Ação da Azul (AZUL4) chega a saltar mais de 60% nesta segunda (8); o que explica a disparada?
O movimento forte das ações do setor aéreo hoje dá sequência ao fluxo de compra dos últimos dias em ativos de risco e papéis “baratos” da bolsa brasileira, segundo analista

O dia foi fora da curva para a ação da companhia aérea Azul (AZUL4) nesta segunda-feira (8), que chegou a saltar mais de 60% e enfrentou vários leilões ao longo do pregão para acalmar o mercado e tentar estabilizar a cotação. Os papéis encerraram as negociações com alta de 31,30%, a R$ 1,51.
Na mesma toada, as ações da Gol (GOLL54) chegaram a saltar mais de 40% e também entraram em leilão. No fim do dia, a alta foi de 17,16%, a R$ 7,10.
Afinal, o que explica essa disparada na bolsa?
O movimento forte das ações do setor aéreo hoje dá sequência ao fluxo de compra dos últimos dias em ativos de risco e papéis “baratos” da bolsa brasileira, na avaliação de Felipe Sant'Anna, especialista em investimentos da Axia Investing.
- LEIA TAMBÉM: Onde investir em setembro? O Seu Dinheiro reuniu os melhores ativos para ter na carteira neste mês; confira agora gratuitamente
Ele destaca, ainda, o volume de compra de ações da Azul por gigantes como JP Morgan, UBS e Goldman Sachs no topo da lista, “com até 4 milhões de papéis comprados”.
“Existe a possibilidade de estarmos diante de um short squeeze, principalmente em Azul, que pode levar o preço para cima de R$ 2 rapidamente”, afirma o analista.
Leia Também
BB Seguridade (BBSE3) ainda vale a pena? BTG Pactual dá a resposta
Short squeeze é um movimento anormal do mercado que faz com que os preços de um ativo disparem. Ao mesmo tempo, os investidores que estão posicionados com uma venda a descoberto veem seus objetivos ficarem cada vez mais distantes e são obrigados a encerrar suas posições para não ter um prejuízo ainda maior.
Isso acaba gerando um efeito em cadeia, pois outros players que estão na mesma situação, ao verem os investidores desistirem de suas posições, fazem o mesmo. Assim a pressão de compra se torna gigantesca e o preço do ativo dispara ainda mais.
Fusão à vista?
Segundo Sant’Anna, uma eventual autorização para fusão entre Azul e Gol pode ampliar ainda mais esse fluxo de compra no curto prazo.
Na semana passada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) colocou contra a parede as duas companhias aéreas, que permitem a venda de rotas compartilhadas.
As companhias aéreas terão 30 dias para notificar o Conselho sobre o acordo de codeshare (compartilhamento de voos), de acordo com a decisão do órgão.
Além disso, a Gol e a Azul ficam proibidas de expandir as rotas compartilhadas até o término da análise do contrato pelo Cade.
Caso não ocorra a notificação no prazo estabelecido, o negócio deverá ser suspenso imediatamente, respeitando as passagens já emitidas ao consumidor final.
iPhone 17: Cinco problemas que os usuários estão reclamando desde que o modelo chegou às lojas
Arranhões, quedas de conexão e bugs no Wi-Fi estão entre as principais queixas dos primeiros usuários
Iguatemi (IGTI11) tem potencial de valorização de 22%, na visão da XP; hora de ir às compras?
Corretora projeta crescimento nas vendas e nas taxas de ocupação dos shoppings da rede
Novo TikTok? Meta lança feed de vídeos por IA, mas usuários rebatem: “ninguém quer isso”
Disponível no app Meta AI e no meta.ai, recurso aposta em criação e remix — enquanto comentários negativos disparam
Embraer (EMBR3) compra combustível sustentável de aviação da Vibra (VBBR3) para acelerar pesquisa com biocombustíveis
O objetivo da fabricante brasileira é que suas aeronaves possam operar com uma provisão de 100% de combustíveis sustentáveis até 2030
O que é a microexplosão, fenômeno climático que devastou fábrica e forçou Toyota a adiar lançamento do Yaris Cross
Microexplosão em Porto Feliz destrói fábrica da Toyota e adia lançamento do Yaris Cross, afetando a produção de motores da marca
Direcional (DIRR3) ainda longe do topo: BB vê potencial para alta de mais 30% impulsionada por dividendos e Minha Casa Minha Vida
Constante no MCMV e com subsidiária Riva em ascensão, DIRR3 teve seu preço-alvo elevado pelo BB-BI para R$ 20, ante os R$ 14 anteriores
Quanto você pagaria por um botão? A Amazon precisou desembolsar US$ 2,5 bilhões por dificultar cancelamento do Prime
Amazon terá que reembolsar consumidores e facilitar o cancelamento de assinaturas de serviço Prime nos EUA
Ambipar (AMBP3) leva downgrade pesado: S&P rebaixa nota de crédito para nível de calote após pedido de proteção judicial
E não foi apenas a S&P que reagiu ao anúncio. A agência de risco Fitch também rebaixou a nota de risco da Ambipar, apesar de ter sido menos drástica
Agora vai? Braskem (BRKM5) contrata assessoria para ‘otimizar estrutura de capital’, em meio a sufoco financeiro
A gigante petroquímica tem sido estrangulada por prejuízos, alavancagem elevada e uma ininterrupta queima de caixa
Dividendos e JCP: Cury (CURY3) aprova distribuição de R$ 200 milhões em proventos
A construtora distribuirá o montante para os acionistas na forma de dividendos intermediários; confira as datas
Santander (SANB11) anuncia programa de recompra de units e ADRs; confira os detalhes
A iniciativa envolve a compra de até 37.463.477 units ou de ADRs do banco, correspondendo a aproximadamente 1% do total do capital social
Oi (OIBR3) não gera caixa suficiente e tem apenas nove meses de vida, diz observador da recuperação judicial
A avaliação foi solicitada pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro por causa do pedido de mudanças no plano de recuperação atual
Por que os investidores continuam otimistas com Itaú (ITUB4) e BTG (BPAC11) se as ações já não estão baratas? JP Morgan responde
Mesmo com sinais positivos para alguns bancos, o sentimento de cautela permanece forte entre os entrevistados pelo banco norte-americano
Vale (VALE3) vai turbinar dividendos aos acionistas? O BB Investimentos diz que sim — e vê ações brilhando ainda mais
A disciplina operacional da empresa e o cenário mais favorável para o minério de ferro vêm reforçando a atratividade da mineradora
Por que a JiveMauá topou financiar a Azevedo & Travassos (AZEV3), que “simplesmente não dá dinheiro”?
A gestora enxerga oportunidade no financiamento de duas concessões importantes para a Azevedo, a Rota Verde e a Rota Agro. Crédito faz parte de aposta em infraestrutura da JiveMauá
Minerva (BEEF3) foi barrada mais uma vez de comprar 3 plantas da Marfrig (MRFG3) no Uruguai
O negócio fazia parte do acordo firmado entre as empresas, que previa a transferência de 16 unidades de abate e processamento na América do Sul
BTG inicia a cobertura da Moura Dubeux (MDNE3) com recomendação de compra; o que o banco vê na construtora do Nordeste?
A construtora combina algumas das características mais importantes para uma construtora, segundo o banco
Azeite brasileiro quebra recorde no guia Flos Olei; veja quanto ele custa
Do reconhecimento global à prateleira do empório: o azeite Sabiá chegou ao topo do mundo com 98 de 100 pontos possíveis no Flos Olei
Ambipar (AMBP3) pavimenta caminho para recuperação judicial, com nova blindagem contra credores; ações derretem 50% na B3
Medida cautelar é só uma das dificuldades recentes que vem rondando o Grupo Ambipar; entenda as polêmicas na companhia
Assaí (ASAI3) processa Casino e pede bloqueio de todas as ações do GPA (PCAR3). O que está por trás da ação?
Rede de atacarejo busca se proteger de passivos tributários do Pão de Açúcar e evitar ser responsabilizada por dívidas bilionárias