A revanche do ChatGPT? Microsoft quer investigar DeepSeek por suposto roubo de dados da OpenAI
Após abalar o mercado no começo da semana, a inteligência artificial chinesa agora virou ‘alvo’ de processo judicial da big tech

Não se fala em outra coisa no mercado: a inteligência artificial chinesa DeepSeek surgiu “do nada” e fez as maiores empresas de tecnologia do mundo – as chamadas big techs – amargarem perdas bem significativas na segunda-feira (27).
Explicando “em um tuíte”: a IA chinesa abalou o mercado por ser mais barata – e aparentemente tão eficiente quanto – as tecnologias criadas pelas companhias norte-americanas.
Mas tem uma empresa que não vai deixar barato: a Microsoft vai investigar a DeepSeek por desconfiar que a IA chinesa tenha usado dados da OpenAI (dona do ChatGPT) para desenvolver o próprio chatbot.
As informações foram obtidas exclusivamente pela agência de notícias Bloomberg.
Vale lembrar que a empresa fundada por Bill Gates é a maior investidora da OpenAI, fundada por Sam Altman.
Segundo o relatório, pesquisadores de segurança Microsoft observaram que vários indivíduos extraíram uma grande quantidade de dados usando a interface de programação de aplicativos (API) da OpenAI.
Leia Também
Corrida Inteligente: 10 gadgets que realmente fazem a diferença em 2025
A desconfiança é que esses usuários estavam conectados à DeepSeek.
Em geral, empresas e desenvolvedores de software adquirem justamente a API quando vão comprar serviços da OpenAI. Ao pagar por uma licença, esses clientes podem integrar os modelos de inteligência artificial da dona do ChatGPT em aplicativos próprios.
A Microsoft não é a única a ter suspeitas.
David Sacks, líder de IA e criptomoedas do governo Trump, disse em entrevista na terça-feira (28) que era possível que a DeepSeek tivesse roubado propriedade intelectual dos Estados Unidos.
"Há evidências substanciais de que o que a DeepSeek fez aqui foi destilar [extrair] o conhecimento dos modelos da OpenAI", disse Sacks. No entanto, não foram apresentadas provas concretas.
Em resposta à Bloomberg, um porta-voz da criadora do ChatGPT declarou que companhias de tecnologia da China e de outros países estão constantemente tentando replicar os modelos de IA “vencedores” desenvolvidos por empresas dos Estados Unidos. O nome DeepSeek não foi especificamente citado.
"Acreditamos que, à medida que avançamos, é de extrema importância trabalharmos em estreita colaboração com o governo dos EUA para melhor proteger os modelos de adversários e concorrentes que querem tomar a tecnologia dos EUA”, disse.
* Com informações da Reuters e da Bloomberg.
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Haddad prepara investida para atrair investimentos em data centers no Brasil; confira as propostas
Parte crucial do processamento de dados, data centers são infraestruturas que concentram toda a tecnologia de computação em nuvem e o ministro da Fazenda quer colocar o Brasil no radar das empresas de tecnologias
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell