceiros financeiros e a aprovação do financiamento colocam a companhia em boa posição para executar seu plano de reestruturação.
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O que é o financiamento DIP?
O financiamento DIP é uma ferramenta comum em processos de Chapter 11 nos EUA. Ele permite que as empresas levantem capital novo, com prioridade de pagamento. Dessa forma, é possível manter a operação durante o período de reestruturação financeira.
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No caso da Azul, os recursos do DIP vão reforçar o caixa e garantir que a companhia aérea siga operando normalmente. Em paralelo, a empresa deve implementar seu plano de recuperação — um ponto crucial para preservar valor e manter a confiança do mercado.
Azul fecha acordo com a AerCap
Além da liberação do financiamento, a Azul informou que protocolou formalmente o acordo com a AerCap, maior arrendadora de aviões do mundo e principal credora da companhia nesse segmento.
A estimativa é que o acordo possa gerar uma economia de mais de US$ 1 bilhão nos custos operacionais com frota.
Esse acordo será analisado na próxima audiência periódica do Chapter 11, marcada para 13 de agosto.
A Azul também conseguiu autorização para rejeitar dois contratos de arrendamento de motores inativos, sem impacto sobre a frota, as rotas ou o atendimento aos clientes pela companhia.
“Essas ações são parte do esforço para otimizar a frota, cortar custos de longo prazo e reforçar a estrutura de capital da empresa”, disse a Azul, em nota.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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