Apple e Amazon superam expectativas no primeiro trimestre, mas uma decepciona no guidance e a outra sinaliza pagamento de dividendos
As gigantes de tecnologia divulgaram seus resultados no primeiro trimestre do ano e deram previsões do que esperar daqui para a frente
A venda de iPhones disparou no começo do ano, entre janeiro e março, com os consumidores se antecipando às tarifas de Donald Trump. Boa notícia para a Apple (AAPL34), que viu sua receita crescer para o maior valor em um primeiro trimestre em mais de dois anos.
O lucro líquido da Apple foi de US$ 24,78 bilhões no trimestre encerrado em 29 de março de 2025, um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando registrou US$ 23,64 bilhões.
O lucro por ação foi de US$ 1,65, superando as estimativas de analistas da FactSet, de US$ 1,61.
- VEJA MAIS: A temporada de balanços do 1T25 começou – veja como receber análises dos resultados das empresas e recomendações de investimentos
Já a receita total da Apple foi de US$ 95,4 bilhões, enquanto a do iPhone foi de US$ 46,84 bilhões e a do iPad, de US$ 6,4 bilhões.
Para o próximo trimestre, a Apple espera que a maioria dos iPhones vendidos nos EUA venha da Índia e que outros dispositivos, incluindo iPads, Macs, Apple Watch e AirPods, venha do Vietnã, disse o diretor financeiro da Apple, Kevan Parekh, em coletiva.
A empresa foi uma das gigantes da tecnologia mais afetadas no mês passado devido à sua exposição à China, um dos principais alvos da pressão tarifária global do governo Trump.
Leia Também
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
Dividendos da Apple
O conselho de administração da Apple declarou um dividendo de US$ 0,26 por ação e disse que o valor será pago em 15 de maio de 2025 aos acionistas registrados até o fechamento do mercado em 12 de maio de 2025.
O conselho de administração também autorizou um programa adicional para recompra de ações, de até US$ 100 bilhões.
Às 18h57 (de Brasília), a ação da Apple caia 3,83% no pós-mercado de Nova York.
Amazon vê dias difíceis à frente
A Amazon (AMZN34) teve lucro líquido de US$ 17,13 bilhões no trimestre encerrado em março, um avanço de 64% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro por ação de US$ 1,59, também foi acima da previsão dos analistas consultados pela FacSet, de US$ 1,37.
A receita para o primeiro trimestre foi de US$ 155,7 bilhões, novamente acima das estimativas dos analistas, de US$ 155,2 bilhões.
- VEJA MAIS: Para estar bem-informado sobre viagens, estilo, tecnologia, esporte e bem-estar, veja como receber a newsletter de Lifestyle do Seu Dinheiro
O problema está na projeção de receita para os próximos meses.
A Amazon divulgou uma projeção para o trimestre atual entre US$ 159 bilhões e US$ 164 bilhões - aproximadamente em linha com o consenso de US$ 161,2 bilhões da FactSet.
No entanto, a empresa de Jeff Bezos projetou US$ 15,3 bilhões em lucro operacional para o segundo trimestre, abaixo dos US$ 17,6 bilhões projetados pelos analistas antes do relatório.
A projeção provavelmente será analisada de perto pelos investidores devido ao receio de que as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, elevem os preços ou levem à escassez de alguns produtos.
A receita da Amazon Web Services (AWS) também pode causar desânimo, já que foi um pouco decepcionante. As vendas da AWS chegaram a US$ 29,3 bilhões, contra a estimativa de US$ 29,4 bilhões.
Às 18h56 (de Brasília), as ações da Amazon caíam 2,27% no pós-mercado de Nova York.
*Com informações de Estadão Conteúdo.
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil