Alibaba aumenta (ainda mais) os investimentos em IA e anuncia novos data centers — com Brasil na mira; ações reagem em alta
Segundo o CEO, a empresa chinesa aumentará os gastos com infraestrutura de IA e nuvem ao longo de três anos

As ações da Alibaba dispararam nesta quarta-feira (24) depois que a empresa prometeu investir mais dinheiro em inteligência artificial (IA) — acima de sua meta original de US$ 53 bilhões, anunciada em janeiro. E quem pode se beneficiar com isso é o Brasil. Isso porque a empresa também anunciou a criação de novos data centers ao redor do mundo, incluindo por aqui.
Em nota, a Alibaba Cloud, subsidiária da gigante chinesa focada em tecnologia, anunciou que pretende lançar data centers no Brasil, na França e na Holanda, além de criar data centers adicionais no México, no Japão, na Coreia do Sul, na Malásia e em Dubai no próximo ano.
A empresa também anunciou uma parceria com a norte-americana Nvidia para desenvolver recursos físicos de IA, como síntese de dados, treinamento de modelos, simulação ambiental e testes de validação.
Com o anúncio, os papéis da gigante chinesa fecharam em alta de 9,16%, a US$ 174 na bolsa de Hong Kong, atingindo seu nível mais alto em quatro anos.
Já o ADR em Nova York tinha ganho de 8,88% no pré-mercado, por volta das 9h30 (horário de Brasília).
Vale lembrar que, no início do mês, a companhia passou por uma forte valorização dos papéis após aumentar a receita da unidade de computação em nuvem no segundo trimestre em 26%. O Seu Dinheiro contou essa história aqui.
Leia Também
- VEJA TAMBÉM: Descubra como os gigantes do mercado estão investindo: o podcast Touros e Ursos traz os bastidores toda semana; acompanhe aqui
Ainda mais investimentos na mira
Segundo o CEO Eddie Wu, a Alibaba aumentará os gastos com infraestrutura de IA e nuvem ao longo de três anos. Embora Wu não tenha fornecido uma nova cifra, ele afirmou que a indústria está se desenvolvendo mais rápido e com demanda maior que a esperada anteriormente.
“Estamos avançando vigorosamente em uma iniciativa de infraestrutura de IA de três anos e 380 bilhões [de yuans], com planos de sustentar e aumentar ainda mais nosso investimento de acordo com nossa visão estratégica em antecipação à era da superinteligência artificial”, disse Wu.
A chamada “superinteligência artificial” refere-se à IA que hipoteticamente vai superar o poder e a inteligência do cérebro humano. A tecnologia vem se tornando um foco crescente das principais empresas do setor.
- LEIA TAMBÉM: Quer saber onde investir com mais segurança? Confira as recomendações exclusivas do BTG Pactual liberadas como cortesia do Seu Dinheiro
Novos produtos da Alibaba
A gigante chinesa do e-commerce também anunciou a versão 2.5 da IA generativa visual Wan e um novo produto, o Qwen3-Max, sua mais recente adição à série de modelos de IA.
O Qwen3-Max, com mais de um trilhão de parâmetros, possui fortes capacidades de codificação e agentes, disse a empresa, e sua versão prévia ficou entre as três melhores globalmente em benchmarks de terceiros, como o ranking LMArena. A avaliação colocou o produto da Alibaba ao lado do Gemini, do Google, do Claude, da Anthropic, e do ChatGPT, da OpenAI.
A companhia chinesa também revelou que está dobrando seus esforços na construção de chips caseiros e de infraestrutura de IA, uma base crucial para treinar e implantar o modelo Qwen3-Max.
A Alibaba ainda sinalizou a sua ambição de controlar toda a rede, desde hardware até serviços em nuvem e aplicação.
*Com informações do Estadão Conteúdo e CNBC.
Petrobras (PETR4): JP Morgan eleva preço-alvo da ação e revisa projeções para a estatal, com previsão de produção forte
Banco norte-americano manteve recomendação de compra para os papéis da petroleira
Em meio a disputa acirrada, Mercado Livre (MELI34) quer que sua entrega chegue ainda mais rápido — e aposta em robôs para isso
Companhia avança na automação logística e coloca novos robôs para garantir entregas ainda mais rápidas no Brasil
MBRF (MBRF3) aprova programa de recompra de até 25 milhões de ações; veja as regras
Novo frigorífico é resultado da fusão entre Marfrig e BRF e tem 773,7 milhões de ações em circulação e apenas seis em tesouraria
BTG inicia cobertura das ações da Guararapes (GUAR3) e calcula potencial de alta de 37%; é hora de comprar?
Analistas do banco dizem que a dona da Riachuelo se destaca pela integração vertical de produção, varejo e serviços financeiros
Vibra Energia (VBBR3) obtém grau de investimento da S&P Global, e ações sobem; entenda os motivos por trás da nota
Esta é a primeira vez que a companhia recebe um rating global de ‘investment grade’, nota está um nível acima da avaliação soberana do Brasil
Azevedo e Travassos (AZEV3): acordo milionário e saída da Reag (da Operação Carbono Oculto) fazem ações saltarem
A holding fechou um financiamento de R$ 414 milhões com a Jive Investments, que obrigou a Reag Investimentos a deixar o controle da companhia
Dividendos e JCP: Cemig (CMIG4) aprova distribuição de R$ 604,7 milhões em proventos
A companhia elétrica distribuirá o montante para os acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira as datas
Banco do Brasil (BBAS3): Falta de preparo ou fatores inesperados? Diretor responde o que levou a inadimplência às alturas
Em encontro com investidores, Felipe Prince revela os desafios que impactaram o Banco do Brasil, desde a alta dos juros até o ciclo no agronegócio
WhatsApp fora do ar? Aplicativo apresenta instabilidade nesta quarta-feira (24)
Problemas atingem aplicativo e versão WhatsApp Web; falhas começaram por volta das 9h12 e geraram mais de 700 notificações no DownDetector
Lançamento do Toyota Yaris Cross é adiado de novo — agora por causa das chuvas em SP
Lançamento do Toyota Yaris Cross é novamente adiado devido aos danos causados pelas chuvas em São Paulo, afetando a produção nas fábricas da marca
Dividendos e JCP: WEG (WEGE3), Tim (TIMS3), Multiplan (MULT3) e Hypera (HYPE3) vão distribuir mais de R$ 1 bilhão em proventos; confira os detalhes
Todas as empresas pagarão proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira as datas
Todos querem ter seu próprio ‘Ozempic’ — incluindo a Pfizer; veja o que a empresa fez para se fortalecer no ramo
Farmacêutica tenta se reerguer depois de queda na venda de vacinas e fracasso no segmento de combate à obesidade
Concurso público para o Banco do Brasil: salários e benefícios podem ultrapassar R$ 7 mil
Com mais de 7,8 mil vagas abertas, estatal deve lançar edital em breve; remuneração anual pode superar R$ 120 mil
Valorização do real frente ao dólar afeta Klabin (KLBN11), mas BTG ainda vê potencial; é hora de comprar?
Apesar dos ventos contrários, companhia ainda tem pontos positivos, que sustentam a visão de longo prazo dos analistas
Ações e bonds da Ambipar (AMBP3) despencam, em meio a investigação da CVM e debandada no alto escalão
Títulos de dívida com vencimento em 2031 tombaram de US$ 83, no início do mês, para US$ 48,50 nesta terça-feira (23)
MBRF (MBRF3) deve ‘correr atrás do tempo perdido’ e seguir os passos da JBS: o que esperar da empresa que estreou hoje na B3?
União entre BRF e Marfrig consolida uma empresa com diversificação estratégica para enfrentar os ciclos do mercado. Contudo, a estreia na bolsa já mostra desafios
Certificação para o ‘carro voador’ da Embraer (EMBR3) pode sair no ano que vem, diz novo presidente da Anac
Mesmo antes do início da produção das aeronaves, a Eve já acumula quase 3 mil pedidos de potenciais clientes
WEG (WEGE3) vai desembolsar US$ 77 milhões para aprimorar fábrica de transformadores em Washington, nos EUA, mirando o mercado norte-americano
O movimento ocorre em um momento de pressão sobre as ações da WEG, queridinha dos investidores, mas que neste ano acumula queda da ordem de 30%
Mais um diretor da Ambipar (AMBP3) deixa o cargo em meio a investigação pela CVM; desta vez, saída foi do CFO, há pouco mais de um ano no posto
João Daniel Piran de Arruda passou 15 anos no Bank of America (BofA) antes de entrar na Ambipar; veja quem será o novo CFO
Embraer (EMBR3) assina com norte-americana SNC para a venda de um caça A-29 Super Tucano
Segundo o comunicado da fabricante de aeronaves brasileira, a venda antecede uma encomenda que será feita por meio do programa do governo norte-americano Foreign Military Sales (Vendas Militares Estrangeiras)